sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fernando Henrique defende regulamentação da maconha.

Postagem Dag Vulpi 03/06/2011
Por Polêmico

Um ex-presidente da república roda o mundo, grava um documentário e levanta uma bandeira bem polêmica. Segundo ele, o consumo de maconha deveria ser regulamentado.
Sábado, 21 de maio, Centro de São Paulo. A Marcha da Maconha, proibida pela Justiça, vai às ruas e é reprimida pela polícia.
“Não adianta querer tratar um debate de ideias com porrada. A gente não vai aceitar, a gente vai continuar”, argumenta o jornalista Júlio Delmanto.
As vozes pela descriminalização, ou até pela liberação da maconha, estão ganhando apoio de peso. O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira, já defendeu publicamente até a formação de cooperativas para o plantio de maconha.
E agora o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, prestes a completar 80 anos, conduz um documentário que defende a descriminalização do uso de drogas e a regulação do uso da maconha.
Por que o presidente resolveu meter a mão nesse vespeiro? “Porque é um vespeiro. As pessoas não tem coragem de quebrar o tabu e dizer: vamos discutir a questão”, diz Fernando Henrique Cardoso.
No filme “Quebrando o tabu”, que estreia nesta semana, Fernando Henrique Cardoso e ex-presidentes do México, Ernesto Zedillo; da Colômbia, César Gaviria; e dos Estados Unidos, Jimmy Carter e Bill Clinton reconhecem: falharam em suas políticas de combate às drogas.
Perguntado sobre o motivo pelo qual não foi implementado em seu governo, Fernando Henrique Cardos responde: “Primeiro porque eu não tinha a consciência que tenho hoje. Segundo que eu também achava que a repressão era o caminho”.
Todos concluem que a guerra mundial contra as drogas, iniciada há 40 anos, é uma guerra fracassada. Bilhões de dólares são gastos no mundo inteiro, mas o consumo cresce, e cresce o poder do tráfico, espalhando a violência. As armas constantemente recolhidas dos traficantes no Rio de Janeiro são a prova de que a polícia trabalha enxugando gelo. É preciso ir além das apreensões de drogas e do combate aos traficantes.
“Um ponto central é questionar a lógica de guerra, não é defender o uso da droga. É apenas dizer: ‘vamos ver, vamos pensar se não existem jeitos mais inteligentes e mais eficientes de lidar com esse assunto’”, diz o diretor do filme Fernando Gronstein Andrade.
No Brasil, a maconha é a droga mais difundida. Consumida por 80% dos usuários de drogas; 5% da população adulta. Mas é inofensiva a ponto de ser legalizada?
“Não há droga inofensiva. Qualquer coisa depende da dose, da sensibilidade do indivíduo. Agora, entre as drogas usadas sem finalidade médica para fins de divertimento, para fins de recreação, a maconha é bastante segura”, afirma Elisaldo Carlini,médico da Unifesp especializado em drogas.
Palavra de quem há mais de 40 anos estuda a questão e trata dependentes. O professor Elisaldo Carlini representa o Brasil nas comissões de drogas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das Nações Unidas.
“Defendo totalmente a descriminalização”, diz Carlini.
“Eu sou contra porque quanto mais fácil você tornar a droga disponível na sociedade, maior será o consumo”, defende o psiquiatra da Unifesp Ronaldo Laranjeira.
O professor Ronaldo Laranjeira trata de dependentes químicos há 35 anos. “Ela é uma droga perigosa. Um dos principais exemplos é que 10% de todos os adolescentes menores de 15 anos que experimentam com a maconha vão ter um quadro psicótico”, afirma.
Na lista das drogas mais perigosas publicada na revista médica “Lancet”, respeitada no mundo inteiro, a maconha aparece em 11º lugar, bem atrás do álcool e até mesmo do cigarro, que são vendidos legalmente.
“Álcool é mais letal do que maconha. Não se diz isso, mas é. Pelo menos os dados mostram isso. Então, temos que discutir e diferenciar, regular o que pode e o que não pode”, defende o ex-presidente Fernando Henrique.
Regular não é o mesmo que legalizar. E foi isso que Fernando Henrique Cardoso descobriu indo para a Holanda. Lá a maconha é vendida em cafés. Mas o governo não legalizou o uso indiscriminado. Funciona assim: a regulamentação determina que você não pode consumir nas ruas, nem vender fora dos cafés; nos locais determinados, fuma-se maconha sem repressão policial.
