Quatro mil
pessoas em Londres e e outras cinco mil em Madri participaram n ultima sexta (28) de um
protesto contra a participação de Espanha e do Reino Unido no conflito sírio
depois dos atentados de Paris que mataram 130 pessoas e feriram 350. Os
manifestantes pediram para que os governos não se envolvam militarmente na
ofensiva contra o Estado Islâmico.
O Parlamento
do Reino Unido deve votar, na próxima semana, se o país participará da ação
promovida pela França. O tema foi proposto pelo primeiro-ministro britânico,
David Cameron. Jeremy Corbyn, líder da Coligação 'Stop The War', maior partido
da oposição, criticou o pedido. Este é um conflito que não pode e não vai ser
resolvido através de bombardeamentos", disse.
Em Madrid, os
manifestantes carregavam cartazes com dizeres como 'Não à Guerra', criticando a
possibilidade de uma ação militar na Síria. A capital espanhola também foi
cenário do lançamento de uma plataforma batizada de 'Não em Nosso Nome'. O
movimento lançado por artistas já reúne a assinatura de 34 mil cidadãos, de
Madri e Barcelona que aderiram pela internet.
O presidente
francês, François Hollande, tem mantido contatos diplomáticos para tentar
assegurar uma coligação internacional contra o grupo extremista. Do lado
espanhol não existe ainda uma resposta definitiva.
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Dag Vulpi