O médico
Ortelio Jaime Guerra atuava em Pariquera-Açu, no estado de São Paulo;
prefeitura confirma, mas não detalha a saída do profissional; ontem, ele
publicou na internet uma mensagem aos "amigos de Pariquera-Açu" e
disse que teve que ir embora sem falar com ninguém por questões de segurança
O médico
cubano Ortelio Jaime Guerra é mais um a deixar o Programa Mais Médicos. O
médico atuava em Pariquera-Açu, no estado de São Paulo. A prefeitura confirma,
mas não detalha a saída do médico. O Ministério da Saúde, por meio da
assessoria, diz que está levantando informações sobre o que ocorreu. Nas redes
sociais, o médico informa que está nos Estados Unidos.
Ontem (9), Guerra
publicou na internet uma mensagem aos "amigos de Pariquera-Açu". Ele
disse que teve que ir embora sem falar com ninguém por questões de segurança.
Ele agradece a bondade e o amor dos colegas e promete voltar um dia para
visitá-los. O médico diz também que está bem, que considera essa uma atitude
necessária, mas que sempre terá orgulho de Cuba, "mi terra y mis raíces
[minha terra e minhas raízes]". Guerra comentou que uma foto, postada no
dia 2 deste mês, foi tirada em uma das últimas noites em São Paulo.
Em outro caso
de cubano que abandona o programa, a médica Ramona Matos Rodriguez chegou a
Brasília no dia 1º, depois de deixar o município paraense de Pacajá, onde
prestava serviços. A cubana se disse enganada pelo governo de Cuba e alegou
receber US$ 400, valor aquém dos R$ 10 mil recebidos pelos demais participantes
do programa.
Além das
deserções, o programa apresenta problemas na hora de ofertar alojamento,
alimentação e transporte aos profissionais. Pelas regras do Mais Médicos, isso
compete aos municípios. Segundo o Ministério da Saúde, todas as prefeituras que
não estão cumprindo essas contrapartidas estão sendo notificadas. Elas têm
cinco dias para oferecer uma resposta e 15 dias para solucionar os problemas. O
município que não cumprir o prazo será descredenciado e os médicos realocados.
Segundo o
Ministério da Saúde, 37 prefeituras foram acusadas de irregularidades. Dessas,
27 regularizaram a situação. Uma, no entanto, a de Ceará-Mirim, no Rio Grande
do Norte, foi desligada do programa.
Da Agência
Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi