Novo
esclarecimento que divulgamos na noite desta sexta-feira (12/12):
Com referência
às matérias publicadas na imprensa a respeito de denúncias feitas pela
empregada Venina Velosa, a Petrobras reitera que tomou todas as providências
para elucidar os fatos citados nas reportagens. Não procede a afirmação de que
não houve apuração por parte da Companhia em nenhum dos três casos citados por
ela: RNEST, Compra e Venda de BUNKER e Irregularidades da Gerência de Comunicação
do Abastecimento.
A Petrobras
instaurou comissões internas de apuração, entre as quais uma referente aos
procedimentos de contratação nas obras da RNEST, em 2014. A empregada foi
ouvida nesta comissão, momento em que teve a oportunidade mas não revelou os
fatos que está trazendo agora ao conhecimento da imprensa. A empregada guardou
estranhamente por cerca de 5 anos o material e hoje possivelmente o traz a
público pelo fato de ter sido responsabilizada pela comissão.
A empregada
foi citada no relatório desta Comissão com referência a responsabilidades por
não conformidades consideradas relevantes. O resultado foi enviado às
Autoridades Competentes (MPF, PF, CVM, CGU e CPMI) para as medidas pertinentes.
A empregada foi destituída da função de diretora presidente da empresa
Petrobras Singapore Private Limited em 19/11/2014, após o que ameaçou seus
superiores de divulgar supostas irregularidades caso não fosse mantida na
função gerencial.
A Petrobras
instaurou comissões internas em 2008 e 2009 para averiguar indícios de
irregularidades em contratos e pagamentos efetuados pela gerência de
Comunicação do Abastecimento. O ex-gerente da área foi demitido por justa causa
em 3 de abril de 2009, por desrespeito aos procedimentos de contratação da
Companhia. A demissão não foi efetivada naquela ocasião porque seu contrato de
trabalho estava suspenso, em virtude de afastamento por licença médica. A
demissão foi efetivada em 2013. O resultado das análises foi encaminhado para a
CGU e MP/RJ e há uma ação judicial em andamento visando ao ressarcimento dos
prejuízos causados à companhia pelo ex-empregado.
Após resultado
do Grupo de Trabalho constituído em 2012, a Petrobras aprimorou os
procedimentos de compra e venda de bunker, com a implementação de controles e
registros adicionais. Com base no relatório final, a Companhia adotou as
providências administrativas e negociais cabíveis. A Petrobras possui uma área
corporativa responsável pelo controle de movimentações e auditoria de perdas de
óleo combustível, que não constatou nenhuma não conformidade no período de 2012
a 2014.
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Dag Vulpi