“Na Holanda é muito interessante. Os meninos de colégio – eu conversei com eles – não têm curiosidade pela maconha, porque é livre”, garante Fernando Henrique Cardoso.
O consumo de maconha é tolerado e, mesmo assim, vem caindo. Desde 2006, a lei brasileira já trocou a prisão por penas alternativas para quem é pego com drogas e considerado usuário, não traficante. Mas que quantidade de drogas, que situação caracteriza o tráfico? Isso a lei deixa a critério do juiz.
É uma linha difícil de estabelecer. Como o doutor Drauzio Varella explica no documentário: “Como a droga é criminalizada, é um crime você possuir a droga, não vão dez pessoas comprar se uma pode comprar e dividir entre as dez. E o menino que usa droga percebe que, dessa maneira, também se ele vender um pouquinho mais caro, a dele sai de graça”, argumenta o médico no filme.
Nesse caso, o usuário vira traficante e acaba na prisão, onde, como se sabe, a droga circula facilmente.
Em Portugal, o consumo de entorpecentes não dá mais cadeia desde 2001. Mas há uma penalidade: o usuário tem que fazer tratamento médico e prestar serviço social.
“A maior parte dos que usam drogas quer sair dessa situação. E a existência de um caminho que não os leve à cadeia, mas que leve ao tratamento, é positiva”, ressalta Fernando Henrique.
O ministro da Saúde de Portugal explica que dez anos depois o tratamento é gratuito para dependência em todo tipo de droga – da maconha ao crack.
“Dez anos depois, o que nós vemos? Os nossos jovens consomem menos drogas ilícitas”, revela o ministro.
“Eu não vejo nenhum sentido em criminalizar o uso e a posse dessas drogas todas. É um caso de saúde, não é um caso de polícia”, avalia Elisaldo Carlini.
Mas qual é a estrutura que o Brasil tem hoje para tratar seus dependentes?
“Essas pessoas ficam perambulando pelo sistema de saúde ou perambulando, literalmente, pelas ruas, no caso dos usuários de crack. E você fica desassistindo ativamente essa população”, comenta Ronaldo Laranjeira.
O Ministério da Saúde já fez as contas do que falta para tratar dependentes químicos: 3,5 mil leitos hospitalares, 900 casas de acolhimento e 150 consultórios de rua, para chegar às cracolândias, por exemplo. Mas a previsão é atingir essa meta só em 2014.
“Como ministro da Saúde, tenho opinião como ministro. Exatamente isso: nós do Sistema Único de Saúde (SUS) precisamos reorganizar essa rede e ampliá-la rede para acolher usuários de drogas, sejam lícitas ou ilícitas”, afirma Alexandre Padilha.
Na Suíça e na Holanda, existem os projetos chamados de redução de danos: dependentes de drogas pesadas, como heroína, recebem do governo a droga e agulhas limpas.
“É terrível ver isso. Mas você vê também que ali está um doente, não um criminoso”, constata Fernando Henrique Cardoso.
Triste, mas é essa redução de danos que evita a transmissão de doenças infecciosas, mortes por overdose e a ligação dos usuários com o crime.
“Eu não estou pregando isso para o Brasil, porque a situação é diferente, o nível de cultura, riqueza e violência é diferente. Cada país tem que buscar seu caminho. É isso que eu acho fundamental. Quebrar o tabu, começar a discutir e ver o que nos fazemos com a droga”, diz Fernando Henrique Cardoso.
Ouvindo um ex-usuário famoso, o documentário dá uma pista: campanhas de prevenção abertas e honestas podem funcionar.
“O grande perigo da droga é que ela mata a coisa mais importante que você vai precisar na vida: o seu poder de decidir. A única coisa que você tem na sua vida é o seu poder de decisão. Você quer isso ou quer aquilo? Seja aberto, seja honesto. Realmente, a droga é fantástica, você vai gostar. Mas cuidado, porque você não vai poder decidir mais nada. Basta isso”, alerta o escritor Paulo Coelho.
---------------------------------------------------------------------------------
 
----------------------------------------------------------------------------------
Um senhor de quase 80 anos aparece tranquilamente no Fantástico ao lado da turma que enrola e queima baseados em um dos pontos legalizados de venda de maconha em Amsterdã, capital da Holanda. Dias antes, é filmado com as mãos grudadas em líderes tucanos que se engalfinhavam pelo comando do partido. As duas cenas não deixam dúvidas: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) voltou a fazer fumaça na política nacional.


