quarta-feira, 19 de junho de 2013

SP: 5 dias após repressão, polícia some das ruas e vândalos depredam

Polícia Militar levou quase três horas para chegar à prefeitura e conter a ação de uma minoria de vândalos, que depredaram prédios, saquearam lojas e deixaram rastro de destruição no centro de São Paulo


Bombas de gás, spray de pimenta e cassetetes dos policiais militares sumiram das ruas de São Paulo depois daquela quinta-feira, quando manifestantes e jornalistas foram reprimidos com violência em um protesto que seguia pacífico contra o aumento da passagem de ônibus. Cinco dias depois, um novo ato terminou, nesta terça-feira, marcado pela ação de uma minoria de vândalos que tentou invadir o prédio da prefeitura, queimou o veículo de transmissão de uma emissora de TV e causou revolta em quem queria protestar em paz. Desta vez, a repressão parece ter dado lugar à omissão policial.


O protesto começou por volta das 17h, na Praça da Sé, quando uma multidão seguiu de forma pacífica pelas ruas da região central. A situação ficou fora de controle quando um grupo de vândalos, que seguia na frente, passou a depredar o prédio da prefeitura. Percebendo a violência, manifestantes ligados ao Movimento Passe Livre (MPL) começaram a abandonar a mobilização e seguir para a avenida Paulista.

Durante quase três horas, o que se viu na região central da capital foi uma sucessão de depredações, saques em lojas, quebra-quebra. Os 50 mil homens e mulheres que caminhavam bradando palavras de ordem, deram lugar a uma minoria de cerca de 500 vândalos que se sentiram livres para destruir o que viam pela frente. 

Eles começaram pelo prédio da prefeitura, onde uma equipe da Guarda Municipal e alguns policiais da força tática faziam a segurança. Um grupo que não queria que o movimento fosse manchado pela violência, tentou impedir a ação. "Sem violência, sem vandalismo", gritavam os manifestantes, que faziam uma espécie de escudo humano para evitar que a prefeitura fosse invadida. Praticamente todos os vidros do primeiro andar foram quebrados. O prédio ainda foi pichado com a frase "R$ 3,20 não", em alusão à tarifa do transporte público em São Paulo.
Terra


3 comentários:

  1. Via Facebook...

    Estou acordado desde 1965.

    Aviso aos desavisados: Se compartilharem aqui hastag de impeachment ou manifestações de desejo de morte a Presidenta Dilma, eleita com 55 milhões de votos legítimos, vou BLOQUEAR. Tô até as tampas com tolos e imbecis, ignorantes políticos! NÃO ADMITO desrespeito com quem lutou para que o meu país conquistasse a democracia que hoje permite a minha, a nossa liberdade de expressão e a minha dignidade enquanto brasileira. Tudo tem limite. Falta de bom senso é insuportável, é feio demais, é estupidez... A violência não me representa. Vandalismo não me representa. Falta de propostas claras, não me representa. Imprensa tendenciosa e golpista, não me representa. Corrupção não me representa. Oportunismo não me representa. Quem fere o meu direito de cidadania e maltrata a democracia com anarquia, não me representa. Portanto, você aí que não sabe nem a que veio...por favor, procure uma biblioteca, senta e leia, instrua-se, faça um favor a si mesmo. Aprenda a lutar pelos seus direitos sem destruir aquilo que levamos anos e anos para conquistar. Grite, pule, esperneie, faça o barulho que fizer, manifeste livremente sua indignação, mas tenha consciência daquilo pelo qual estás lutando, afinal, é assim que construímos um futuro melhor. Manifestar por uma causa, é uma coisa, ir pra rua, ou usar as redes sociais pra vomitar ignorâncias é folha ao vento... Não tenho vergonha de ter votado na Presidenta Dilma, de ser de esquerda, de ser feminista e de acreditar que só a luta muda a vida das pessoas. Eu fui pras ruas quantas vezes foi preciso. Eu irei pras ruas sempre que eu achar que devo. Estou acordado desde 1965. Sei bem o que é chegar para governar para todos, ter discernimento suficiente para entender que literalmente o país mudou para muito melhor...Sei como poucos o que é isso, fui perseguido em plena democracia aqui em minha cidade, minha irmã, hoje falecida, puseram a polícia para tentar calar a sua boca...então não me venha movido por impulsos e invejas. Joylce Dominguez

    Antonio Francisco Carmo

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  2. Via Facebook...

    Tem um vídeo no qual os vândalos durante a demonstração na Prefeitura de São Paulo começaram a atirar pedras na vidraça. Imediatamente os manifestantes resolveram a situação impedindo que continuasse a depredação. Deu resultado! Pararam de atirar prdra logo em seguida. Parte da policia estava dentro da Prefeitura e a outra parte nem estava presente, só chegando depois. O resultado vocês imaginam.

    Marcos Rebello

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  3. Via Facebook...

    Não se pode acusar a PM de omissão. O prédio da Prefeitura estava sendo protegido pela Guarda Municipal. Foi resultado de um acordo entre os "líderes" da manifestação e a polícia.Quando os vândalos começaram a depredar em outros locais, a polícia foi acionada. Nessa hora, a manifestação pacífica já estava na Av. Paulista e sobraram somente os bandidos de ocasião no centro.Aí a tropa de choque chegou e acabou com a festa, prendendo os bagunceiros ou espantando eles de lá.Na quinta-feira, acusaram a polícia de violência quando ela só reagiu às provocações, embora com alguns excessos.Ontem, acertadamente, ela nem apareceu na hora conforme acordado.Só quando as coisas começaram a virar uma zona, eles vieram.

    Tunico Bauer

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