segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

'Nelson Mandela implantou a cultura da morte', diz Marco Feliciano


Ao iG, deputado critica líder sul-africano por aprovação de lei que autoriza aborto, revela sonhar com Senado e afirma que em hipótese alguma apoiará reeleição de Dilma

Blog Dag Vulpi - O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) polemiza ao falar sobre o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, morto no último dia 5 de dezembro. Apesar de homenagear Mandela com um minuto de silêncio durante a última sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Feliciano dispara contra o líder negro por causa da aprovação de lei de aborto na África do Sul.

"Quem mata uma criança, para mim, não é meu amigo. Então Mandela implantou a cultura que chamamos de cultura da morte dentro da África do Sul", diz Feliciano, em entrevista ao iG. "E até hoje os índices de aborto na África do Sul são dos maiores do mundo. Então, nesse quesito, Mandela não foi feliz", criticou o deputado. Em 1996, a legalização do aborto foi tomada por Mandela com base no alto índice de violência sexual contra a mulher. Segundo autoridades sul-africanas, cerca de 60 mil estupros são denunciados todos os anos no país.

Barbosa devolve salário a suspeito de corrupção


O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, acaba de tomar mais uma decisão polêmica; ele, que construiu a imagem de agente implacável contra a corrupção, na condução da Ação Penal 470, determinou que o Tribunal de Justiça de São Paulo volte a pagar os subsídios do desembargador Arthur del Guércio Filho; ele foi afastado quando investigações da Polícia Federal apontaram que ele pedia favores financeiros aos advogados das causas que tramitavam no tribunal; pedidos de propina eram feitos até por SMS.

Com José Genoino, o "01" das prisões determinadas por Joaquim Barbosa, na Ação Penal 470, certamente seria diferente. Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, além de determinar sua prisão no feriado de 15 de novembro, lutou para que ele fosse cassado da Câmara dos Deputados e ficasse impedido de receber a aposentadoria integral da casa, onde exerceu diversos mandatos consecutivos – a cassação não ocorreu, porque Genoino renunciou antes.

Autor da lista de Furnas denunciado como falsário


Denúncia do Ministério Público mostra como age Nilton Antônio Monteiro, cujos golpes teriam movimentado cerca de R$ 1,3 bilhão nos últimos 13 anos, segundo o promotor André Luiz Garcia de Pinho; "É, com certeza, um dos maiores falsários do País", disse Pinho; nas últimas semanas, foi descoberta com Monteiro uma nova "lista de Furnas", mas agora envolvendo políticos do PT, e não do PSDB, como aconteceu em 2000

Uma denúncia do Ministério Público trazida à tona pela revista IstoÉ, da editora Três, revela como trabalha o o estelionatário que falsificou a chamada Lista de Furnas, esquema de corrupção que envolveu a empresa Furnas para abastecer campanhas de políticos principalmente do PSDB. Nos últimos 13 anos, os atos de Nilton Antônio Monteiro teria movimentado cerca de R$ 1,3 bilhão com seus golpes, de acordo com o promotor André Luiz Garcia de Pinho. Recentemente, foi descoberta uma nova "lista de Furnas" com o falsário, mas desta vez envolvendo políticos do PT. 

Iniciativa de blogueiro gera inquérito contra a Globo


Polícia Federal instaurou inquérito sobre denúncia de sonegação fiscal da Rede Globo e posterior sumiço dos documentos sobre o caso na Receita Federal; ação foi protocolada por uma comissão de blogueiros do núcleo fluminense do Barão de Itararé; "Finalmente, uma notícia que nos dá esperança de não mais vivermos numa república de bananas", escreve Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho, primeiro que divulgou a denúncia

Recado de Marco Aurélio tem endereço: é Skaf


Nesta segunda-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, prometeu agir com mais rigor contra a propaganda política antecipada e disse que algumas candidaturas poderão ser até impugnadas; o caso mais flagrante é o do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Paulo Skaf, que já contratou o marqueteiro Duda Mendonça e não tem saído da televisão; gasto de recursos do sistema S em promoção pessoal pode causar problemas futuros ao pré-candidato do PMDB ao governo de São Paulo

247 - A promessa do ministro Marco Aurélio Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, de atuar com maior rigor contra a propaganda política antecipada, foi lida, nos meios políticos de São Paulo, como um sinal de que o pré-candidato Paulo Skaf, do PMDB, poderá morrer na praia. Numa entrevista concedida ao jornal Valor Econômico, Mello disse que a única maneira de disciplinar a política e evitar abusos de poder econômico é agir com mais firmeza e até impugnar candidaturas (leia aqui).

No Ministério Público de São Paulo, já havia a expectativa de que a campanha antecipada de Skaf seria contestada por adversários. Agora, há praticamente a certeza. Isso porque ele tem usado recursos da Federação das Indústrias de São Paulo – ou seja, do paraestatal sistema S, alimentado com contribuições compulsórias da indústria – para aparecer frequentemente na televisão em horário nobre. Skaf já tentou faturar a redução das contas de energia e da MP dos Portos como se fossem iniciativas suas. Além disso, várias vezes propagandeou o sistema de ensino técnico financiado pela Fiesp.

Recentemente, fez novos filmes sobre uma ação da Fiesp que contestou, nos tribunais, o aumento do IPTU em São Paulo. Em todos os casos, há também a promoção pessoal do pré-candidato.

Nas pesquisas mais recentes, Skaf aparece em segundo lugar na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, com cerca de 16% das intenções de voto. Para chegar lá, ele contou também com o apoio do marqueteiro Duda Mendonça, contratado a peso de ouro pela Fiesp. As campanhas publicitárias realizadas pela equipe de Duda, que promovem a imagem de Skaf, já gastaram mais de R$ 20 milhões nos últimos anos.

Assista, abaixo, a um dos filmes do pré-candidato que tem feito campanha diuturnamente:


Da cadeia, Dirceu aponta Veja admitindo caixa 2


Blog do ex-ministro faz post sobre editorial da revista Veja que renega tese da própria revista sobre uso de dinheiro público no chamado escândalo do mensalão; após condenção, publicação da família Civita admite que base da defesa dos réus continha verdade; "Agora, na hora de defender as doações privadas, a verdade sobre o caixa dois vem à tona na Veja", registra Dirceu; publicação mostra contrariedade com avanço do estabelecimento do financiamento público de campanhas políticas no Supremo Tribunal Federal

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