Por Dag
Vulpi 10/05/2011 editado em 14/02/2017
O
PT era um partido que se destacava por valorizar a participação democrática de
sua militância nas tomadas de decisão de sua legenda. E esse era um diferencial
em relação aos demais partidos. Porém,
com a chegada e permanência no poder ele começou a dar impressão de perda da
identidade, afastando-se das raízes ideológicas e tornando-se um partido comum,
mostrando vícios que o nivelam com os demais. O PT perdeu a capacidade de
pensar estrategicamente e se sobrepor às disputas internas, fazer das
ideologias as lutas maiores e mais importantes para o partido. Os verdadeiros
petistas perderam espaço dentro do PT, por excesso de desunião, projetos
pessoais, e principalmente, com a ausência de projetos nacionais.
Já
se passaram sete anos da realização do 4º Congresso Nacional do PT ocorrido em fevereiro
dos idos anos de 2010. Nele deliberou-se pela realização de um amplo debate a
respeito de sua trajetória organizativa e dos desafios presentes e futuros
daquela instituição partidária que naquela data completava 31 anos de fundação.
Aquele
congresso teve por objetivo principal atualizar seu estatuto partidário e
reforçar os instrumentos institucionais internos que garantiriam a democracia e
concepção organizativa do partido.
Passados
sete anos, o que mudou no PT?
Se
algo mudou, essa mudança foi benéfica ou o tempo provou que as lideranças do
partido estavam completamente equivocadas na forma escolhida para promover as
tais mudanças tão necessárias?
A
resolução que estabeleceu essa reforma definiu uma pauta obrigatória, fruto das
reflexões acerca da vivência política que os levou a tantas vitórias
importantes, mas que também passou por crises e impasses marcantes.
Debateu-se
o financiamento da atividade partidária, ou seja, foram discutidas sem reservas
as formas de sustentar materialmente o partido e reduzir sua dependência de
financiamentos externos. Aquele foi um ponto decisivo para estabelecer, de
forma transparente, uma estratégia permanente que viabilizaria o crescimento
sustentável de sua presença política na sociedade.
Naquele
congresso também destacou-se a necessidade de ser mantido o caráter coletivo
das campanhas eleitorais do Partido, ou seja, como garantir que os projetos
individuais não se sobreponham às demandas coletivas e à democracia interna. Em
um partido como o PT, o risco de tornarem-se reféns da estrutura política
externa ao partido é sempre presente, quanto mais o partido cresce mais seus
líderes tornarem-se atores decisivos da vida política da Nação.
Tratou-se
também e especialmente, da necessidade de aumentar o número de filiados e
melhorar a vida orgânica do Partido. O PT, na maioria das pesquisas de
opinião, tinha mais de 20% de simpatia popular, em torno do triplo do segundo
colocado, o PMDB, que registrava entre 6 a 9% dos pesquisados. É razoável que o
partido tenha a ambição de trazer 20% desses simpatizantes, para o ato de
filiação formal ao partido com o qual se identificam. Isso representaria
quintuplicar o quadro. Mas para que isso fosse conquistado de consciência
e participação, teriam que tratar da ampliação da democracia interna, inclusive
garantindo formação política e comunicação interna regular para o conjunto dos
filiados. Por mais que o PT fosse a experiência mais efetiva de participação
partidária do Brasil naquele ano e referência para inúmeros partidos de outros
países nesse aspecto, sabia-se que havia um enorme desafio para superar o
abismo entre a filiação e a real participação democrática nos rumos da vida
interna do partido.
As
experiências positivas e negativas verificadas nos PEDs de 2001 a 2009 haviam
determinado o desafio de consolidar o instrumento do voto direto e afastar do
seu caminho os desvios típicos das disputas eleitorais despolitizadas. Para
tanto, era necessidade urgente o fortalecimento da capacidade dirigente das
instâncias partidárias.
A
combinação entre a agenda institucional do Partido e as lutas sociais
determinava o caráter multifacetado de um partido que buscava intervir nos mais
variados espaços do Brasil. Para que isso se sustentasse em termos
estratégicos, era vital capacitar o Partido para o debate ideológico
e programático em curso na sociedade brasileira da época.
O
debate a ser feito seria determinante para que a construção partidária se
consolidasse nos próximos anos. Mais que discutir regras isoladas de
eleição de instâncias, o fundamental era ousar no projeto organizativo e buscar
a qualidade das relações políticas como insumo básico para seu projeto
político.
