sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O Futuro da Economia Brasileira


Se economia brasileira não der sinal de recuperação, empresários começarão a demitir, diz FGV
Se a economia brasileira não der sinal de recuperação nos próximos meses, os empresário poderão começar a demitir trabalhadores. Até agora, as empresas se ajustaram ao fraco desempenho do mercado com a redução das horas de trabalho.
O alerta é do economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), que hoje (7) divulgou o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) e o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), referentes a novembro.
O IAEmp tem objetivo de antecipar movimentos do mercado de trabalho e apresentou recuo de 0,4% em comparação a outubro. O ICD visa monitorar a evolução presente da taxa de desemprego e apontou recuo de 0,1%, na comparação com o mês anterior.
“Os índices mostram estabilidade no mercado de trabalho no momento, o que é uma boa notícia, dado o mau desempenho da economia, que apesar de não estar crescendo bastante, não estar com a atividade econômica em ritmo elevado, mantém o nível de emprego”, disse Holanda.
Segundo ele, a piora no IAEmp sinaliza uma necessidade de maior atenção ao resultado da atividade econômica futura, pois até o momento os empresários estavam enxugando o número de horas trabalhadas, para preservar os empregos.
“Dado o resultado ruim [da economia] este ano, a retenção de trabalhadores pode estar chegando ao fim. O que estimulava a retenção era a expectativa do empresário de um melhor desempenho econômico em um futuro próximo. Dadas as constantes frustrações de expectativa nesse sentido, é bem possível que os empresários comecem ajustes no número de trabalhadores”, esclareceu.
Holanda questionou o que ainda pode ser feito e sugeriu mudanças na política do governo, para evitar aceleração no desemprego. “É difícil utilizar mais medidas anticíclicas. A taxa de juros já está muito baixa, o governo aumentou gastos, então fica difícil imaginar que exista mais arsenal para ser utilizado. A economia não está respondendo. O governo deveria mudar suas políticas de incentivos setoriais específicos e tentar buscar uma solução mais global para o problema, com aumento da produtividade, para aumentar o crescimento no futuro. No curto prazo, não há o que se fazer no mercado de trabalho.”
Os dados completos podem ser acessados na página do Ibre na internet. (Agência Brasil)

Produção de veículos no Brasil deve cair pela 1ª vez em dez anos
A produção anual de veículos no Brasil vai cair pela primeira vez em dez anos, segundo projeção da Anfavea (associação das montadoras) divulgada nesta sexta-feira (7).
Depois de sustentar uma previsão de alta de 2% até o mês passado, a entidade agora projeta para 2012 um recuo de 1,5% na produção.
Entre janeiro e novembro, foram produzidos 3,083 milhões de veículos no Brasil, número 2,1% inferior ao do mesmo período do ano passado.
As montadoras fabricaram 301,7 mil unidades em novembro, 5,3% a menos do que em outubro, mas 10,5% a mais do que no mesmo mês de 2011.
Em dezembro, as fábricas devem elevar o nível de produção. Algumas empresas já anunciaram a suspensão das férias coletivas, tradicionalmente previstas para meados de dezembro.
O intuito é fazer frente à demanda de um mercado ainda aquecido pelo IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido.
VENDAS
Apesar da queda na produção, o setor deve registrar mais um ano com recorde de vendas e crescimento bem superior ao PIB (Produto Interno Bruto). A expectativa da Anfavea é terminar o ano com alta de 4,9% nas vendas, ante crescimento estimado em cerca de 1% para toda a economia brasileira.
Em novembro, as vendas caíram 3% na comparação com 2011, afetadas principalmente pelos feriados e pela antecipação das compras em outubro, quando acabaria o benefício do IPI reduzido –ele foi prorrogado pela segunda vez até 31 de dezembro.
No acumulado do ano, porém, as vendas registram alta de 4,8% (3,442 milhões de unidades).
A expectativa é que o fenômeno da corrida dos consumidores às concessionárias se repita no último mês do ano devido ao fim do IPI e à injeção do 13º salário na economia, resultando em um mês com forte volume de vendas.
“Temos que trabalhar para chegar nesses números. Não é só fazer a projeção”, diz o presidente da entidade, Cledorvino Belini. Ele descarta uma nova prorrogação do IPI reduzido a partir de janeiro. Para 2013, a previsão é que os negócios cresçam 4% ante 2012. (Do UOL) 

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