O secretário
do Tesouro Nacional, Marcelo Barbosa Saintive, disse hoje – em audiência na
Comissão Mista de Orçamento, no Congresso Nacional – que o desafio do governo
em 2015 é equilibrar as contas públicas e consolidar o ajuste fiscal em um
contexto de queda de atividade econômica. O secretário foi convidado pela
comissão para prestar esclarecimentos sobre a situação fiscal do país.
Ao falar sobre
o relatório de receitas e
despesas, divulgado esta semana pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão (MPOG), que prevê, em 2015, a ampliação da queda do Produto Interno
Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – de
1,49% para 2,44%, Saintive disse que a arrecadação tributária está abaixo do
esperado em razão da existência "de um grau de incerteza elevado na
economia".
A queda das
receitas, conforme lembrou, tem implicações na receita. A previsão das despesas
obrigatórias caiu, de acordo com Saintive, de R$ 858,850 bilhões para R$
858,838 bilhões. As despesas discricionárias (quando o gestor tem flexibilidade
para definir o montante e a execução) foram mantidas em R$ 246,904 bilhões.
Lembrou que o governo fez este ano um contigenciamento de mais de R$ 80 bilhões
preservando programas sociais.
O baixo desempenho
da economia, segundo Saintive, não vai prejudicar o cumprimento da Lei de
Responsabilidade Fiscal. O secretário do Tesouro disse que, ao contrário, o
governo está firmemente interessado em prosseguir com os ajustes fiscais
necessários na economia.
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