Sarney assume presidência da República e votação dos
royalties pode atrasar
Presidente da República entre 1985 e
1990, José Sarney voltará a ocupar o cargo na semana que vem por, pelo menos,
dois dias.
Terceiro substituto de Dilma
Rousseff, ele chegará à Presidência graças uma coincidência: as ausências do
País de Dilma Rousseff (que irá à França e à Rússia) e de seus dois substitutos
imediatos, o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos
Deputados, Marco Maia (PT-RS).
A coincidência de viagens foi
incentivada pelo Palácio do Planalto. É uma forma de dificultar o exame, ainda
neste ano, do veto parcial de Dilma ao projeto que redistribui os royalties do
petróleo.
Como presidente do Senado, cabe a
Sarney convocar a sessão conjunta do Congresso para examinar o veto. No
exercício da Presidência da República, não terá como fazer a convocação.
Se convocar e deixar a vice
presidente do Congresso presidir a sessão, Rose de Freitas (PMDB/ES), pode
correr riscos, já que ela é a favor da manutenção do veto. Rose também assume a
presidência da Câmara, devido a ausência de Marco Maia. (IG)
Mesmo com eventual queda do veto, MP dos royalties pode
tramitar normalmente
A Medida Provisória (MP) de
número 592, que trata a distribuição dos royalties do petróleo, foi publicada
na última quarta-feira (05) no Diário Oficial da União (DOU).
Na MP, foram estabelecidas as mudanças anunciadas pelo governo na última sexta-feira (30). A medida atende à reivindicação dos Estados produtores; mantem a atual distribuição dos recursos das áreas já licitadas.
Na MP, foram estabelecidas as mudanças anunciadas pelo governo na última sexta-feira (30). A medida atende à reivindicação dos Estados produtores; mantem a atual distribuição dos recursos das áreas já licitadas.
A MP confirma ainda o aumento dos
percentuais de royalties e participações especiais para Estados e municípios
não produtores em novos contratos, conforme aprovado pelo Congresso.
Outra determinação foi que recursos
dos royalties devem ser destinados à educação. Já os Estados produtores,
que recebem 26,25 por cento de royalties pelas regras atuais, passarão a
receber 20 por cento em novos contratos.
A receita de 26,25 que os municípios
produtores recebem, será reduzida gradativamente em até 4 por cento em 2020. (Agencia Congresso)
Derrubada de veto sobre royalties é difícil, diz José
Dirceu
O Senado deve decidir na próxima
terça-feira (11) se o veto parcial de Dilma ao projeto que trata dos royalties
do petróleo deve ser tratado com urgência no Congresso.
Se isso ocorrer, o veto deve ser apreciado em breve pelos parlamentares, que podem ou não derrubá-lo.
Se isso ocorrer, o veto deve ser apreciado em breve pelos parlamentares, que podem ou não derrubá-lo.
"Considero difícil, mas não impossível,
a derrubada do veto. Se ele for derrubado, os Estados produtores certamente vão
ao Supremo Tribunal Federal", disse o ex-homem forte do governo Lula.
A presidenta vetou o trecho que
mexia nos contratos atuais e garantiu que os recursos desses royalties sejam
distribuídos como sempre foram, majoritariamente aos Estados produtores. Já nos
contratos futuros, a divisão ficou mais equilibrada.
Também está em curso no Congresso uma negociação sobre o destino da verba dos royalties. Dilma editou uma Medida Provisória garantindo 100% dos royalties do pré-sal para a educação. Mas os Estados não produtores defendem a destinação dos recursos para outras áreas deficitárias.
Também está em curso no Congresso uma negociação sobre o destino da verba dos royalties. Dilma editou uma Medida Provisória garantindo 100% dos royalties do pré-sal para a educação. Mas os Estados não produtores defendem a destinação dos recursos para outras áreas deficitárias.
"A proposta é razoável, desde
que o restante seja destinado à saúde, ao meio ambiente, à ciência e à
tecnologia e à segurança, como propõe o senador Wellington Dias (PT-PI",
disse José Dirceu em seu blog. (IG)
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