O ápice do retorno de FHC ao centro dos espaços de poder será visto a partir de hoje, quando estreia o documentário Quebrando o Tabu. Nele, o tucano vira protagonista da ala dos que defendem a descriminalização do uso de seu quase xará TCH, princípio ativo da maconha. Grupo que inclui os ex-presidentes Jimmy Carter e Bill Clinton (EUA), César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México), além do médico Drauzio Varela e do escritor Paulo Coelho.


Na noite de segunda-feira, após a exibição do documentário à imprensa em São Paulo, o cineasta brasileiro Fernando Grostein Andrade garantiu que a escolha de FHC como personagem condutor do longa-metragem não teve intenção de dar visibilidade política ao ex-presidente. Apesar de Andrade, irmão do apresentador Luciano Huck, ser declaradamente eleitor do PSDB.


Contudo, ao segurar a vidraça de um tema polêmico, FHC montou uma vitrine e tanto. No domingo passado, foi o personagem principal de uma matéria de quase nove minutos no Fantástico, da Rede Globo. No dia seguinte, a maconha era um dos assuntos mais debatidos no Twitter. De um lado, os que, como ele, defendem que droga é caso de saúde pública. Do outro, os que preferem a repressão policial.


Holofotes
Ao encabeçar o debate, o ex-presidente passou a semana com alta cotação na mídia. Grandes veículos da  imprensa nacional e internacional deram destaque às reflexões do líder tucano, puxados pelo burburinho em torno do documentário. Anteontem, reviveu seus dias de celebridade mundial em Nova York, na apresentação do relatório da Comissão Global de Política sobre Drogas, da qual é presidente. 


A entidade que reúne 19 luminares - entre os quais o escritor Mario Vargas Llosa, o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e o bilionário americano Richard Bronson -  defendeu a descriminalização do uso de drogas, especialmente a maconha, para enfraquecer o crime organizado.


Simpatia De quebra, FHC ganhou elogios de políticos da base aliada do governo Dilma Rousseff. A exemplo do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que defende plantações caseiras para usuários. Ontem, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou convite, feito pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), para que ele debata o assunto na Casa.


Para o pesquisador e professor titular da Ufba Wilson Gomes, especialista nos estudos em comunicação e política, FHC abocanhou espaço em meio à crise que permeia os líderes dos partidos apeados do poder após o início da era PT. “A oposição vive um momento em que lhe falta repertório, e tem dificuldades de chancelar protagonistas. Isso talvez seja a melhor explicação para sua volta à cena”, analisa.


A bandeira pró-descriminalização da maconha, porém, é apenas uma das frentes que turbinaram a recente visibilidade de FHC. Nos últimos meses, o ex-presidente voltou com força à atividade partidária. Em abril, publicou um artigo no qual dispara críticas ao papel da oposição, sobretudo, por ter perdido a conexão com o eleitorado.


Com isso, reassumiu o papel de guru da aliança antipetista, ao definir os alvos para evitar uma derrota em 2014: foco na nova classe média, a volta do corpo a corpo com a população e uso das redes sociais - em especial Facebook, Twitter e Orkut - como lacuna a ser aproveitada. As críticas repercutiram bastante na imprensa e entre os líderes oposicionistas. A maioria deles entendeu que era o conselho certo a seguir.


“FHC resolveu assumir com vigor a tarefa de dar um rumo e sanar as fissuras da oposição, sobretudo do seu partido. O que lhe deu poder para ganhar espaço”, avalia o pesquisador Gilberto Wildberger, professor e pesquisador das relações entre mídia e poder da Faculdade de Comunicação da Ufba.


