sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sobe para 11 número de presos na Operação Pandora 2


A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou hoje (7) que subiu para 11 o número de presos na Operação Pandora 2, desencadeada ontem (6) pelo órgão para desarticular uma quadrilha de milicianos que atuava na zona oeste da capital do estado. O pastor Dijanio Aires Diniz, que segundo as investigações iniciadas há cerca de um ano é apontado como um dos chefes da quadrilha, se entregou na tarde de ontem (6), na sede da Secretaria de Segurança, no Centro.
De acordo com a polícia, o pastor chefiava a quadrilha ao lado do ex-policial militar Carlos Henrique Garcia Ramos, conhecido como Henrique, que já se encontrava preso, e utilizava as dependências da Igreja Pentecostal Deus é Luz, em Campo Grande, na zona oeste, como escritório de empréstimos e cobranças. O templo funcionava como escritório da milícia, onde o pastor, além de cobrar os juros, desenvolvia uma espécie de exploração da fé, obrigando alguns fiéis a votarem em determinados candidatos. Segundo a polícia, o grupo cobrava 30% de juros ao mês das vítimas e fazia ameaças violentas a quem atrasasse o pagamento.
Durante a operação de ontem foram apreendidos um caminhão com combustível supostamente adulterado, cinco carros importados, três armas,  munição e cerca de R$ 30 mil. Ao todo, segundo os agentes, a quadrilha movimentava cerca de R$ 500 mil mensais.
A Operação Pandora 2 foi um desdobramento da Operação Pandora 1, realizada em setembro de 2011, quando 17 pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do estado. Treze pessoas tiveram a prisão preventiva decretada e foram denunciadas à Justiça por formação de quadrilha armada para a prática de crimes hediondos, agiotagem e extorsão.
A operação contou com a participação de 100 policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Gaeco e tinha por objetivo cumprir 13 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão expedidos pela Justiça do estado.

PF prende no Rio homem procurado há mais de um ano pela Interpol

A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (7), no Aeroporto Santos Dumont, no centro da capital fluminense, um homem identificado como Michael Misick, de 50 anos. Segundo a PF, ele é um dos foragidos internacionais mais procurados pela polícia das Ilhas Turks e Caicos, no Caribe.
Em nota, a Polícia Federal diz que o homem tentava embarcar para São Paulo, quando foi surpreendido por agentes da Interpol (a rede internacional de polícias), que investigavam o seu paradeiro há mais de um ano.
"Michael, um dos principais líderes políticos das Ilhas Turks e Caicos, foi acusado dos crimes de corrupção e formação de quadrilha", diz a nota na Polícia Federal.
De acordo com a PF, o mandado de prisão do estrangeiro foi expedido pelo ministro Ricardo Lewandowsky, do Supremo Tribunal Federal (STF), no último 22, com base em pedido formulado pelo governo do Reino Unido. O homem foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal, no centro do Rio, onde presta depoimento.

(Agência Brasil)

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