Aproximadamente 38 mil
crianças e adolescentes que vivem na região de Fukushima, no Norte do Japão,
foram submetidas a testes para verificação do funcionamento da tiroide. Em 36%
das crianças examinadas foram identificados nódulos, porém não houve
confirmação de tumor maligno. Mais de 52 mil pessoas ainda estão fora de suas
casas em um raio de 20 quilômetros ao redor da Usina Nuclear de Fukushima
Daiichi, desde os acidentes de 2011.
As autoridades
decidiram pelos testes, depois de verificar que algumas crianças de províncias
vizinhas à Usina de Fukushima Daiichi foram detectadas com nódulos na tiroide.
Mas o governo de Fukushima desconsidera a possibilidade de adotar medidas
adicionais.
Os especialistas
advertem que o iodo radioativo liberado pela usina durante os acidentes
nucleares poderá se acumular nas glândulas tiroideas das crianças e aumentar os
ricos de câncer. Em março de
2011, a região de
Fukushima foi atingida por tsunami, depois de terremoto, que causou
vazamentos e explosões radioativas. Desde então, o Japão está em alerta e
redobrou os cuidados com a energia nuclear.
Em março de 2013,
serão realizados novos testes em 4,5 mil crianças e adolescentes, em três
províncias vizinhas de Fukushima. O governo espera assim aliviar a preocupação
dos japoneses e detectar eventuais efeitos da radiação libertada pela central
nuclear sobre as crianças.
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Dag Vulpi