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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Após se reunir com Renan no Senado, Joaquim Levy defende manutenção de vetos


O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a defender hoje (30) a manutenção dos vetos da presidenta Dilma Rousseff a propostas aprovadas por deputados e senadores. Entre os itens vetados que mais preocupam o governo estão o que reajusta entre 53% e 78% os salários dos servidores do Judiciário e o que prevê a correção de todos os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)pelo salário mínimo.

“Cada veto mantido é um imposto a menos que a gente paga. O valor dos vetos são duas CPMFs [Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras] e é muito dinheiro. A gente tem que evitar gastar neste momento para não ter mais impacto nos impostos”, afirmou o ministro, após se reunir com o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A sessão para apreciar os vetos pendentes, marcada para as 11h30, ainda não começou. Sem acordo para incluir na pauta do Congresso os vetos da lei da minirreforma eleitoral – doação de empresas para campanhas, voto impresso e janela partidária –, líderes da Câmara decidiram promover sessão da Casa no mesmo horário em que a sessão conjunta estava marcada. A sessão começou no horário e pode inviabilizar a sessão do Congresso.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a decisão foi tomada pelas lideranças e que, assim como no caso do Senado, não significa “má vontade” do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).

“Acho que essa votação é importabte para dar uma sinalização ao mercado. Com o país com essa crise política e econômica, o mercado está muito inseguro porque não sabe o que vai acontecer. Nós temos um problema que é um déficit de R$ 30 bilhões e o Congresso tem uma pauta para deliberar que vale R$ 150 bilhões. Esse dólar neste patamar não é questão de economia apenas, é questão de insegurança”, avaliou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Levy diz que levou a representantes de agência de risco mensagem de estabilidade


Ao comentar hoje (23), o resultado da reunião – ocorrida ontem (22) - com representantes da agência de risco Fitch, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que os funcionários da agência de risco saíram do encontro com a convicção de que o “governo brasileiro tem compromisso com a estabilidade fiscal”.

Levy disse que a reunião foi positiva: os representantes da Fitch receberam a informação de que o Brasil está procurando um novo caminho de crescimento. “Evidentemente, enquanto a gente não tiver essa solidez fiscal, tudo fica mais difícil. Mas eu tenho a convicção que nós vamos conseguir isso”, disse.

O ministro falou com jornalistas após participar do Fórum de Segurança Jurídica e Infraestrutura na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília.

Em abril, a Fitch manteve a nota de crédito do Brasil em BBB, mas revisou a perspectiva do país de estável para negativa. Outra agência de classificação de risco, a Standard&Poor's, reduziu, no último dia 9, a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, com perspectiva negativa.

A classificação de risco é uma nota atribuída a um país por instituição especializada na análise de crédito, que avalia a capacidade e a disposição de o país honrar, pontual e integralmente, a dívida. O rating (classificação) é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida do país.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Levy diz que crescimento do país depende de imaginação e não de fórmulas mágicas


O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje que o Brasil necessita de imaginação e não da ilusão de fórmulas mágicas para que a economia chegue ao crescimento. Ao se dirigir a participantes de um seminário da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que está sendo realizado no Itamaraty, em Brasília, Levy defendeu a construção pela sociedade brasileira de uma agenda de crescimento que envolva equilíbrio fiscal.

“A gente tem de ter humildade e as pessoas têm de entender a razão desse esforço [em busca do crescimento]. As pessoas precisam se motivar, ter a confiança de que esta transição vai nos levar a uma economia mais aberta, dinâmica, vigorosa. A gente terá esse desenvolvimento econômico”, disse.

O ministro voltou a defender reformas estruturais na economia brasileira para aumentar a produtividade, como a simplificação na arrecadação de tributos e a melhoria na qualificação da mão de obra. “Vamos aproveitar a nova classe média, que foi criada. Dar oportunidade para a classe média. A palavra no Brasil tem que ser oportunidade para ascensão da classe média, [e esta necessita] adquirir novas habilidades e novas capacidades no mercado de trabalho”, afirmou.

Levy observou que o mercado de trabalho no mundo está passando por transformações. Segundo ele, é importante para a sociedade rever o funcionamento do Estado para que este possa atender às necessidades da população do país, a sétima economia do mundo. “Temos que ter uma economia com conteúdo cada vez mais tecnológico, capaz de concorrer e gerar emprego de qualidade, em que a produtividade seja a sustentação do crescimento. A gente não pode viver só do cartão de crédito. A gente não pode viver só gastando colchão fiscal. A gente tem que crescer e ter uma nova fase através da produtividade”.

Levy se disse “antenado” para os desafios da economia. Segundo ele, “o desafio do governo, não é restaurar o passado, é facilitar o futuro”. Depois de sua palestra, o ministro voltou ao Ministério da Fazenda onde terá encontro com representantes da agência de classificação de risco Fitch.

Da agência Brasil

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