A taxa de
desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 7,6% em
agosto deste ano, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é superior às
observadas em julho deste ano (7,5%) e em agosto de 2014 (5%). Esse é o maior
índice desde março de 2010, quando foi registrada a mesma taxa (7,6%).
Comparando-se
apenas com os meses de agosto, essa é a maior taxa desde 2009, já que em agosto
daquele ano, a taxa de desocupação ficou em 8,1%.
A população
desocupada ficou em 1,9 milhão de pessoas, o mesmo contingente de julho deste
ano. Na comparação com agosto de 2014, no entanto, a população desocupada é
52,1% maior. Em termos absolutos, havia 636 mil pessoas a mais procurando
emprego em agosto deste ano do que no mesmo período do ano passado.
A população
ocupada foi estimada em 22,7 milhões de pessoas, mostrando estabilidade em
relação a julho. Em relação a agosto do ano passado, no entanto, caiu 1,8%.
Rendimento do trabalhador tem perda de 3,5% no poder de compra
em um ano
O rendimento
médio real habitual do trabalhador ficou em R$ 2.185,50 em agosto deste ano. O
valor é 0,5% superior ao registrado em julho deste ano. No entanto, na
comparação com agosto do ano passado, o rendimento recuou 3,5%, segundo dados
da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados hoje (24) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação
com julho, os rendimentos dos empregados com carteira assinada cresceram 1,3%,
enquanto os daqueles sem carteira assinada caíram 6,2%. Entre os grupamentos de
atividade, nesse tipo de comparação, houve altas em outros serviços (6,3%), na
construção (4,6%) e nos serviços domésticos (1,4%), enquanto foram registradas
quedas de 2,4% na educação, saúde e administração pública e de 1,1% no
comércio.
Na comparação
com agosto do ano passado, houve quedas de 3,4% nos rendimentos dos empregos
com carteira assinada e de 12,6% nos empregos sem carteira. Entre os
grupamentos de atividade, a única alta foi em outros serviços (3,3%), enquanto
as outras seis atividades tiveram queda, com destaque para os rendimentos da
construção (-6,4%) e o comércio (-5,9%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi