O governo chinês anunciou hoje (12), em Pequim, um crescimento de 7,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, a menor taxa desde 2009. O resultado confirma as previsões de desaceleração.
O encolhimento da economia chinesa, de 8,1% nos primeiros três meses deste ano para os atuais 7,6%, é motivo de preocupação global e deve afetar diferentes mercados, entre eles o Brasil, um dos principais fornecedores de matérias-primas para o gigante asiático.
Pequim amarga os efeitos da crise financeira que afeta os Estados Unidos e a Europa, seus principais mercados de exportação.
Ainda em março, o governo chinês reduziu para 7,5% a meta de crescimento do PIB em 2012.
A "saúde" da economia chinesa é um fator crucial para a recuperação econômica global em meio à crise iniciada em 2008 que ainda mantém muitos países em alerta, sobretudo a zona do euro.
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Dag Vulpi