Dúvidas sobre a política de intervenção do Banco Central no mercado de câmbio alimentaram a disparada da moeda americana
O dólar registrou nesta sexta-feira a maior alta diária ante o real desde o fim de 2011 e fechou cotado a R$ 2,39, o maior patamar em mais de quatro anos. Na semana, o avanço foi de 5,28%.
Preocupações relacionadas à economia brasileira e ao programa de estímulo dos Estados Unidos favoreceram a alta desvalorização, que levou a moeda americana a encostar nos R$ 2,40.
Dúvidas sobre a política de intervenção do Banco Central no mercado de câmbio também alimentaram a disparada da moeda americana. O dólar à vista subiu 2,09%, maior alta diária desde 23 de novembro de 2011. Também foi o maior nível de fechamento para a divisa desde 3 de março de 2009, quando ficou em R$ 2,41.
Esse movimento foi determinante para a elevação dos juros futuros, que passaram a indicar apostas em uma Selic de 10% ao fim do ano, com mais três altas consecutivas de 0,50 ponto porcentual. Em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, procurou dissipar o pessimismo do mercado. Disse que o câmbio mais desvalorizado beneficia a indústria. Reconheceu, porém, que a volatilidade não beneficia a economia e deve ser combatida.
Zero Hora
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