quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Seis torcedores do Corinthians detidos na Bolívia por morte de jovem podem ser soltos, diz Itamaraty


Dos 12 torcedores corintianos detidos em Oruro pela polícia da Bolívia, seis devem ser soltos ainda hoje (21), segundo o Ministério das Relações Exteriores. Os outros, de acordo com o Itamaraty, seguem presos e passarão por exames forenses (perícia) para determinar se há vestígios de pólvora em suas mãos.
O grupo é investigado pela morte do boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador disparado por torcedores no Estádio Jesús Bermudez, na partida de ontem (20) entre San José e Corinthians, pela Copa Libertadores da América, na cidade de Oruro. À Agência Brasil, o Itamaraty informou que está acompanhando o caso por meio da Embaixada do Brasil em La Paz, na Bolívia, e que já enviou um funcionário do setor consular e um consultor jurídico para Oruro. O ministério não divulgou os nomes dos brasileiros que estão presos.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, divulgou nota de pesar pela morte do adolescente. “É inaceitável a ocorrência de atos violentos por parte de torcedores em praças esportivas. O Ministério do Esporte aguarda a conclusão das investigações para que sejam apontados os culpados e haja a punição exemplar dos responsáveis”, disse Rebelo.
Por meio de nota dirigida ao presidente da Federação Boliviana de Futebol, Carlos Chávez, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), entidade que organiza a Copa Libertadores da América, disse lamentar profundamente a morte do adolescente durante a partida. “Uma jovem vida foi interrompida sem razão, causando luto e dor entre os membros de uma família, que nunca compreenderá um fato indigno e sem qualquer ligação com o que pretende o futebol como esporte dos nossos povos”. A nota é assinada pelo presidente da Conmebol, Nicolás Leoz.
site do time San José traz uma foto do garoto, acompanhada da seguinte mensagem: “Deus e a Virgem te guardem em sua glória”. Com a página toda em preto e a palavra luto, o site oficial do Corinthians também prestou homenagem ao garoto boliviano.
O Corinthians divulgou duas notas oficiais e convocou uma coletiva de imprensa sobre o ocorrido. Nas notas, o clube paulista disse lamentar a morte do torcedor e se coloca à disposição “para ajudar no que for possível, mesmo sabendo que nada apagará a dor causada pelo incidente”. Na segunda nota, o presidente do clube, Mário Gobbi Filho, disse estar “sensibilizado, consternado e solidário com os parentes e amigos do torcedor” e decretou luto oficial de sete dias “devendo sua equipe atuar nos jogos contra Bragantino e Millonarios [da Colômbia] com tarja preta nos braços, em sinal de extremo respeito pela perda irreparável”.
Em sua página oficial na internet, a Federação Internacional de Futebol (Fifa), entidade máxima do futebol, não cita a morte do torcedor.
Agência Brasil

Ateus são mais caridosos que crentes, sugere estudo


Ateus e agnósticos são mais caridosos do que os crentes fervorosos. É o que sugere um estudo desenvolvido na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Publicado no periódico Social Psychological and Personality Science, o artigo afirma que pessoas menos religiosas tendem a ser mais sensíveis às necessidades de um estranho. 

O experimento foi realizado em três etapas. Na primeira, os cientistas analisaram dados de uma enquete americana de 2004 entre 1.300 adultos. A análise mostrou que as pessoas menos religiosas eram mais caridosas do que os mais crentes. 

No segundo experimento, 101 adultos americanos assistiram a imagens de crianças muito pobres. Em seguida, os participantes receberam moedas falsas e foram instruídos a doar uma quantidade qualquer a um estranho. Novamente, os menos religiosos mostraram-se mais caridosos e doaram valores maiores. 

"As imagens tiveram um grande efeito na generosidade dos menos crentes", disse o psicólogo Robb Willer, da Universidade de Berkley, coautor do estudo. "Mas não modificou de maneira significativa a generosidade dos participantes mais religiosos."

No último experimento, mais de 200 alunos universitários tinham que dizer quão compassivos estavam se sentindo no momento. Em seguida, participaram de jogos em que precisavam decidir se compartilhariam dinheiro com um estranho ou se guardariam para si.

