Pressionado pelo risco de desabastecimento em ano eleitoral, governador tucano Geraldo Alckmin solicita ao Planalto autorização para captar água da bacia do rio federal Paraíba do Sul para reforçar o Sistema Cantareira, que opera com o nível mais baixo de sua história; o comitê anticrise que monitora o reservatório de SP antecipou para julho, mês de Copa do Mundo, a previsão de esgotamento do chamado "volume útil" do manancial
247 – Diante da pressão do risco de desabastecimento em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu à presidente Dilma Rousseff (PT), em ida a Brasília, autorização para captar água da bacia do rio federal Paraíba do Sul. Intenção é reforçar o sistema Cantareira, que opera com o nível mais baixo de sua história.
O volume de água armazenado chegou a 14,9% nesta terça-feira 17, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A falta de chuva e o calor neste início de ano têm feito o nível do reservatório acumular recordes negativos. Desde o dia 9, o armazenamento vem caindo progressivamente, cerca de 0,1 ponto percentual por dia. A situação é a pior desde que o sistema foi criado, na década de 1970.
O comitê anticrise que monitora o Sistema Cantareira antecipou para julho, mês de Copa do Mundo, a previsão de esgotamento do chamado "volume útil" do manancial. A previsão anterior, feita há cerca de um mês, era de que a água acabaria em agosto, logo após o Mundial. A previsão pessimista mostra que a situação é ainda mais complicada no que diz respeito ao cenário político.
Se a ajuda for aceita pelo governo federal, o volume a ser retirado da bacia do Paraíba pode chegar a de 5.000 litros por segundo, ou até 20% do que é produzido pelo sistema Cantareira. Para isso, SP teria de investir até R$ 300 milhões de obras.
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Dag Vulpi