O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje (7) que o Brasil está na direção certa e registra forte crescimento, comprovado pelos indicadores de investimento no país. Ele rebateu as críticas feitas pela revista britânica The Economist que sugeriu a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, devido ao fraco desempenho do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“No dia em que a Economist nomear ministro no Brasil, deixaremos de ser uma república federativa”, afirmou Pimentel. Ele acrescentou ainda que, em 2013, o crescimento do PIB brasileiro estará “certamente acima da média mundial”.
Em relação ao câmbio, embora o regime adotado pelo Brasil seja flutuante, Pimentel disse que “o governo vai atuar para garantir a competitividade brasileira."
As declarações foram feitas durante o 1º Fórum Empresarial, evento simultâneo à Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que começa hoje (7). O fórum reúne empresários sul-americanos que vão levantar sugestões dos diversos setores da economia para incentivar o comércio e o desenvolvimento da região. A principal demanda é implementar ações que facilitem o comércio no bloco.
O Mercosul é formado pelo Brasil, pela Argentina, pelo Uruguai, pela Venezuela e pelo Paraguai - que está suspenso do bloco até abril de 2013. O Chile, o Equador, a Colômbia, o Peru e a Bolívia estão no grupo como países associados. Há, ainda, os membros observadores: o México e a Nova Zelândia.
Com a Venezuela, o Mercosul reúne 270 milhões de habitantes, o equivalente a 70% da população da América do Sul, cujo Produto Interno Bruto (PIB) chega a US$ 3,3 trilhões, aproximadamente 83,2% do PIB sul-americano, em um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados ou 72% da região.
Pressionada por passagens aéreas, inflação oficial tem leve alta e fica em 0,6%
Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial subiu 0,6% em novembro deste ano, ligeiramente acima da taxa registrada em outubro (0,59%), informou hoje (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O item transporte, pressionado pelo reajustes nas passagens aéreas, subiu de 0,24% para 0,68%, de um mês para o outro, e é responsável pelo aumento do IPCA no mês. Os bilhetes para viajar de avião ficaram 11,8% mais caros de outubro para novembro, constatou o IBGE.
Já o preço dos alimentos, responsável pela maior parte da inflação, subiram menos - 0,79% ante 1,36%. A carne, por exemplo, teve um reajuste de 0,4% depois de subir 2,04% e alguns produtos ficaram mais baratos, como o feijão, o açúcar, a cebola e a batata inglesa.
Os gastos com energia elétrica também subiram, para 1,38%, depois de cair 0,24% no mês de outubro. Com isso, aumentou de 0,38% para 0,64%, os gastos do grupo habitação. O gás de botijão, o condomínio e os custos de pequenos reparos também aumentaram.
Entre janeiro e novembro de 2012, a inflação oficial calculada pelo IBGE acumula alta de 5,01%, quase um ponto percentual abaixo do índice registrado no mesmo período de 2011 (5,97%). Em novembro do ano passado, a inflação foi menor e ficou em 0,52%.
Já nos últimos 12 meses (entre novembro de 2011 e o mesmo mês deste ano), o indicador acumula alta de 5,53%, acima dos 5,45% apurados nos 12 meses imediatamente anteriores.
(Agência Brasil)
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