sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Governo quer diálogo com a sociedade para evitar protestos violentos durante a Copa

Blog Dag Vulpi – O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje (20) que o governo vai trabalhar junto com os movimentos sociais nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, para solucionar impasses que possam surgir em decorrência do evento. A intenção do governo é que a população tenha menos motivo para protestar e, nesse sentido, os movimentos sociais podem contribuir, por exemplo, nas negociações da remoção de famílias, por causa de obras nos locais de jogos.
“Nós sabemos que em algumas das cidades, quando se fez a remoção de pessoas de suas casas, para a realização das obras, houve alguns tratamentos que não foram adequados. Nós queremos corrigir isso”, disse o ministro. “Continuaremos trabalhando para que a população tenha menos motivo para fazer o protesto”.

Morte de Chico Mendes abre caminho para a questão ambiental no país

Xapuri (AC) - A luta pela preservação da Amazônia, em especial pela manutenção das atividades extrativistas, sofria um duro golpe há 25 anos. Em 22 de dezembro de 1988 foi assassinado, no interior do Acre, Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes. A morte do líder sindicalista repercutiu mundialmente e provocou mudanças na forma como o Brasil passou a lidar com as questões relacionadas ao meio ambiente.


De vida simples, Chico Mendes era enfático na defesa dos seus princípios. Ele conquistou o apoio dos companheiros seringueiros, de políticos, de artistas e de ativistas das causas ambientais em todo o mundo. “O Chico era uma pessoa que sabia respeitar todo mundo, sabia se relacionar com todo mundo e sabia construir a amizade e a confiança das pessoas”, descreveu à Agência Brasil Raimundo Mendes Barros, primo de Chico.

“Ele era uma pessoa simples, sem ambição, e que tinha como único objetivo defender os interesses daqueles menos favorecidos tanto em termos de informação como em termos econômicos”, acrescentou a vice-presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, Dercy Teles. Primeira mulher a presidir uma entidade sindical trabalhista no Brasil, Dercy esteve ao lado de Chico Mendes na criação da entidade em Xapuri.
Atraídos pelo ouro branco, milhares de nordestinos começaram a migrar para a Floresta Amazônica no final do século 19. Em meio a mais de 5 milhões de metros quadrados de floresta, começava uma história de disputas econômicas, conflitos por terra e luta pela preservação da selva. Foi nesse cenário que Chico Mendes se tornou símbolo da luta pela manutenção da floresta e da cultura do seu povo.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A diferença entre a burocracia estatal e a economia de mercado



Qual é a diferença mais notável entre o funcionamento do governo e o da economia de mercado?  Ludwig von Mises nos forneceu uma resposta surpreendente, uma resposta que ele explicou em detalhes em seu sensacional livro Liberalismo — Segundo a Tradição Clássica, publicado no longínquo ano de 1927.  Mises disse que a diferença toda estava na contabilidade, isto é, no cálculo de custos.

Dentro das burocracias não comerciais do governo, tudo é um jogo de adivinhação.  Você não sabe exatamente o quanto deve gastar em quê; você não sabe se há algum objetivo racional naquilo que você está fazendo; você não sabe se este ou aquele plano será bem-sucedido ou se irá fracassar completamente; você não sabe onde cortar gastos caso tenha de fazê-lo; e você não sabe quais seções e quais pessoas estão fazendo um bom trabalho e quais não estão.  O setor público é um setor que, inevitavelmente, por pura lógica econômica, sempre funciona às escuras, sem ter a mínima ideia do que faz, e sempre tendo de fingir que está fazendo tudo certo.

Porque o Brasil escolheu o Gripen NG?

Por Deivison Souza Cruz*

Mal saiu o resultado do FX-2, escolhido pela presidenta Dilma Rousseff, que as críticas à escolha do Gripen NG já começaram. Além das já conhecidas – tipo ser apenas um projeto no papel -, a mais repetida é que o caça da Saab seria incompatível com a missão de defesa de um país continental como o Brasil. O argumento central da escolha, ancorado no “bom, bonito e barato” – e vendido apenas a países pequenos como Áustria, África do Sul, República Tcheca, Suíça e Suécia – é que seria sinônimo de má qualidade.

Se isso é verdadeiro, então o Brasil reconhece sua incompetência tanto por manter uma defesa aérea equipada, e abre mão da dissuasão e desenvolvimento tecnológico, e reduz suas metas de projeção como potência internacional, candidato que é a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. As vantagens ditas sobre o Gripen NG provariam das limitações inerentes do Brasil.

A economia brasileira em 2013 - um resumo de final de ano

Se 2012 foi o ano em que as intervenções do governo federal na economia adquiriram um ritmo frenético (ver detalhes completos aqui aqui), 2013 foi o ano em que colhemos as inevitáveis consequências deste frenesi. 

Desde que assumiu a presidência, em janeiro de 2011, Dilma Rousseff e sua equipe econômica declararam abertamente — e para o total regozijo de seus defensores — que o Brasil iria adotar uma "Nova Matriz Econômica" (veja aqui uma notícia de meados de 2011 em que tal política já era mencionada).  O real mentor desta política foi o ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, mas foram Guido Mantega e Márcio Holland seus mais entusiasmados defensores.

Esta "nova matriz" era, na realidade, incrivelmente velha e se baseava em cinco pilares tão sólidos quanto farofa: política fiscal expansionista, juros baixos, crédito subsidiado, câmbio desvalorizado e aumento das tarifas de importação para "estimular" a indústria nacional.

Segundo os proponentes desta "nova matriz", a combinação destes cinco elementos garantiria ao país taxas de investimento típicas do leste asiático, crescimento econômico chinês, aumento da renda de fazer inveja aos outros países em desenvolvimento e um setor industrial de robustez alemã.  Tenha a bondade de conferir a entrevista concedida por Márcio Holland, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Americano cria prato de aspecto monstruoso

'É mais gostoso do que aparenta', diz o inventor da receita que parece servir um monstro na sala de jantar

Reprodução
Peru assado, patas de caranguejo gigante, bacon frito e tentáculos de polvo: eis o Cthurkey
Peru assado recheado com tentáculos de polvo, bacon frito e patas de caranguejo. Se você quiser impressionar a família na ceia de Natal, a dica é o Cthurkey, um banquete de aspecto monstruoso inventado nos Estados Unidos.

É mais gostoso do que aparenta", diz Rusty Eulberg, o criador do prato grotesco.

Segundo ele, a receita é muito fácil de fazer. "Basta cozinhar o caranguejo e o polvo separadamente enquanto se assa o Peru. Depois, é só montar o prato e desfrutar".

Você teria coragem?

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