Em uma rodada, os jogadores eram informados que haviam recebido doação de outro participante. Os agraciados tinham liberdade para decidir se recompensariam o doador devolvendo parte do dinheiro. Aqueles que haviam declarado baixa religiosidade e alta compaixão estiveram mais propensos a devolver parte do dinheiro recebido por um estranho do que os outros participantes do estudo. 

De acordo com os autores, os menos religiosos apoiam a generosidade e a caridade na força da ligação emocional que estabelecem com um estranho. Já os mais religiosos parecem basear a generosidade menos na emoção e mais na doutrina e na identificação com a comunidade.
Texto da Veja.com

Crente só é solidário com pessoa da mesma fé, sugere estudo


Estudo da Nottingham University Business School, do Reino Unido, sobre o papel das religiões na vida pública revelou que os crentes só são solidários ou altruístas com pessoas que professam a sua fé, mantendo-se indiferentes quando não sabem da crença (ou ausência dela)  do próximo.

Pesquisador disse não haver indício de
que a caridade é inerente de religiosos
Especialistas em comportamento humano pediram a um grupo de pessoas da Malásia de diferentes crenças e não religiosas que participassem de atividades atribuindo a cada uma delas uma quantia imaginária de dinheiro. 

Inicialmente, cada participante foi convidado a doar o dinheiro ou parte dele a outra pessoa, havendo a opção de não fazer nenhum repasse. 

Os pesquisadores observaram que havia pouca diferença de nível de generosidade na comparação de cristãos, hindus, muçulmanos, budistas entre si e na comparação entre crentes e os sem religião. 

Depois, com os participantes revelando sua religião ou ausência dela em uma placa, verificou-se que as pessoas ficaram três vezes mais generosas, mas somente em relação a quem tinha a sua religião. Cristãos foram solidários com cristãos, etc.

O professor Robert Hoffmann, coautor do estudo, disse que, nessas circunstâncias, os participantes ficaram “nitidamente mais confiantes e generosos”. “Alguém poderia imaginar que a caridade é inerente às pessoas de fé, mas não descobrimos nenhuma evidência nesse sentido”, disse.

Ele concluiu que as religiões não afetam o comportamento dos crentes em relação às pessoas em geral, mas, o que é preocupante, interferem em seu relacionamento com os integrantes de diferentes grupos. 

Outra pesquisa — feita pela Universidade da Califórnia (EUA) e divulgada em 2012 — mostrou que os ateus são mais caridosos com pessoas estranhas que os religiosos.

Com informação do The Telegraph.

Estudantes pressionam para que governo venezuelano informe estado de saúde de Chávez


Integrantes do movimento estudantil venezuelano anunciaram hoje (21) que se concentrarão em frente ao Hospital Militar de Caracas, onde o presidente do país, Hugo Chávez, está internado há quatro dias. Os estudantes pressionam o governo para informar sobre o estado de saúde do presidente.
“Iremos para o hospital, se o governo não contar sobre a saúde de Chávez”, disse o estudante José Vicente García, uns dos integrantes do movimento, em entrevista à imprensa local. O estudante disse que o movimento exige que o governo do país,  “mostre o presidente". Chávez regressou ao país para continuar o tratamento contra o câncer depois de mais de dois meses de tratamento em Cuba.
“Necessitamos saber se ele tem, ou não, as condições físicas necessárias para assumir as funções presidenciais. Se não nos mostrarem uma prova contundente de sua capacidade para assumir, nos dirigiremos às portas do Hospital Militar”, disse García. O grupo também se mobiliza pelas redes sociais e promete uma grande manifestação para a próxima segunda-feira (26).
O movimento estudantil participa da chamada Operação Soberania. Eles pedem que a situação do governo venezuelano seja definida e pedem a “verdade” sobre a saúde de Chávez. Na semana passada, os estudantes protestaram em frente à Embaixada de Cuba na Venezuela. Eles se acorrentaram na quinta-feira (14) em protesto pela ausência de Chávez. A manifestação deixou feridos após confronto com a polícia.
No dia seguinte ao protesto, sexta-feira (15), fotos do presidente foram divulgadas e na segunda (18) ele regressou ao país. O Tribunal Superior de Justiça (TSJ) e o governo venezuelano ainda não se pronunciaram sobre como e quando o presidente Chávez fará o juramento para o novo mandato. 
Agência Brasil

Aposentados podem pedir revisão para renda mais benéfica, decide STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (21), por 6 votos a 4, que os aposentados podem pedir revisão de benefícios já concedidos para obter renda melhor. A revisão pode ser solicitada desde que o marco temporal esteja entre a data do direito adquirido à aposentadoria e o efetivo momento que ela foi requerida, ainda que nenhuma nova lei tenha sido editada no período.

