Sócio do Barcelona acusa presidente do clube de desviar € 40 milhões para uma empresa do pai de Neymar
A polêmica envolvendo a contratação de Neymar pelo Barcelona ganhou um capítulo importante nesta quarta-feira. O juiz Pablo Ruz, da Audiência Nacional espanhola, aceitou a denúncia feita pelo sócio azul-grená Jordi Cases e anunciou que vai investigar a transferência do brasileiro para o clube catalão. Especula-se que o atual presidente do Barça, Sandro Rosell, teria ‘maquiado’ os valores da compra, que ultrapassaria muito os € 57 milhões (cerca de R$ 182 milhões) oficialmente anunciados.
Miguel Ruiz/Barcelona
Neymar com Sandro Rosell na assinatura de seu contrato com o Barcelona
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De acordo com o auto publicado pelo juiz, há indícios de que houve uma simulação contratual na documentação da transferência de Neymar. "Tudo o que foi indicado anteriormente leva a estimar, a priori, como verossímil a classificação dos fatos relatados na denúncia como constitutivos de um possível crime de apropriação indébita", declarou Pablo Ruz.
Desta forma, o caso vai parar na Justiça da Espanha. Apesar disto, pelo menos em um primeiro momento, o protagonista da polêmica, Sandro Rosell, não será chamado para depor. O juiz considera que a prioridade é a análise fria do contrato. Assim, pedirá a documentação da negociação à Fifa e ao próprio Neymar. Futuramente, até mesmo o Santos, clube que também está envolvido no caso, pode ser procurado para dar o seu parecer sobre o assunto.
Neymar se transferiu ao Barça em julho do ano passado, após conquistar o tetracampeonato da Copa das Confederações com a seleção brasileira. Na época, um diretor do clube catalão revelou que o negócio custou € 57 milhões, valor desde então adotado como oficial até mesmo por Rosell.
Porém, há aproximadamente duas semanas, um sócio do clube catalão acusou o mandatário de desviar € 40 milhões (cerca de R$ 130 milhões, na cotação atual) para uma empresa do pai de Neymar durante a transação. Desta forma, segundo a acusação, os valores divulgados da transferência seriam "fictícios".
*com Gazeta Press
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