Em contraste com sua imagem pública
de gestora de obras, a presidente Dilma Rousseff deixou a infraestrutura
minguar em sua primeira metade de mandato. Uma análise do desempenho dos
principais programas do governo mostra que as reais prioridades da atual
administração são outras: educação e assistência social. Criticada por baixos
números de investimentos e de crescimento econômico, Dilma promoveu uma
expansão 25% acima da inflação nas despesas com ensino básico,
profissionalizante e superior. Quase no mesmo ritmo subiram as transferências
assistenciais de renda, puxadas pela maior ampliação do Bolsa Família desde o
final do primeiro governo Lula (com alta dos benefícios e do limite de crianças
por família). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Ainda não oficiais, os dados da
execução do Orçamento pesquisados pelo jornal apontam que os gastos federais
atingiram recorde histórico em 2012 -podem superar pela primeira vez 18% do PIB
(Produto Interno Bruto). O aumento dos desembolsos, porém, não é generalizado:
há setores que encolheram, por opção política ou por problemas gerenciais. Os
investimentos totais em transportes, urbanismo e saneamento, que cresciam ano a
ano, passaram a cair - no primeiro caso, 22% ante 2010. Já o impulso à
educação, que vinha desde Lula, é de outra natureza. Um sinal evidente é que,
sob Dilma, o MEC elevou seu quadro de pessoal em 21 mil professores e outros
servidores - totalizando 236 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi