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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki morre aos 68 anos


Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki morreu nesta quinta-feira (19), aos 68 anos, em um acidente aéreo. Ele já era viúvo e deixa três filhos. Membro do STF desde 2012, Teori foi o ministro responsável pelas investigações da Operação Lava Jato na Corte, tratando dos processos dos investigados com foro privilegiado. A morte de Teori foi confirmada pelo filho do magistrado Francisco Zavascki, em uma rede social.

Teori foi nomeado para o Supremo pela então presidenta Dilma Rousseff para ocupar a vaga de Cezar Peluso, que se aposentou após atingir a idade limite para o cargo, de 70 anos. Ontem, ele tinha interrompido o recesso para determinar as primeiras diligências nas petições que tratam da homologação dos acordos de delação de executivos da empreiteira Odebrecht na Operação Lava Jato.

Teori Zavascki nasceu em 1948 na cidade de Faxinal dos Guedes (SC), e é descendente de poloneses e italianos. Aprovado em concurso de juiz federal para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em 1979, ele foi nomeado, mas não tomou posse. Advogado do Banco Central de 1976 até 1989, chegou à magistratura quando foi indicado para a vaga destinada à advocacia no TRF4, onde trabalhou entre 2001 e 2003. De 2003 a 2012, Zavascki foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Respeitado nas áreas administrativa e tributária, Zavascki também era considerado minucioso em questões processuais. “Espero que todos os bons momentos apaguem minha fama de apontador ou cobrador das pequenas coisas”, brincou, ao se despedir da Primeira Turma do STJ, antes de ir para o STF. O ministro declarou em diversas ocasiões ser favorável ao ativismo do Judiciário quando o Legislativo deixa lacunas.

Atuação na Lava Jato
Ao longo de sua atuação como relator da Lava jato no STF, Zavascki classificou como "lamentável" os vazamentos de termos das delações de executivos da Odebrecht antes do envio ao Supremo pela Procuradoria Geral da República (PGR).

Entre suas decisões relativas à operação estão a determinação do arquivamento de um inquérito contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) , a transferência da investigação contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para Sérgio Moro e a anulação da gravação de uma conversa telefônica entre Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff.  Além disso, Teori negou um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que investigações contra ele, que estão nas mãos do juiz Sérgio Moro, fossem suspensas e remetidas ao Supremo.

Sobre as críticas recorrentes de demora da Corte em analisar processos penais, Teori disse que "seu trabalho estava em dia". No fim do ano passado, Zavascki disse que trabalharia durante o recesso da Corte para analisar os 77 depoimentos de delação premiada de executivos da empreiteira Odebrecht que chegaram em dezembro ao tribunal.

Durante seu trabalho na Lava Jato, chegou a criticar a imprensa. Ele disse que decisões sem o glamour da Lava Jato, operação na qual ele foi relator dos processos na Corte, muitas vezes mereceram pouca atenção da mídia. Ele também relativizou os benefícios do foro privilegiado, norma pela qual políticos e agentes públicos só podem ser julgados por determina Corte.

"A vantagem de ser julgado pelo Supremo é relativa. Ser julgado pelo Supremo significa ser julgado por instância única", afirmou o ministro, acrescentando que processos em primeira instância permitem recursos à segunda instância e ao STJ, além do próprio Supremo. "Não acho que essa prerrogativa tenha todos esses benefícios ou malefícios que dizem ter", comentou Zavascki.

Certa vez, ao participar de uma palestra na Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) ele disse que achava “lamentável” que as pessoas que obedecem as leis são, algumas vezes, taxadas pejorativamente no Brasil. "Em muitos casos, as pessoas têm vergonha em aplicar a lei. Acho isso uma coisa um pouco lamentável, para não dizer muito lamentável", afirmou o ministro.

O acidente
Um avião caiu na tarde de quinta-feira (19) no mar de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente foi próximo à Ilha Rasa. O avião saiu de São Paulo (SP) e caiu a 2 km de distância da cabeceira da pista. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), outras três pessoas estavam a bordo. Na hora do acidente, chovia forte em Paraty e a região estava em estágio de atenção.

