A Sociedade brasileira aprova e participa de manifestos legítimos e pacíficos, mas é terminantemente contrária a manifestações com viés político e com atos de vandalismo. Blog Dag Vulpi |
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- Cumprindo uma de suas atribuições à frente do executivo nacional que é a de
exigir o cumprimento da Lei para a garantia da ordem, a presidenta Dilma Rousseff
defendeu o endurecimento das penas aplicadas aos condenados por crimes
cometidos durante manifestações públicas. Como
confirmado anteriormente pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Dilma
afirmou que o governo trabalha numa proposta de legislação que coíba toda forma
de violência durante os protestos de rua.
“Defendo
toda e qualquer manifestação democrática. Democratas são aqueles que exercem
pacificamente seu direito e liberdade de exigir mudanças. São democratas
aqueles que lutam por mais qualidade de vida e defendem com paixão suas ideias,
que é a grande maioria dos manifestantes. Mas repudio o uso da violência em
manifestações e acho inadmissível atos de vandalismo, violência, pessoas que
escondem o rosto não são democratas. Os órgãos de
segurança pública devem coibir a violência, cumprindo a lei, mas é preciso
reforçar a lei e aplicar a Constituição, que garante a liberdade de
manifestação, mas ela veda, proíbe o anonimato. Então estamos trabalhando numa
legislação para coibir toda forma de violência em manifestações”, disse a
presidenta em entrevista a rádios de Alagoas, lembrando que a violência já
levou à morte de “um pai de família”, o cinegrafista da TV Bandeirantes,
Santiago Ilídio Andrade, ferido por um rojão em uma manifestação no dia 6 de
fevereiro, no Rio de Janeiro.
A presidenta
disse que a maioria dos manifestantes exerce pacificamente seus direito de
exigir e propor mudanças, mas criticou a ação de black blocs, que escondem
o rosto durante os protestos. “Eu repudio completamente o uso da violência em
manifestações e acho inadmissível num país democrático atos de vandalismo.
Pessoas que usam da violência, pessoas que escondem o rosto para se manifestar
não são democratas. Pessoas que matam, que ferem ou destroem patrimônio público
são criminosos e devem ser tratadas como tal”.
Segundo Dilma,
o governo também está buscando, em discussões com secretários de Segurança e comandantes
da Polícia Militar de todos os estados, protocolo comum de atuação das polícias
militares em manifestações. “Nossa meta é que o Brasil disponha de um
regramento unificado, que defina melhor o uso proporcional da força por meio da
polícia”.
Em relação à
segurança na Copa do Mundo, uma das preocupações para este ano, inclusive com
repercussão do evento no exterior, a presidenta disse que as polícias estaduais
e os órgãos de segurança federais estão trabalhando com reforço e em sintonia
em todas as cidades-sede da competição e, se for necessário, as forças armadas
também estarão preparadas para atuar. Dilma disse que foi investido R$ 1,9
bilhão para estruturar o sistema de segurança e controle, coibir atos de
vandalismo e garantir o bem-estar das pessoas dos estados-sede, ficando de
legado pós-Copa. “No que se refere à Copa, estaremos muito bem preparados para
garantir a segurança de todos e tenho certeza de que vamos fazer a Copa das
Copas”.
Com informações
da Agência Brasil
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