Por Dag Vulpi
Não que eu
esteja torcendo para encontrar, porém, procuro motivos que justifiquem a
razoabilidade do pedido de Impeachment que a direita exige para o mandato da presidente
reeleita legitima e democraticamente nas urnas em outubro ultimo, mas não consigo encontra-los.
A justificativa
que a direita mais radical vem apresentando como legítima, ainda que por ela
não percebida, está embasada exclusivamente num fator que ela sempre, e a todo
custo, procurou personificar a essência do PT, ou seja, de ter como princípio o
ódio.
As primeiras
justificativas que foram apresentadas pelo radicalismo da direita quando das
primeiras manifestações, traziam estampadas em suas faixas frases com conteúdos
que nitidamente demonstravam que não aceitariam a derrota nas urnas, e que
lutariam por um mesmo que improvável 3º turno.
As
justificativas apresentadas eram tão descabidas que foram inclusive, rechaçadas
pelo maior interessado, ou seja, o candidato tucano derrotado. Insinuações
como: Fraude nas urnas, Intervenção Militar e intervenção dos EUA, foram
imediatamente desqualificadas pelo candidato derrotado através de entrevista em
rede nacional.
Porém, a sede
pelo impeachment continuou e precisava ser saciada em alguma fonte, pois dessa
sede eles não pretendiam morrer, e foi aí que, oportuna e prontamente, uma
parte da mídia apresentou uma terceira via para servir como bebedouro, via essa
que foi de imediato abraçada pelos radicais como sendo aquela sua nova palavra
de ordem, ou seja, o novo pedido de impeachment seria requerido através da “culpa
da Dilma no caso do petrolão”. Porém,
assim como se equivocaram na primeira tentativa, equivocam-se novamente, e o
motivo do novo equívoco é o fato de não aguardarem que sejam apresentadas as
provas que de fato incriminem, ou não, a presidente. Afinal, em nenhum país
minimamente civilizado e que possua uma democracia igualmente arrazoada, seria
aceito como prova para cassar um mandato presidencial, argumentos sustentados apenas
nas palavras de um bandido confesso, numa delação premiada e que ainda não
foram apurados. O mínimo que a razoabilidade exige para um caso dessa monta é a
comprovação de todas as denúncias através de uma minuciosa investigação por
parte da justiça. Qualquer coisa que fuja disso não poderá ser considerada diferente
do que uma tentativa de golpe.
Boa noite Dagmar, discordo de voce quanto aplicar a palavra "ódio", eu a trocaria por "medo", Medo do que é capaz de fazer o PT. Quanto ao mais, no tocante a terceiro turno, isso foi inventado pela mídia e tentou-se impingir ao candidato derrotado e seu partido como bandeira que não hastearam. Quanto ao empeachement, concordo em termos não ser viável pois não há culpa formada, porém há de convir que existem uma somatória infindável de situações de colocam esse governo e partido em situação nada confiante, concorda? Dia destes vi uma notícia onde uma moça, em despedida de solteira, deixou-se fotografar usando uma camiseta com os dizeres: QUEM COMEU COMEU, QUEM NÃO COMEU NÃO COMO MAIS" e isso foi parar nas redes sociais. O noivo não sabe,creio, se ela transou com outros, pmas o indício estava lá e, o casamento não se realizou. Os indícios, a somatória deles levam-nos a tecer conclusões acerca de uma pessoa ou grupo delas e como diz-se onde há fumaça, há fogo.
ResponderExcluirAdmiro o esforço do Dagmar. Mas lamento a fragilidade das esperanças. As provas etão aí, salam a vista de todos. Resta desmenti-las - quem for capaz.
ResponderExcluirMe parece que todas as tentativas da oposição para retomar o poder foram armações golpistas.
ResponderExcluirA verdade é que há não muito tempo atrás, com governo e aprovação pessoal da Presidente na faixa de 60%, 70% , não havia adversários para o PT.
Neste cenário totalmente adverso o caminho para pavimentar a tentativa da oposição retornar ao palácio do Planalto foi a anti política baseada na disseminação irracional do ódio.
O movimento começou com o infeliz mensalão, que teve o mérito de pregar no PT a nódoa da corrupção.
De lá para cá, não assistimos a apresentação de algum projeto de País alternativo, nem durante a campanha eleitoral, apenas a guerra suja de desgaste que ninguém sabe para onde nos levará.
Meu caro Eduardo Lopes boa noite. A expressão "ódio" para definir o sentimento dos petistas em relação à oposição não é de minha autoria, mas sim, uma constatação do que li durante muito tempo em artigos de blogs assinados por jornalistas de vértice direitista, e ainda mais nas redes sociais, em especial nesse grupo. Portanto, penso que troca-lo pela expressão "medo" iria em desencontro à minha proposta, mas coube muito bem no seu comentário. Quanto a você concordar em parte com o pedido de impeachment, penso que nesse caso não existe a possibilidade de meias verdades e, por mais que "fala-se" isso e/ou aquilo, ainda assim, de nada valerá toda a falácia caso não existam provas para sua comprovação. Ou seja, não existe crime maior ou meio crime, o que é preciso para legitimar a cassação da presidente é a comprovação dos fatos que a ela estão sendo imputados. A sua analogia em relação a noiva que acabou não casando por proferir uma frase infeliz, certamente não teria tido o mesmo desfecho caso o noivo tivesse outra interpretação, afinal, ela estava dando provas de que depois de casado somente ele teria o prazer, rss Abraços
ResponderExcluirLobão, nem habilidade nem razão!
ResponderExcluirEu creio Rafles Ramos Ramos que somente de uns tempos para cá é que tem havido esse discussão mais acirrada de erguer-se ao poder, não de retomar pois o mesmo já estava assentado nas maos do PT há doze anos e não havia muita discussao quanto a isso. Discordo, com todo respeito a voce, quanto a afirmativa de que a oposição dissiminou o ódio ao PT; no meu entender, com o infeliz mensalão foram surgindo outras notícias nocivas ao partido e as mesmas não pararam até hoje, ainda se vê dia sim dia não algo de ruim ligado ao PT. Agora, quanto a apresentar um projeto de país, de governo, o Aécio o tinha porém entrou a luta desconstrutiva instituida pelo PT, de pessoas e partido resutando assim, a meu ver, a própria desconstrução dele (PT) como partido que inicialmente se apresentou e agradou a população.
ResponderExcluirDesculpe-me meu caro Raul Ferreira Bártholo mas as provas "não estão ai" como o amigo afirma, o que estão aí são as acusações.
ResponderExcluirFumeiro cheio de fãs por aqui! E depois o Dagmar diz que fico reticente. Mas fazer o quê? Não consigo debater com quem não tem o mínimo de cultura política. Indivíduos preconceituosos que só entram aqui pra irritar quem tem consciência. Mas hoje resolvi expressar o meu repúdio aos coxinhas, ou aos fakes covardes.
ResponderExcluirFazia um bom tempo que o amigo Nelson Batista não nos brindava com seus comentários. Bom tê-lo de volta meu caro. Em relação ao nível de politização dos participantes penso que está dentro da média, ou um pouco acima dela. O problema da maioria não é exatamente o da politização, mas sim o da radicalização ideológica. abração
ResponderExcluirEduardo Lopes, acho muito estranho colocações como as que você faz, ao atribuir ao PT a campanha de ódio, etc, etc.
ResponderExcluirComo todos sabemos, em uma disputa polítca, quem acusa e faz ataques é a oposição. À situação cabe tentar demonstrar conquistas e realizações.
No presente caso, diante da ausência de chances de vitória da oposição, bem como da inexistência de um projeto de governo alternativo ao PT com um mínimo de possibilidade de vitória, o caminho escolhido foi a deflagração de uma verdadeira guerram contra a situação.
De resto basta analisar o que foi feito,dito e publicado para que ressalte sem maiores esforços, quem é o autor da campanha de ódio atual.
Agora, este exercício de vitimização da oposição chega a soar infantil...
Sinceramente quem fez campanha separatista nao foi a oposição,muito pelo contrario.O PT sim dizia ser candidatura de Pobres,enquanto os outros eram dos Ricos.PT dizia ser candidatura de Negros enquanto os opositores eram de Brancos.O PT dizia ser candidatura de Norte e Nordeste enquanto os opositores eram de Sul e Sudeste..Vejam quem pregou o ODIO partidario para incutir no Brasileiro em geral a sana contra um ou outro nao foi o PSDB ou qualquer outro partido opositor.MAS SE INSISTEM EM CONTINUAR NESTA TRAJETÓRIA QUEM SOU EU PARA DIZER O CONTRARIO. So vou insistir em mostrar o contrario .Claro se me permitirem....
ResponderExcluirA mídia é quem embarcou no terceiro turno e não quem inventou o terceiro turno. Quanto ao medo, o ódio também vira medo, ou vice versa.
ResponderExcluirA necessidade da cassação virá com a comprovação das acusações Sonia, nenhum presidente que foi eleito democraticamente pelo voto poderá ser cassado pelo simples fato de haver indícios de erros. Felizmente vivemos numa democracia e, em sendo comprovado tudo o que está sendo à ela imputado, pode ter certeza que não será a vontade de quem pactua com erros, se é que estes existam, pois prefiro pensar que não, e isso serve para quem apoia os dois lados ora em questão, ela será sim cassada, sofrerá o processo de Impeachment que será por esse que agora escreve, aplaudido de pé, porém, somente depois de a justiça comprovar, julgar e condenar que eu aplaudirei, antes disso prefiro não prejulgar.
ResponderExcluirA única verdade concreta confirmada até agora é que nas doações de campanha reside a origem de todos estes males, e precedendo isto, o modelo maketizado das campanhas que consomem fortunas.
ResponderExcluirEnquanto este modelo não for substituído pelo financiamento público, o caixa 2 persistirá bem como as propinas.
Reforma Política séria e para valer é o de que o Brasil precisa.