Anac diz que avião que caiu em Paraty está regular; Marinha trabalha no resgate

 Agência Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o avião da Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras que caiu hoje próximo à Ilha Rasa, em Paraty, na região da Costa Verde fluminense, apresentava certificados  de inspeção em dia. Segundo a Anac, não havia nenhuma pendência em relação à aeronave. Um dos passageiros do avião, que transportava quatro pessoas, era o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

A Marinha, por meio do Comando do 1º Distrito Naval, informou que tomou conhecimento por volta das 13h45 da queda da aeronave. Imediatamente, a Agência da Capitania dos Portos em Paraty enviou ao local do acidente uma equipe, a fim de prestar apoio na busca aos tripulantes da aeronave.

No momento, 50 militares e três embarcações da Marinha do Brasil estão envolvidos nas buscas, além da equipe do Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro e de barcos pesqueiros. O Navio Patrulha Oceânico “Amazonas” irá para o local do acidente.

De acordo com a prefeitura de Paraty, ainda chove forte na região. O Corpo de Bombeiros informou que o avião caiu a menos de 2 quilômetros do centro histórico da cidade. De acordo com a corporação, três pessoas foram retiradas sem vida da aeronave e não há outras informações sobre o quarto passageiro do avião.

Segundo informação da prefeitura de Paraty, duas escunas estão dando sustentação para que o avião não afunde. O local é raso, com cerca de 4 metros de profundidade. A região onde o avião caiu é uma área de circulação de muitas embarcações.

FAB
A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a aeronave de matrícula PR-SOM, modelo King Air C-90 havia decolado de Campo de Marte (SP), às 13h01, com destino a Paraty (RJ). A equipe de investigação do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), sediado na capital do Rio de Janeiro, já seguiu em direção ao local do acidente.

Nome de Teori está em lista de passageiros de avião que caiu em Paraty

Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu há pouco a informação de que o nome do ministro Teori Zavascki estava na lista de passageiros de um jatinho que caiu na tarde de hoje (19) em Paraty (RJ) com quatro pessoas a bordo. Ainda não há informações sobre sobreviventes. A aeronave ia de São Paulo para Paraty (RJ).


De acordo com assessores da Corte, o presidente Michel Temer e a presidente do STF, Cármen Lúcia, já foram avisados e acompanham os trabalhos das equipes de resgate, mas não vão se pronunciar até a confirmação oficial sobre o acidente. Teori é o ministro relator das ações da Operação Lava Jato no Supremo.

Avião com quatro pessoas cai em Paraty


Um avião bimotor modelo King Air caiu hoje (19) à tarde em Paraty, na região da Costa Verde fluminense. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a aeronave decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Paraty, com quatro pessoas a bordo. A aeronave pertence a Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras.

O Corpo de Bombeiros informou que o avião caiu no mar, próximo à Ilha Rasa, e está parcialmente submerso. Além dos bombeiros da cidade, homens do quartel de buscas e salvamento da Barra da Tijuca, no Rio, se deslocam para o local para auxiliar nas buscas. Os bombeiros não informaram se há sobreviventes.


Na hora do acidente, chovia forte em Paraty e a região estava em estágio de atenção.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Polícia confirma 76 mortos em avião da Chapecoense


Da Agência Ansa

A polícia colombiana confirmou que 76 pessoas que estavam a bordo do avião que levava o time da Chapecoense morreram no acidente ocorrido nesta madrugada (29). As informações são da agência Ansa.

O avião que levava o time da Chapecoense sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29), na Colômbia, com 81 pessoas a bordo, sendo 72 passageiros e nove tripulantes.

Entre as pessoas que estavam na aeronave, havia jogadores, dirigentes esportivos e jornalistas. O avião era um British Aerospace 146, gerenciado pela companhia boliviana Lamia.

Ele teria desaparecido do radar e feito um pouso forçado, devido a uma falha elétrica, em Cerro Gordo, nas proximidades da cidade de La Unión. Fontes locais dizem que a aeronave estava a apenas cinco minutos de voo do aeroporto mais próximo, mas o piloto decidiu arriscar o pouso antes.

Ele teria, inclusive, esvaziado os tanques de combustível para evitar uma explosão. O avião, que havia decolado de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, tinha como destino final o município colombiano de Medellín, onde a Chapecoense disputaria as finais da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, amanhã à noite.

Avião da Chapecoense levava 21 profissionais de imprensa

Autoridades colombianas disseram hoje (29) que, entre os 76 mortos do acidente aéreo com o avião da Chapecoense, há 21 jornalistas e representantes da imprensa e nove tripulantes, além dos jogadores e dirigentes esportivos. As equipes de impresa são das emissoras Fox e Globo, além de canais de rádio. As informações são da agência de notícias Ansa.