Um exemplo do aumento da musculatura do ex-presidente ocorreu semana passada, quando evitou que a guerra entre o senador mineiro Aécio Neves e o ex-governador paulista José Serra rachasse o PSDB. Sábado passado, uniu as asas tucanas na convenção nacional do partido. E, com isso, evitou outro tipo de fumaça.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

GOVERNO, EMPRESÁRIOS E CENTRAIS SINDICAIS CONTRA OS TRABALHADORES

Postagem Dag Vulpi 01/06/2011 
Por Waldemar Rossi

Governo, empresários e centrais sindicais unem-se em investida contra falso déficit previdenciário.

As informações negativas não param de chegar. Seja pela mídia, pela internet ou pelos meios políticos ficamos sabendo que o capital está, de fato, domando o poder político e as tradicionais Centrais Sindicais. Todos mancomunados contra os interesses do povo.

Do lado do governo, Dilma está decidida a aumentar o tempo de trabalho para a aposentadoria. Sua proposta estabelece a idade mínima de 65 anos para os homens e 63 para as mulheres - claro, dos que produzem as riquezas deste país (L. Lazzarini, jornal Agora). Porém, oferece uma alternativa como novidade: o chamado "Fator 85/95". Sabem lá o que é isto?

Pois bem, trata-se de o trabalhador garantir que a soma dos anos trabalhados e do tempo que contribuiu para a Previdência atinja 95 anos para os homens e 85 anos para as mulheres. Veja lá: o trabalhador terá que provar que trabalhou, por exemplo, 50 anos e que contribuiu durante 45 anos, ou 55 anos trabalhados e 40 de contribuição, e assim por diante. Podemos destacar algumas aberrações desta proposta.

Primeiro: é a tese de que o trabalhador nasceu e vive para trabalhar, e não que trabalha para garantir a vida. É a inversão perversa de valores para a vida humana. O trabalhador comum não tem o direito de ser feliz e de desfrutar dos sabores da vida em tempo nenhum de sua existência E nem mesmo desfrutar dos bens que produz, a não ser o mínimo do mínimo para garantir a reposição de sua força de trabalho. Tem que produzir riquezas e mais riquezas para o capital. É a forma mais moderna de "legalizar a escravidão do trabalhador". Ou seja: é a legitimação da barbárie, é a volta aos tempos do escravismo: trabalhar de sol a sol e noite adentro, dormir, levantar para trabalhar de sol a sol e noite adentro, exaurindo sua vida no trabalho!

Segunda aberração: em tempo de neoliberalismo - que gera desemprego em alta escala, que provoca veloz rotatividade no trabalho (trabalho, desemprego; novo trabalho e novo desemprego, e assim por diante, durante toda a vida), que impõe condições precárias de contrato de trabalho, inclusive sem registro em carteira, que sonega direitos elementares para milhões de trabalhadores –, como nessas condições garantir a contribuição de pelo menos 35 anos? Quantos e quantas irão conseguir, por exemplo, contribuir com a Previdência por 40 ou 45 anos? E ter carteira assinada para provar que trabalhou por outros 40 ou 45 anos? Quantos trabalhadores e quantas trabalhadoras conseguirão o benefício da aposentadoria antes de partir desta para outra vida?

Terceira aberração: o que se visa, realmente, não é impedir o sacanamente apelidado "rombo da Previdência". Está provado que esse rombo só existe porque grandes empresas sonegam a Previdência Social (e isto a própria imprensa burguesa tem revelado de tempos em tempos). Especialistas vêm comprovando com dados oficiais que o rombo é uma mentira deslavada, uma falácia, "conversa mole pra boi dormir".

O real objetivo dessa reforma da Constituição é garantir crescimento de lucros para as empresas e, ao mesmo tempo, garantir superávit primário para pagar a agiotagem nacional e internacional. E isto aparece muito claramente quando o governo Dilma propõe "desonerar a folha de pagamento das empresas", eliminando a sua contribuição para a Previdência Social, a fim de facilitar a exportação... Em outras palavras, é preciso fazer aumentar os já extraordinários lucros empresariais. Só que isto irá onerar a Previdência (Estadão, Economia de 16/05/11).

Para compensar esse verdadeiro rombo previdenciário é necessário roubar do trabalhador o direito de alcançar a sua justa e legítima aposentadoria, isto depois de longos e penosos anos produzindo riquezas e gerando fabulosos lucros para os empresários, ladrões oficiais. Ladrões "legais", protegidos por leis ilegítimas que espoliam e esmagam o povo. Crime contra a humanidade, genocídio a conta-gotas, premeditado.