No
momento em que a sociedade brasileira retoma a questão da reforma política, a
primeira iniciativa de sua reforma interna deveria ser a participação das
bases do partido na discussão. As centenas de milhares de filiados deveriam dar
a demonstração de que aquele não era um problema da direção, nem as respostas
viriam da cúpula. O PT sempre mostrara que a militância é que defendia e
protegia o partido, na luta pela democracia de seu projeto socialista.
O PT A NIVEL DE FORMAÇÃO PARA OS SEUS FILIADOS TEM SE PREOCUPADO COM A QUALIFICAÇÃO DO COHECIMENTO POLÍTICO ,DIRRITOS E DEVERES ESSENCIAIS AO UM PROCESSO DE AVANÇO DA NAÇÃO,MAS O PT AINDA NA SUA CONJUTURA ESTATUTÁRIA NÃO TEM CUMPRIDO OU FAZER CUMPRIR O QUE REAL ;OS PRINCIPIOS E DIRETRIZES QUE ASSEGURAM A SUA CONCEPÇÃO NA ESTRUTURA ORGANIZATIVA INTERNA:NÃO GARANTE AS TENDÊNCIAS OS DIREITOS DE PARTICIPAÇÃO QUANTO AO CUMPRIMENTO DE ALIANÇA INTERNA DENTRO DO PT.TODOS OS PARTIDOS PARTICIPAM DO GOVERNO,O PT CONSTRÓI E NÃO CONSEGUI 20/ PARA OS SEUS FILIADOS ISSO POR CENTRALIZAR TODOS OS DIREITOS EM UM ÚNICO POLÍTICO POR EXISTIR NA REGIÃO DESCONHECENDO AS DEMAIS FORÇAS DENTRO DO PARTIDO . ISSO TEM FRAGILIZADO O PROCESSO DEMOCRÁTICO DE PARTICIPAÇÃO E DIREITOS EM PRÓ DE UM PARTIDO GENUINAMENTE SOCIALISTA ,PLURAL E DEMOCRÁTICO DEIXA DE FORTALECER AS DIVERSAS IDEIAS QUE ATÉ O MOMENTO TEM ENREQUECIDO A QUALIDADE DE PARTICIPAÇÃO DOS FILIADOS.OUTRA SITUAÇÃO É FORÇA DE AÇÃO DE ALGUNS POLITICOS NA DEFINIÇÃO DE PRESIDENTES DE PARTIDOS EM ALGUMAS INSTÂNCIAS DESCONSIDERANDO O REGULAMENTO DO PARTIDO. A ESSA SITUAÇÃO DEVERIA REPENSA O SISTEMA DE LISTA FECHADA PARA NÃO ELIMINAR REALMENTE DE VEZ O PROCESSO DEMOCRATICO DE TANTA IMPORTÂNCIA DENTRO DO PARTIDO. SE ISSO ACONTECER MUITOS FILIADOS EM ALGUNS MUNICIPIOS DEIXARÃO O PARTIDO POR TER A CERTEZA DE QUE O PARTIDO PASSARÁ A SER RECONHECIDO COMO PARTIDO PATRIARCO EM VEZ DE PARTIDO DOS TRABALHADORES.ESPERAMOS QUE MUDE PRA MELHOR. SE HOJE ESTAMOS COM O PODER ADMINISTRATIVO NACIONAL E EM ALGUNS ESTADOS NÃO TENHAM DÚVIDA FOI A FORÇA DA MILITÂNCIA EM BUSCA DE IGUALDADE ,DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA. FORA A DITADURA FORA O CAPITALISMO OPRESSOR, FORA A CORRUPÇÃO .VIVA O PT.