Ao menos 22 jogadores da Chapecoense estavam no avião que caiu na noite de ontem no município de La Ceja, perto de Medellín, onde a equipe catarinense disputaria a final da Copa Sul-Americana.

Dos atletas, sobreviveram apenas os goleiros Danilo e Jackson Follmann e o lateral Alan Ruschel. Todo o restante morreu na tragédia.
As vítimas do elenco são os laterais Giménez, Dener e Caramelo; os zagueiros Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os meio-campistas Josimar, Gil, Sérgio Manoel, Matheus Biteco, Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

Alguns atletas não embarcaram com a delegação, como Neném, Hyoran, Martinucico, Nivaldo, Rafael Lima e Demerson, que não vinham sendo usados pelo técnico Caio Júnior, que também faleceu. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, estava na lista de convidados do clube, mas não viajou.

Entre os 72 passageiros, além dos 22 jogadores, havia 18 membros da comissão técnica, oito da diretoria, três convidados, incluindo o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto Filho, e 21 representantes da imprensa, inclusive o ex-jogador e ex-técnico Mário Sérgio, comentarista dos canais Fox Sports.

Confira a lista de passageiros do voo:

Atletas:

1. Danilo
2. Gimenez
3. Bruno Rangel
4. Marcelo
5. Lucas Gomes
6. Sergio Manoel
7. Felipe Machado
8. Matheus Biteco
9. Cleber Santana
10. Alan Ruschel
11. William Thiego
12. Tiaguinho
13. Neto
14. Josimar
15. Dener
16. Gil
17. Ananias
18. Kempes
19. Follmann
20. Arthur Maia
21. Mateus Caramelo
22. Aílton Canela

Comissão técnica:

22. Caio Júnior
23. Duca
24. Pipe Grohs
25. Anderson Paixão
26. Anderson Martins
27. Dr. Marcio
28. Gobbato
29. Cocada
30. Serginho
31. Serginho
32. Adriano
33. Cleberson Silva
34. Maurinho
35. Cadu
36. Chinho di Domenico
37. Sandro Pallaoro
38. Cezinha
39. Giba

Diretoria:

40. Plínio D. de Nes Filho
41. Nilson Folle Júnior
42. Decio Burtet Filho
43. Edir de Marco
44. Ricardo Porto
45. Mauro dal Bello
46. Jandir Bordignon
47. Dávi Barela Dávi

Convidados:

48. Delfim Peixoto Filho
49. Luciano Buligon
50. Gelson Meisão

Imprensa:

51. Victorino Chermont
52. Rodrigo Gonçalves
53. Devair Paschoalon
54. Lilacio Júnior
55. Paulo Clement
56. Mario Sergio Paiva
57. Guilher Marques
58. Ari Júnior
59. Guilherme Laars
60. Giovane Klein
61. Bruno Silva
62. Djalma Neto
63. Adré Podiacki
64. Laion Espindula
65. Rafael Henzel
66. Renan Agnolin
67. Fernando Schardong
68. Edson Ebeliny
69. Gelson Galiotto
70. Douglas Dorneles
71. Jacir Biavatti

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Rio: perícia preliminar não encontra marcas de disparos em helicóptero que caiu


A perícia inicial feita no helicóptero da Polícia Militar (PM) que caiu sábado (19) na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste da cidade, não encontrou perfurações por arma de fogo. A informação foi dada pelo secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, após participar, no Batalhão de Choque, do velório de três dos quatro policiais mortos no acidente.

Roberto Sá informou que as causas do acidente estão sendo investigadas e que ainda é cedo para descartar qualquer hipótese. “O laudo de necropsia dos quatro policiais que estavam no helicóptero já saiu, a perícia foi muito rápida e muito eficiente, não há perfuração por arma de fogo nos corpos. A perícia está sendo feita pela Delegacia de Homicídios e pela Aeronáutica. Na aeronave, até o momento, não se encontrou nenhum tipo de perfuração, mas é muito cedo ainda para qualquer conclusão. A perícia vai levar mais tempo, para ser uma perícia conclusiva. Então, não se descarta nada até o presente momento”.

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Segundo o secretário , a PM garantiu que a manutenção da aeronave estava em dia. Emocionado, o secretário fez um desabafo sobre o número de mortes de policiais no Rio, destacando a necessidade de uma discussão nacional sobre as penas para criminosos violentos.

