sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Aprovação em alta mostra que governo se desvencilhou de escândalos, avalia CNI


Os altos índices de aprovação do governo federal indicam que a presidenta Dilma Rousseff está conseguindo se desvencilhar dos escândalos de corrupção, em especial os relacionados à Operação Porto Seguro e à Ação Penal 470, o processo do mensalão. A avaliação é do gerente executivo de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca.

De acordo com pesquisa divulgada hoje (14) pela CNI, 62% da população avaliam o atual governo como bom ou ótimo – índice recorde desde o início do mandato. Segundo o gerente de pesquisa, “mensalão e [Operação] Porto Seguro aparentemente não interferiram na avaliação da população, provavelmente pela ação rápida do governo ao demitir os envolvidos”. Para Fonseca, "na crise do ano passado, isso se mostrou claramente um fato positivo, quando a presidenta atuou rapidamente na demissão e na apuração dos fatos”.

Segundo ele, os resultados poderiam ser melhores caso o governo obtivesse maior sucesso no combate à inflação. “A inflação vem subindo. Por mais que estejamos um pouco abaixo do limite da meta, ela não está totalmente controlada, e a população percebe isso, principalmente na área de alimentos, que é onde os preços mais sobem. Isso reflete na opinião da população”.
Renato da Fonseca reiterou que o fator decisivo para a alta aprovação do governo continuam sendo as políticas sociais, principalmente o combate à pobreza e ao desemprego. No entanto, ponderou, continuam altos os índices de desaprovação nas áreas da saúde, educação e segurança pública. “Mas divididos [na cobrança da população] com estados e municípios”, avaliou.

O combate à fome e à pobreza registrou recorde de aprovação (62%), bem como as medidas para conter o desemprego (56%). A área da saúde foi a pior avaliada, com apenas 25% de aprovação. Impostos e segurança pública registraram apenas 30% de aprovação, e taxa de juros, 41%.

“Provavelmente, esse aumento da desaprovação surgiu com o maior debate ocorrido nas eleições municipais, por serem temas recorrentes nas disputas com as prefeituras. Mas são temas que o governo precisa ainda atacar para aumentar ainda mais a popularidade”, completou Fonseca.

A Pesquisa CNI/Ibope fez 2.002 entrevistas em 142 municípios entre os dias 6 e 9 de dezembro. A margem de erro é 2 pontos percentuais, e o grau de confiança, 95%.

14/12/2012 - 

Governo Dilma mantém recorde de aprovação de 62%

A aprovação do governo Dilma Rousseff ficou estável em dezembro. No total, 62% da população avaliaram a gestão como boa ou ótima – mesmo índice registrado em setembro pela pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, que teve o último levantamento de 2012 divulgado hoje (14). A estabilidade na avaliação se manteve também no que se refere ao percentual de pessoas que consideram o governo regular (29%) e ruim/péssimo (7%).
Apenas o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo mandato, obteve avaliação mais alta no mesmo período: 73%. Em dezembro de seu segundo mandato, o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi avaliado como bom ou ótimo por 25% da população. Para 59% dos entrevistados, o governo Dilma é igual ao governo Lula, enquanto 29% o considera pior, e 19%, melhor.
Já a aprovação do modo de governar da presidenta subiu um ponto percentual, passando dos 77% registrados em março, junho e setembro, para 78% em dezembro. Estável e em patamar elevado ficou também a confiança da população em Dilma, com 73% em dezembro (mesmo índice registrado em setembro).
Houve estabilidade também na expectativa positiva das pessoas em relação ao restante de governo, com 62% (ótimo/bom) – mesmo índice da pesquisa anterior. Em relação às áreas de atuação, o combate à fome e à pobreza registrou recorde de aprovação (62%), bem como as medidas para conter o desemprego (56%). A área da saúde foi a pior avaliada, com apenas 25% de aprovação. Impostos e segurança pública registraram 30% de aprovação; taxa de juros, 41%.
O índice de pessoas que consideram as notícias recentes mais favoráveis ao governo registrou queda de 29%, em setembro, para 24% em dezembro, enquanto 18% consideram as notícias foram desfavoráveis.
Para 23%, as notícias mais lembradas foram sobre o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio de redução do custo de energia elétrica foi citado por 14% dos entrevistados, e 10% citou a Operação Porto Seguro, da polícia Federal, e as referentes ao contraventor Carlinhos Cachoeira.
A Pesquisa CNI/Ibope fez 2.002 entrevistas em 142 municípios entre os dias 6 e 9 de dezembro. A margem de erro é 2 pontos percentuais, e o grau de confiança, 95%.

26/09/2012 -

Aprovação do governo Dilma Rousseff sobe de 59% para 62%


O percentual de pessoas que consideram o governo da presidenta Dilma Rousseff bom ou ótimo subiu de 59% para 62% em setembro, na comparação com junho deste ano. A informação é da pesquisa CNI/Ibope, divulgada hoje (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento revelou ainda que o percentual de brasileiros que confiam na presidenta chega a 73%.
As áreas de atuação do governo que receberam maior aprovação foram o combate à fome e à pobreza (60%), combate ao desemprego (57%) e meio ambiente (54%). A saúde, impostos e segurança pública foram as áreas mais criticadas, com 65% de desaprovação para a saúde e 57% para os tributos e para a segurança pública.
Entre as notícias mais lembradas no mês foram o julgamento do chamado mensalão, citado por 16% dos entrevistados, e o anúncio da redução de até 28% nas tarifas de energia elétrica, lembrado por 11% dos participantes. Um total de 57% dos entrevistados consideram o governo Dilma igual ao governo Lula, e 62% têm expectativa de que o restante da gestão da presidenta (ou seja, os próximos anos do mandato) será ótimo ou bom.
A aprovação da política para educação do governo subiu 3 pontos percentuais em relação a junho, de 44% para 47%. Outra área na qual a aprovação cresceu foi o combate à inflação, com elevação de 46% para 50% no período. A aprovação com relação às políticas de juros manteve-se inalterada, no patamar de 49%. Agência Brasil 

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