ResponderExcluir“Como militante fico preocupado com a reforma do estatuto do PT pois fico sem saber exatamente qual a real intenção dessa reforma. Será que nós militantes teremos forças suficiente para não deixar que os interesses eleitorais e de poder pulverize o cerne do partido que é ser um instrumento de transformação social?” - Ze Macedo (Goianésia do Pará)
ResponderExcluirObs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“Aos 31 anos de existência é necessário reafirmar nossa história, valorizando a militância política de muitos companheiros e companheiras.Atualizando os novos desafios de forma democrática.” - Mauro Ribeiro (Belém)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“O financiamento partidário e nossa política de comunicação e participação devem ser especialmente debatidas. A falta de entendimento do papel que cumpre nossa contribuição financeira partidária é preocupante, aliado a isso o distanciamento da participação cotidiana e real em nosso Partido nos distanciam do papel que temos e devemos aprofundar em nossa sociaedade rumo ao fim da desigualdade e preconceitos.” - Nartagman (Belo Horizonte)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“Creio que estas reformas são mais do que necessárias e bem vindas pelos companheiros que vêem abismados as tomadas de decisões de Diretórios, frequentemente criticamos outros partidos com as questões de forma antidemocrática porém vemos diariamente estas formas de ação dentro de nosso partido o PED foi uma prova disto,paraquedista tomam conta e os companheiros antigos e militantes ficam de canto, vergonhoso.” - Flávio Luís Farias Garcias (Pelotas RS)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“O maior desafio na construção do novo estatuto deve ser o de priorizar uma maior participação de trabalhadores na vida política do PT, uma vez, que as custa de um projeto nacional o partido se distancia cada vez mais dos trabalhadores e torna sua militância cada vez mais burocrata, apática e fisiológica.A orientação socialista não é compatível com um governo no qual não haja a participação efetiva de trabalhadores em suas discussões.” - Marcelo Henrique S. Arnal (São Jose do Rio Preto SP)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“Sou filiado, concordo e tem de ser urgente a reforma estatutária do PT e agregar a militancia de base.” - Ivanir Maciel (Belo Horizonte, Minas Gerais)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“já estava mas do que na hora a reforma da nossa carta magna. sem ferir nossos principios.” - irineu pereira dos santos (aramari)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“O PT é o maior Partido do Brasil com mais de 1.400.000 mil filiados por tanto precisamos dar mais visibilidade ao nosso partido, companheiros filiados e parlarmentares vamos contribuir com o nosso grande PT.” - Rosalvino de queiroz souza(TOM) LAURO DE FREITAS
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“É fundamental a nossa participação no debate da reforma política. Qual é mesmo a posição do PT sobre LISTA, VOTO DISTRITAL, FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA? Estamos iniciando uma série de plenárias do PT nos municípios do Sudeste do Pará. Será fundamental um roteiro para orientar o Debate sobre a Reforma Política e também a reforma do Estatuto do PT. Abraços. Luiz Bressan(Presidente do PT de Marabá)” - LUIZ BRESSAN (Marabá PA)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“Temos que resgatar o PT pelas base, estamos correndo o risco de virarmos um partido de caciques e de mandatos. nossos deputados nao anda tendo a preocupaçao de construçao do partido , corremos o risco de virar um segundo PMDB , partido de cacique e lideranças regionais.” - ismael rodrigues de melo (Araxá)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“Na atual conjuntura da política nacional onde o debate e a construção de uma reforma política esta tomando corpo. Reformular o estatuto do partido adequando as mudanças sem perder a essência é fundamental.” - Emerson Caldas (Belém)
Obs. Comentário feito em 10/05/2011
ResponderExcluir“Fico feliz que o PT passará por essa reforma política interna. Espero que as discussões chegue até as bases do partido para que todos os filiados possam opinar. espero que a partir dessa reforma as instancia municipais sejam respeitadas e fortalecidas e que seja resgatado o interesse coletivo do partido e o ideário de um partido dos movimentos e das lutas sociais.” - Antonio Marques (Palhano)
Obs. Comentário feito em 11/05/2011
ResponderExcluir“Acredito que o nosso desafio ainda é o da militancia do PT, como se fazer, de forma que haja uma verdadeira mudança das demandas sociais, preocupa-se sim com os numeros e resultados de eleicóes porque esse é o cenário de rejeição ou aceitaçao da sigla 13, acredito que nas eleiçoes deve escutar mais o povo, pecamos muito nisso em nao escutar as bases.” - GISELE BATISTA (Manaus-AM)
Obs. Comentário feito em 11/05/2011
ResponderExcluir“O grande desafio do PT é a conscientização e organização dos trabalhadores. É preciso colocar em pauta se o PT é um partido de mandatos. Pois, na maioria das cidades o PT fica à sombra dos mandatos que interfere nas cidades com seu pragmatismo sem reconhecer o Partido. Como um dos mfundadores do PT lamento ver e ouvir, no dia dia, colocações e preocupações sobre eleições, número de votos.” - João Rocha (Caraguatatuba)
Obs. Comentário feito em 11/05/2011
ResponderExcluir“As próximas eleições estão aí, espero que o PT não desperdice a prefeitura de SP e faça uma campanha mais eficiente. Para governador, perdemos porque parecia não haver foco e empenho, a campanha só tomou algum folego qdo o Presidente Lula entrou e deu um impulso enorme a campanha. Voto no PT, mas espero que a gente possa sentir a alegria e o entusiasmo de votar no partido outra vez. Obrigada, Marcia” - Márcia (São Paulo)