Os ministros analisaram o caso de um beneficiário que poderia ter se aposentado em 1976, mas que continuou trabalhando até 1980. Segundo cálculos feitos posteriormente, ele descobriu que seria melhor ter se aposentado em 1979 e, por isso, entrou na Justiça pedindo a revisão do benefício (entre 1979 e 1980 não houve qualquer alteração na lei). O aposentado também pedia que o cálculo do melhor benefício fosse pago retroativamente em relação às últimas décadas.
O caso começou a ser julgado pelo STF em 2011, sob a relatoria da então ministra Ellen Gracie. Ela atendeu em parte ao pedido do aposentado, liberando o ajuste da data, mas negando o pagamento retroativo. Hoje, foi acompanhada pelos ministros Teori Zavascki, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Joaquim Barbosa.
A posição da maioria se firmou na tese de que, uma vez adquirido o direito à aposentadoria, ele pode ser desfrutado no período que seja mais benéfico para o cidadão, regra que já existe na legislação desde 1991.  “Não se trata da questão de desaposentação, da pessoa que se aposenta e, em função de fatos supervenientes, novas contribuições, pretende recálculo para incorporar novas contribuições. Aqui a situação é diferente. O que se pretende é exercer um direito que se adquiriu antes de ser exercido”, explicou Teori Zavascki.
Autor do pedido de vista que interrompeu o julgamento em 2011, o ministro Antonio Dias Toffoli hoje votou contra a concessão do pedido do aposentado. Para o ministro, não há qualquer ilegalidade que precise ser sanada e o segurado teve a liberdade de optar pelo melhor momento de se aposentar. 
Toffoli foi seguido pelos ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. “Essa decisão joga luz de insegurança sobre o sistema em termos atuariais. Em 2012 estamos discutindo um fenômeno de 1980”, criticou Mendes.
Agência Brasil

Vencimentos de títulos deverão fazer dívida pública cair para menos de R$ 2 trilhões em janeiro


Uma forte concentração de vencimentos de títulos em janeiro deverá fazer a Dívida Pública Federal (DPF) voltar temporariamente a ficar abaixo da barreira de R$ 2 trilhões. Segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF), documento divulgado hoje (21) pelo Tesouro Nacional com metas para a dívida pública em 2013, somente no mês passado venceram R$ 120 bilhões em títulos do governo, o que corresponde a 24% dos vencimentos previstos para todo o ano.

Na próxima segunda-feira (25), o Tesouro Nacional divulgará o resultado da DPF em janeiro. O valor final do estoque dependerá da diferença entre os resgates e as emissões, mas segundo o próprio Tesouro, deverá ser inferior a R$ 2 trilhões. Em dezembro, a dívida havia ficado em R$ 2,008 trilhões.
A concentração de vencimentos de títulos é típica do primeiro mês de cada trimestre por causa do fim do prazo de vigência de títulos prefixados (com taxas de juros fixas definidas com antecedência). Dessa forma, a Dívida Pública Federal costuma registrar queda no estoque em janeiro, abril, julho e outubro. O maior volume de vencimentos, no entanto, costuma ocorrer em janeiro.
Apesar dessas quedas, a DPF, segundo o Tesouro, voltará a subir nos demais meses. De acordo com o Plano Anual de Financiamento, a tendência é que o estoque da Dívida Pública Federal encerre o ano entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões.
Apesar do aumento em valor absoluto do endividamento do governo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ressaltou que a DPF ficará praticamente estável em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2013. Isso porque o crescimento da economia e a inflação compensarão o aumento nominal do endividamento do governo. De acordo com o Banco Central, a Dívida Pública Federal encerrou 2012 em 45% do PIB. Em dezembro de 2011, correspondia a 44,4%.
Por meio da dívida pública, o Tesouro Nacional emite títulos e pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos. Em troca, o governo compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic, a inflação, o câmbio ou ser prefixada.
Agência Brasil

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