quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Economia brasileira deverá crescer menos em 2014, projeta CNI

Blog Dag Vulpi – A economia brasileira deverá crescer menos em 2014, divulgou hoje (19) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o Informe Conjuntural Anual, estudo da entidade com previsões sobre a economia, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 2,1% no próximo ano, contra 2,4% em 2013.
As previsões são mais baixas que as do governo. O Ministério da Fazenda prevê crescimento de 2,5% do PIB em 2013. O Orçamento Geral da União de 2014, aprovado ontem (18) pelo Congresso, projeta expansão de 3,8% para o próximo ano.
A indústria deve acelerar no próximo ano, mas ainda vai registrar baixas taxas de crescimento. De acordo com a entidade, o PIB industrial, que mede a produção da indústria, subirá 2% em 2014, contra 1,4% neste ano. “Ainda não será em 2014 que iremos observar uma retomada da liderança da indústria no processo de crescimento”, avaliou o estudo da CNI

Segundo o estudo, a queda do ritmo de crescimento do PIB será provocada pela desaceleração dos investimentos, que devem subir 5% em 2014, contra 7,1% previstos para este ano. De acordo com a CNI, os investimentos crescerão menos no próximo ano por causa do aumento dos juros e do baixo nível de confiança dos empresários.

Flamengo não cometeu nenhuma irregularidade e não perderá pontos


O Conselho Diretor do Flamengo emitiu nota oficial e está respaldado em dois pareceres jurídicos dos renomados professores e especialistas em Direito Desportivo Drs. Marcos Motta e Martinho Neves Miranda, Que estão disponíveis para leitura no seguimento desta postagem.  

Leia abaixo o pronunciamento oficial do Conselho Diretor do Flamengo e os pareceres dos advogados pós graduados e mestres em direito.

A decisão da 1ª. Comissão do STJD, proferida na noite desta segunda-feira, infelizmente vai no sentido contrário ao que nossa diretoria tem defendido para o Futebol Brasileiro: o fim da utilização dos tribunais para beneficiar "filigranas jurídicas interpretativas" e o total respeito aos resultados obtidos pelos clubes no campo esportivo.

Para nós, o que ocorreu ontem foi um desserviço ao esporte e um desrespeito aos torcedores/consumidores, que vivenciaram o Campeonato Brasileiro de 2013, vibrando ou lamentando os resultados da última, e necessariamente derradeira, 38ª rodada do Brasileirão.

Gastos governamentais sempre são ruins para a economia


A atual e contínua crise econômica ressuscitou com novo vigor o infindável debate sobre se os gastos governamentais são uma ferramenta útil para fazer políticas contracíclicas.  Em muitos países, a discussão foi totalmente politizada e está centrada exclusivamente no tamanho da dívida do governo, enfocando toda a carga de impostos que o pagamento dos juros dessa dívida representará para as gerações futuras, bem como a questão de se mais endividamento vai ajudar ou não a estimular a economia.  Academicamente, o debate se divide entre escolas de pensamento keynesianas e livre-mercadistas, cada lado defendendo políticas bem diferentes daquelas que foram implantadas até agora.

A maioria dos economistas — exceto os austríacos, por motivos que serão discutidos abaixo — crê que uma redução nos gastos (tanto em investimento quanto em consumo) é o problema.  Normalmente, eles sugerem estímulos fiscais ou monetários como solução.  Ambas as soluções têm o objetivo de corrigir a chamada desigualdade de renda (frequentemente representada por uma queda no produto interno bruto real), seja por meio da criação de mais dinheiro para ser gasto, seja estimulando o gasto — por meio de uma redistribuição de renda — do dinheiro que já existe.  O objetivo final de ambas as formas de estímulo não é o gasto em si, mas o emprego de recursos atualmente ociosos que tais gastos promoveriam.

Pelo capitalismo, para os pobres

“Uma coisa é dizer aos ricos que eles devem cuidar dos pobres”, escreveu John Stuart Mill, "outra coisa é dizer aos pobres que os ricos devem cuidar deles". O senso de responsabilidade dos ricos para com os pobres não pode substituir o senso de responsabilidade que os pobres devem ter para com eles próprios.

Não se deve confundir responsabilidade com culpa. Montesquieu dizia que um povo "empobrecido pela dureza do governo" se tornava "incapaz de grandes atos porque sua pobreza fazia parte da sua escravidão". O pobre não pode responder pela sua própria vida e a de sua família sem antes ter a propriedade sobre a caneta e a folha de respostas.

A legislação brasileira não dá ao pobre a propriedade sobre sua própria casa, a burocracia o impossibilita de se tornar seu próprio patrão, a legislação trabalhista joga sua força de trabalho para o escanteio da informalidade e o sistema tributário faz com que ele tenha que pagar preços escandinavos em produtos de qualidade subsaariana.