E para finalizar este pequeno artigo, vem a bomba do dia: "Desoneração da folha une Fiesp e Centrais". "Ao lado de dirigentes da Força Sindical e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) anunciou ontem a intenção das entidades de encaminhar nos próximos dias à presidente Dilma Rousseff um conjunto de propostas de longo prazo para o desenvolvimento da indústria nacional ... As entidades reunidas ontem, de acordo com Skaf (presidente da Fiesp), estudam pedir desoneração na folha de pagamento dos 20% da contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS)" – Estadão, Economia- pág. B9, 24/05/11).

"Até tu, Brutus?", poderíamos perguntar para os dirigentes da CUT, cria dos trabalhadores para defesa dos seus direitos. Como enuncia o título dessa matéria, "Todos contra os trabalhadores: empresários, governo e centrais sindicais". Todos mancomunados. É preciso protestar contra tanta sacanagem e traição, antes que seja tarde demais! Acorda povo trabalhador, porque os alicerces dos seus direitos estão totalmente minados!

Waldemar Rossi é metalúrgico aposentado e coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo.
----------------------------------------------------------------------------------
                                     DEBATE BATE PAPO FACEBOOK                ----------------------------------------------------------------------------------
Fernanda Tardin ‎" Vou me embora pra Passargada, lá sou amiga do Rei".... mas onde é que fica este local que o Rei tem ideologia?
José Safrany O "clubinho" no governo federal parece que aprendeu demais e até superou a quadrilha demo-tucana, não é mesmo. Para fazer maldade ao povo brasileiro e aos TRABALHADORES (PT????????)em particular, com essa onda de déficite da Previdência Social, cantilena desde a época da ditadura, passando pelos "democráticos" desde ELLE (estão querendo até esconder o pilantra...Vai ver é mais um dos SACRIFÍCIOS de Sarney - que foi adotado por lula da silva - até a atual ex-guerrilheira contra a ditabranda, desculpe, isso é com a Folha,digo ditadura, coisa que parece que se esqueceu, já que não fala em abertura da caixa de pandora, nem projeto DH-3 ou Comissão da Verdade, etc. Isso tudo para, depois, vir com aumento da idade de aposentadoria, manutenção do famigerado fator previdenciário, etc. Mas, ao mesmo tempo, fala-se em "desonerar" os pobres empresários e banqueiros que tanto sofrem com a crise... Quanto ao trabalho semelhante ao escravo dos latifundiários/empresários (os da cana o sr. lula já carimbou de "heróis"...), nem um piu. Aquele famoso projeto de confisco das terras onde os raros fiscais do trabalho flagram escravidão (e mesmo assim libertam centenas deles)nem me diga... Quanto ao pornográfico dinheiro entregue "religiosamente" aos agiotas, banqueiros e especuladores daqui e de fora, ah! isso é sagrado (SUPERÁVITE PRIMÁRIO E OTRAS COSITAS MÁS), por onde vai, pelo ralo, quase UM BILHÃO DE REAIS POR DIA, INCLUSIVE SÁBADOS DOMINGOS E FERIADOS! (entre outras, será por isso que temos os juros CAMPEÕES DO MUNDO?, já que somos campeões, invertendo a tabela, em saúde, educação, preços públicos, combustíveis, etc.? E ainda temos, mais recente, o PERDÃO aos desmatadores, grileiros e devedores que, como PRÊMIO do governo dilma, ainda terão mais espaço para desmatar a fim de exportar suas commodities para os falidos do chamado primeiro mundo e gerarem mais SUPERÁVITE PRIMÁRIO que não deixa nada para o povo brasileiro não, vai para quem? Isso mesmo, os coitadinhos dos banqueiros, agiotas e empresários. Enquanto isso o sr. Eike Batista, os da Odebrecht, OAS, Camargo Correia, Vale (cadê a auditoria?) e outros pobres bilionários riem à toa. Qualquer sanha maior de lucro,o que necessita de investimentos, estão aí o BNDES (ué, não era para o social, como diz o nome?), BB, CEF e demais afiliados para "socorrê-los"
Marco Lisboa Há um verdadeiro estelionato contra os funcionários públicos mais novos: eles estão contribuindo sobre o seu salário como se fossem receber a aposentadoria integral, o que não vai acontecer. Entretanto os governos nunca regulamentam como será a previdência complementar, que os permitiria contribuir sobre uma base menor. Eles estão ajudando a tampar os rombos do orçamento e daqui a uns 20 ou 30 anos ficarão na mão.
Gilberto Francisco Braga Magalhaes rsrsrsrsr! Meu Deus! Começo novos tempos ruins[Delfim].
Pacheco Jorge Medeiros Neves O trabalhado paga um dia de contribuiçao sidical para o sidicato para ele ser contra o trbalhado e a pequena empresa temos e que acabar com este imposto obrigatorio tanto do trabalhado e das pequenas empresas que ja paga emposto de mais.
Mauro Morais de Oliveira O déficit previdenciário é um engodo para achatar ainda mais os direitos dos segurados do Regime Geral, mantendo-se as farturas da previdência de servidores públicos e parlamentares, obrigando o povo a recorrer à previdência privada para na velhice (senão decrepitude) não viverem miseravelmente.

