segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Analistas voltam a elevar projeção de inflação para o ano


Analistas e investidores do mercado financeiro voltaram a reduzir a estimativa de crescimento da economia em 2013 e a elevar a projeção de inflação no ano. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa caiu de 3,19% para 3,1%. Já a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 5,65% para 5,67%. As expectativas constam no boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC).

A taxa de câmbio, no final de 2013, fica em R$ 2,07 e a taxa básica de juros permanece no atual patamar de 7,25% ao ano. Os preços administrados foram projetados para o período em 3,2%.
Houve uma melhora na estimativa do déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das contas externas, que passou de US$ 63 bilhões para US$ 61,96 bilhões, com o saldo da balança estimado em US$ 16,75 bilhões e os investimentos estrangeiros diretos, em US$ 60 bilhões.
16/01/2013

Na primeira reunião de 2013, Copom mantém taxa Selic em 7,25% ao ano


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano, em linha com as expectativas dos analistas do mercado financeiro, que estimam a Selic no mesmo patamar até o final do ano.
A decisão do colegiado de diretores do BC foi divulgada no início da noite desta quarta-feira, pouco depois de terminada a segunda etapa da reunião do Copom, ocorrida ontem (15) e hoje (16).
Em nota, o Copom diz que, “considerando o balanço de riscos para a inflação, que apresentou piora no curto prazo, a recuperação da atividade doméstica menos intensa do que o esperado e a complexidade que ainda envolve o ambiente internacional”, entendeu que a estabilidade das condições monetárias “por um período de tempo suficientemente alongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta”.
A taxa básica de juros teve dez reduções seguidas, de agosto de 2011, quando estava em 12,5%, a outubro do ano passado, quando foi fixada em 7,25%. Em 14 meses, a Selic perdeu 5,25 pontos percentuais e está no nível mais baixo da história do Copom, criado em junho de 1996.
De acordo com o boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (14) pelo BC, a maioria dos analistas financeiros da iniciativa privada acredita que a Selic deve permanecer no atual patamar pelo menos durante o primeiro semestre deste ano, com possibilidade de baixar a 7%, no segundo semestre, se a economia não se reanimar.

Agência Brasil

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