"Entre as coisas a serem feitas", também dizia Mill, "a mais óbvia é remover todas as restrições e todos os obstáculos artificiais que os sistemas legal e fiscal lançam sobre as tentativas das classes trabalhadoras de melhorar sua própria condição".

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Brasil na armadilha da renda média

Os países emergentes caem na armadilha de renda média porque, em vez de abraçar o capitalismo inovador, acabam ficando presos a um sistema econômico estatista e arcaico.  Não é raro que a velha elite passe a explorar o medo da população em relação à "tempestade perene da destruição criativa" (Schumpeter) do capitalismo dinâmico.

Porém, ao renunciar à destruição criativa, esta economia em desenvolvimento também acaba por rechaçar a prosperidade, e passa alimentar a ilusão de que é possível enriquecer dentro de um sistema estático.  Na realidade, os países em desenvolvimento que permanecem com um capitalismo de estado não apenas não ganham prosperidade, como também perdem a estabilidade quando inevitavelmente descambam no círculo vicioso do declínio econômico, o que faz com que o sistema político comece a oscilar entre o autoritarismo e o populismo.  Vide Argentina e Venezuela, por exemplo.

O desenvolvimento econômico é uma corrida de maratona com obstáculos.  O primeiro obstáculo consiste em saber superar a barreira que surge quando a baixa renda passa a limitar a poupança e os investimentos, e consequentemente a acumulação de capital.  O segundo grande obstáculo é a armadilha malthusiana, que ocorre quando a população aumenta, mas a renda per capita não sobe.  Foi a Revolução Industrial quem quebrou este padrão da estagnação.  Parte do mundo saiu da armadilha da pobreza.  Com o avanço da Revolução Industrial a taxa de reprodução diminuiu ao passo que a produtividade econômica aumentou.  A armadilha malthusiana desapareceu com a transição demográfica e pavimentou o caminho para um grande aumento dos níveis de renda.

Um pequeno grupo de países pioneiros liderou este permanente processo de inovação.  Sucessivas revoluções industriais durante os últimos dois séculos levaram a ganhos cada vez maiores de produtividade.  No entanto, enquanto um grupo de economias prosperou muitas outras ficaram para trás.  Leia mais...


O mensalão e o assalto triplo à população - o que é pior?

Por Leandro Roque*
Via Instituto Ludwig von Mises Brasil
Enquanto os brasileiros seguem com a respiração suspensa, insones e preocupadíssimos com o que irá acontecer aos mensaleiros ("se eles não forem para a cadeia, a sem-vergonhice estará institucionalizada", bradam alguns blogueiros), os reais assaltantes do povo não apenas seguem impunes, como ainda desfilam por aí sorridentes e desenvoltos, gozando de enorme prestígio perante a mídia e a população.

Os mensaleiros — meros pés-de-chinelo dentro da hierarquia criminosa estatal, os quais serão pronta e imediatamente substituídos caso o improvável aconteça e eles acabem tomando banho juntos em alguma penitenciária — tungaram, segundo as recentes declarações de Marcos Valério, R$350 milhões.  O que são R$350 milhões?  De acordo com dados do ano passado, R$350 milhões foi o valor que o governo federal espoliou da população brasileira em apenas 3 (três) horas.

Isso mesmo.  A arrecadação tributária do governo federal em 2011 foi de R$900 bilhões.  Isso equivale a R$2,47 bilhões por dia ou R$103 milhões por hora.  Enquanto os mensaleiros — amadores, coitados — levaram mais de dois anos para espoliar R$350 milhões, Guido Mantega (Ministro da Fazenda), Arno Augustin (Secretário do Tesouro) e Carlos Alberto Freitas Barreto (Secretário da Receita Federal) fazem o mesmo serviço em apenas três horas.  Quem são os verdadeiros profissionais?

E isso porque estamos desconsiderando a participação dos governos estaduais e municipais.  Quando estes entram na equação, o esbulho total anual chega a R$1,5 trilhão, o que significa que o estado, em suas três esferas, tunga do seu bolso — em uma estimativa muito conservadora — aproximadamente 40% da sua renda.  Mas todos os cavalheiros que comandam estas máquinas são inexplicavelmente vistos pela mídia como administradores públicos responsáveis e socialmente conscientes.

Sobre o Blog

Bem‑vindo ao Blog Dag Vulpi!

Um espaço democrático e apartidário, onde você encontra literatura, política, cultura, humor, boas histórias e reflexões do cotidiano. Sem depender de visões partidárias — aqui prevalecem ideias, conteúdos e narrativas com profundidade e propósito.

Visite o Blog Dag Vulpi