A economia da zona do
euro registrou queda de 0,2% no segundo trimestre deste ano, na comparação com
os três meses anteriores (janeiro, fevereiro e março). Os dados são do
Eurostat, o instituto de estatística da Europa, e se referem ao Produto Interno
Bruto (PIB) dos 17 países que usam a moeda comum, o euro. O PIB mede a
quantidade total de bens e serviços produzidos por uma economia.
A zona do euro é
composta pela Bélgica, pela Alemanha, pela Estônia, pela Irlanda, pela Grécia,
pela Espanha, pela França, pela Itália, pelo Chipre e por Luxemburgo, além de
Malta, dos Países Baixos, da Áustria, de Portugal, da Eslovênia, da Eslováquia
e da Finlândia.
As quedas mais
acentuadas foram registradas em Portugal, (-1,2%), no Chipre (-0,8%) e na
Itália (-0,7%). Os dados sobre a Irlanda e Grécia ainda não estão disponíveis.
Maior economia da
Europa, a Alemanha cresceu 0,3% no segundo trimestre, influenciada pelas
exportações e pelo consumo interno.
"A Alemanha
impôs-se graças às exportações crescentes para países fora da zona euro",
disse Christian Schulz, economista do Berenberg Bank. "É uma surpresa que
o consumo tenha aumentado devido à baixa taxa de desemprego, aos salários em
alta e a uma baixa taxa de inflação."
Nos últimos meses,
vários países da zona do euro intensificaram a adoção de planos de contenção a
fim de evitar o agravamento dos efeitos da crise econômica internacional. Houve
protestos por parte dos trabalhadores que temem perder seus empregos e pagar
mais impostos.
Comparado com o mesmo
trimestre de 2011, o PIB cresceu 2,2% nos Estados Unidos (após 2,4% no
trimestre anterior) e 3,6% no Japão (após 2,8%).
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