    

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Paralelo - Política / Futebol


POLÍTICA & FUTEBOL

Essas “paixões” mexem com o nosso subconsciente. Darei um exemplo prático e autêntico de como nos deixamos levar, muito certamente sem percepção ou pelo menos sem uma justificativa razoável.
Pois bem, o filho de um amigo meu, que no auge de seus treze anos brada feliz uma de suas maiores paixões, o futebol, o rapazola adora este esporte, e até pratica-o com certa desenvoltura nos campos amadores de nossa aprazível cidade de Vila Velha no não menos aprazível estado do Espírito Santo.
Deixe estar que o rapazote não sei se por boa ou má orientação do seu genitor, veio escolher como clube à torcer dentre tantos, justamente o de São Januário, poderia ser qualquer outro mas por influencia conforme já esclarecida optou por este.
Mas como se trata de um garoto típico de nosso continente sua paixão vai além das fronteiras, torce também por um time da Europa, agora não sei se por influencia de terceiros ou opção própria, já que neste caso justificasse mesmo não havendo influencia, torcer para um clube como o Barcelona da Espanha, inquestionavelmente um dos melhores e mais ricos clubes do mundo, talvez sua riqueza justifique seus elencos sempre recheados de craques, muitos destes tornando-se invariavelmente os escolhidos como melhores do mundo. Numa dessas temporadas onde como não foi novidade o Barcelona conquistara todos os torneios que disputava e, o seu craque maior o brasileiro Ronaldinho gaúcho fora escolhido o melhor jogador da Europa por aqueles que tem o poder para esta escolha.
Não me admirava ver o rapazote desfilando com a camisa do time campeão europeu, e muito menos por ter às costas estampados o número dez e o nome do então melhor jogador do mundo, o brasileiro já citado. Não era difícil também observar o mesmo rapazote desfilando, com a inigualável camisa amarelinha da nossa querida seleção brasileira, assim como também não causava estranheza o fato de o nome que levava às costas da amarelinha ser o do mesmo brasileiro e melhor jogador do mundo.
Passaram-se alguns anos e eis que aquele “ídolo” que fora por vezes imitado, defendido e até endeusado pelo rapazote, acaba por vir jogar neste amado país, mas quis o destino que ele viesse jogar exatamente no maior rival de seu time de coração aqui no Brasil. E agora, como será que o rapazote irá enfrentar essa delicada situação? Não é preciso muito esforço para encontrar a respostas que viria do rapazola: “Nunca jogou e não joga nada, eu não queria um jogadorzinho desses no meu time, sou muito mais o Carlos Alberto” (o Carlos Alberto ainda era o camisa dez do seu time). Aí eu questionei: E se ele estivesse no seu clube, ao invés ter ir ido jogar no Flamengo? Ele titubeou, deu um sorriso (ainda é um rapazote por isso sorriu) e afirmou que não haveria espaço para ele lá.
Depois deste longo texto para explicar o inexplicável me atrevo a dizer – Quando um militante de uma legenda critica políticos de outra, principalmente quando por motivos justificáveis tornaram-se os maiores “rivais” (oposição e situação), são por si só justificáveis. Os de lá não prestam e os de cá são os bons, independente de quem seja.       
Dag Vulpi 30/05/2011       

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook