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Por: Renata Oliveira (Século Diário)
Desde o final da eleição de 2010, lideranças do PMDB, como o senador Ricardo Ferraço, defendem a necessidade de o partido ter protagonismo na eleição deste ano para prefeitura de Vitória. Mas, como sempre acontece no grupo do ex-governador Paulo Hartung, a escolha do nome do partido na disputa não é um processo democrático.
A escolha foi de cúpula e já foi decidido que se não for Paulo Hartung será Lelo Coimbra o candidato. As demais lideranças do partido, que por ventura estivessem interessadas na vaga, ficaram de fora da discussão. Lelo, que é presidente regional da sigla, define as linhas do partido de acordo com o interesse político do ex-governador.
No caso da eleição municipal, em que as definições cabem aos diretórios locais, a cúpula estadual do PMDB não deu ouvido às bases. Embora as definições de capitais passem pelas decisões da Estadual, os diretórios municipais devem ser ouvidos.
Aliás, a briga no PMDB já vem desde a entrada de Hartung no partido. Desde então, os processos decisórios não são tomados em comum acordo no diretório estadual. Um episódio marcante desta disputa interna foi a entrada do hoje senador Ricardo Ferraço no partido, logo após a eleição de 2008.
As lideranças históricas do PMDB não ficaram satisfeitas com a forma como foi feita a filiação. Na época, Ricardo Ferraço era vice-governador e até então tido como o sucessor de Hartung nas eleições de 2010. Mas o partido queria discutir internamente a eleição, mas as lideranças do partido foram excluídas da decisão.
O mesmo controle político que o grupo de Hartung impõe ao PMDB vale para os demais partidos do Estado. A coalizão que garantiu a governabilidade de Hartung em seus dois mandatos ultrapassa a fronteira do institucional e ingere na política partidária, assegurando assim, a manutenção do sistema do grupo do ex-governador.
Por: Renata Oliveira (Século Diário)
Desde o final da eleição de 2010, lideranças do PMDB, como o senador Ricardo Ferraço, defendem a necessidade de o partido ter protagonismo na eleição deste ano para prefeitura de Vitória. Mas, como sempre acontece no grupo do ex-governador Paulo Hartung, a escolha do nome do partido na disputa não é um processo democrático.
A escolha foi de cúpula e já foi decidido que se não for Paulo Hartung será Lelo Coimbra o candidato. As demais lideranças do partido, que por ventura estivessem interessadas na vaga, ficaram de fora da discussão. Lelo, que é presidente regional da sigla, define as linhas do partido de acordo com o interesse político do ex-governador.
No caso da eleição municipal, em que as definições cabem aos diretórios locais, a cúpula estadual do PMDB não deu ouvido às bases. Embora as definições de capitais passem pelas decisões da Estadual, os diretórios municipais devem ser ouvidos.
Aliás, a briga no PMDB já vem desde a entrada de Hartung no partido. Desde então, os processos decisórios não são tomados em comum acordo no diretório estadual. Um episódio marcante desta disputa interna foi a entrada do hoje senador Ricardo Ferraço no partido, logo após a eleição de 2008.
As lideranças históricas do PMDB não ficaram satisfeitas com a forma como foi feita a filiação. Na época, Ricardo Ferraço era vice-governador e até então tido como o sucessor de Hartung nas eleições de 2010. Mas o partido queria discutir internamente a eleição, mas as lideranças do partido foram excluídas da decisão.
O mesmo controle político que o grupo de Hartung impõe ao PMDB vale para os demais partidos do Estado. A coalizão que garantiu a governabilidade de Hartung em seus dois mandatos ultrapassa a fronteira do institucional e ingere na política partidária, assegurando assim, a manutenção do sistema do grupo do ex-governador.
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