O ex-ministro
da Fazenda, Guido Mantega, negou hoje (27) o uso do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para fins políticos. Em depoimento à
CPI do BNDES na Câmara dos Deputados, ele declarou que todas os empréstimos
feitos pelo banco têm caráter técnico e seguem regras rígidas.
De acordo com
o ministro, a liberação de operações de crédito não são definidas com base em
critérios político-partidários.
“Não há essa
vinculação. O BNDES tem de estimular o crescimento e a produtividade. Isso com
quem quer que seja. Não há nenhum partidarismo na liberação dos recursos”,
afirmou Mantega, que presidiu o banco de 2004 a 2006.
O ex-ministro
também negou que o banco tenha concentrado empréstimos a grandes grupos
econômicos nos últimos anos. Segundo ele, as liberações são definidas com base
no interesse das empresas na capacidade de pagamento delas.
“Não vi
mudança de comportamento do BNDES em relação a isso [empréstimos a grandes
empresas]. É claro que existem companhias maiores, que recebem mais recurso
porque os projetos são maiores”, argumentou o ex-ministro.
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