Li Hao forçou mulheres a se prostituir e a fazer filmes pornográficos e coagiu três delas a matar outras duas
A China executou nesta terça-feira um homem que manteve seis mulheres em um calabouço como escravas sexuais por períodos de até 21 meses, durante os quais coagiu três delas a matar outras duas, informou uma autoridade judicial. Uma das três foi posteriormente sentenciada a três anos por seu papel nas mortes.
O executado Li Hao, 36, cavou um calabouço sob um porão que ele comprou em agosto de 2009 e enganou as mulheres que trabalhavam em salões de beleza, bares de karaokê e um salão de massagem para que fossem com ele ao local, informou a Agência de Notícias Xinhua.
Li estuprou repetidamente as mulheres, que ficaram presas entre dois e 21 meses, disse. Segundo a polícia, ele queria ganhar dinheiro forçando as mulheres a se prostituir e a aparecer em transmissões online obscenas.
Seu cabalouço na cidade de Luoyang, na central Província de Henan, foi finalmente descoberto depois que uma das mulheres escapou e recorreu à polícia.
As duas mulheres que morreram foram assassinadas por outras três sob instruções de Li e também foram acusadas de assassinato, segundo a Xinhua. Descobriu-se que uma das mulheres, cujo sobrenome foi divulgado como Duan, matou as duas mulheres e por isso foi sentenciada a três anos, enquanto as outras duas foram postas em liberdade vigiada, disse a Xinhua.
Quando Li foi preso em setembro de 2011, era um homem casado com um filho de oito meses. Ele havia construído o calabouço em um complexo residencial longe de sua casa, indicaram matérias publicadas na época. Li era um escriturário no escritório de supervisão técnica de Luoyang, um departamento do governo que lida com controle de qualidade.
A Xinhua disse que ele foi condenado por assassinato, estupro, detenção ilegal, prostituição organizada e produção de pornografia visando ao lucro. Ele foi sentenciado à morte em novembro de 2012, além de ter sido privado de seus direitos políticos e ter sido multado em US$ 1.640.
Li forçou as mulheres a aparecer em transmissões online obscenas de março a abril de 2011 e as forçou a manter relações com "clientes" entre final de agosto e início de setembro daquele ano, informou a Xinhua.
*Com AP
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