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terça-feira, 28 de março de 2017

OIT afirma que desemprego seguirá crescendo no mundo todo


“Vamos obstruir todos os trabalhos legislativos até o país ‘quebrar’ e a presidente Dilma ficar incapacitada de governar. Sem o poder legislativo (deputados e senadores), ela não consegue aprovar nada contra a crise e o desemprego e fica muito mais fácil de derrubá-la.” - Aecio neves

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Não foi apenas a obstrução nas atividades do Poder Legislativo feita pela oposição contra o governo petista no segundo mandato de Dilma, reeleita em 2014, conforme prometido pelo adversário derrotado, Aécio Neves. Já no seu primeiro discurso proferido logo após a confirmação da sua derrota nas urnas, que causou a estagnação e queda no número de vagas de emprego no Brasil. O problema é bem mais complexo e atinge todo o mundo.

O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, questionou nesta terça-feira (28) a forma como o mundo todo administrou a crise econômica e advertiu que o desemprego seguirá crescendo. As informações são da Agência EFE.

"A cada ano há e haverá mais desempregados no mundo e isso tem consequências dramáticas", afirmou Ryder, em um café da manhã informativo, em Madri.

O dirigente da OIT defendeu o diálogo social e que os governantes coloquem o emprego no centro das políticas públicas, pois, segundo ele, isso representa muito mais do que uma forma de ganhar dinheiro; trata-se de "dar sentido à experiência humana".

Sobre o futuro, encorajou os países a não cair no "determinismo tecnológico" e a pensar no emprego de outra forma, respeitando as relações criadas.

Ryder observou que é preciso criar 40 milhões de postos de trabalho a cada ano no mundo, mas reconheceu que "isso não é possível".

Observou que outras opções para o problema do desemprego incluem compartilhar o trabalho ou apostar em  garantias de ingressos universais.

Ryder também insistiu na necessidade de reduzir a lacuna salarial entre homens e mulheres, que em nível global é de 23%. "As mulheres trabalham às sextas-feiras de graça", disse ao tentar explicar que a diferença salarial equivale a um dia da semana sem remuneração para as mulheres.

Já em relação à situação política global, insistiu que o Brexit "foi um erro" e pediu atenção às decisões dos Estados Unidos.

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