“Neste sábado, eu lamentava a morte desses cinco policiais militares e hoje eu começo lamentando a morte de nossos 124 policiais militares este ano, são 33 em serviço. É inaceitável o número de mortes de policiais no Brasil. Mas também é inaceitável o número de mortes violentas por causa externa de todas as pessoas. Eu sempre falei, mas infelizmente essa fala não encontra eco. A gente vive, no Brasil, uma crise de segurança pública e a gente tem que rever, tem que ter um novo pacto. A polícia sangra, temos verdadeiros heróis morrendo de forma anônima todos os dias. E ontem tivemos mais cinco”.
Os corpos dos policiais Rogério Melo Costa, Camilo Barbosa Carvalho e Rogério Félix Rainha receberam honras militares no pátio do Batalhão e, após a cerimônia, foram levados em cortejo para os locais de sepultamento. O quarto corpo, do capitão Willian Freitas Shorcht, que pilotava a aeronave, foi direto para Resende, no sul do estado. Também morreu sábado o terceiro-sargento Cristiano Bittencourt Coutinho, que participava de outra operação quando foi atingido.

Durante a cerimônia, pétalas de rosas foram jogadas de um helicóptero da corporação sobre os caixões, que permaneceram dentro dos carros da funerária. Uma salva de tiros foi disparada em homenagem aos mortos. O governador Luiz Fernando Pezão decretou luto oficial de três dias pela morte dos policiais.

Corpos encontrados

A Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil foi acionada na tarde de ontem (20) para a Cidade de Deus, após moradores da comunidade encontrarem ao menos sete corpos em uma área de mata da favela. As mortes teriam ocorrido durante um confronto com policiais na região.

Após o velório dos corpos dos policiais no Batalhão de Choque, o secretário Roberto Sá confirmou que a DH está investigando as mortes na Cidade de Deus e que nenhum excesso será tolerado. “Eu tenho a certeza de que eles também [da DH] não vão deixar sem resposta as mortes dessas pessoas que foram encontradas na Cidade de Deus, falei com eles há pouco, já deslocaram a perícia e, podem ter certeza, nós estamos aqui para preservar vidas, nenhum excesso será tolerado, nenhum excesso vai ficar impune, eu confio muito no trabalho da Divisão de Homicídios”.

Um vídeo divulgado na página CDD Acontece, perfil no Facebook que noticia acontecimentos na Cidade de Deus, mostra o desespero de uma mãe que tenta negociar com policiais para procurar o corpo do filho na comunidade. Questionado sobre o ocorrido, o porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, disse que as informações sobre possíveis “transgressões por parte dos policiais” serão checadas.

“Esse tipo de informação, nas primeiras horas após o confronto, é comum em todo confronto de grande monta. Foi assim na guerra da Maré, foi assim nas operações de invasão da Rocinha em cima do Vidigal. As primeiras informações davam conta de que havia transgressões de direito praticadas pelos policiais, informações vindas de moradores da comunidade, que não se apresentam como autores dessas transgressões. De qualquer forma, todos os nossos mecanismos correcionais estão à disposição para análise dessas informações”.

A Polícia Militar vai permanecer por tempo indeterminado na Cidade de Deus, que segue com a segurança reforçada e barreiras policiais em todos os acessos.

Em nota, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, informa que colocou à disposição o efetivo da Força Nacional que está no Rio para “prestar apoio à segurança pública da Cidade de Deus”. A nota informa ainda que o ministro está em contato direto com o secretário estadual de Segurança.

Ministro da Justiça oferece Força Nacional para operação na Cidade de Deus

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ofereceu apoio à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro na operação que está sendo realizada na Cidade de Deus, na capital fluminense. Em nota, Moraes informou que ofereceu o aparato da Força Nacional de Segurança que está no Rio para auxiliar nas ações que estão sendo realizadas na comunidade.

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“O ministro Alexandre de Moraes está acompanhando os fatos ocorridos no Rio de Janeiro e desde ontem vem mantendo contato direto e constante com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro”, diz a nota. “Por oportuno, o ministro também colocou à disposição do governo local o efetivo da Força Nacional que está na cidade para prestar apoio na segurança pública da Cidade de Deus”.

Queda de helicóptero

A Cidade de Deus, comunidade na zona oeste do Rio, passa por grande operação policial desde o início da manhã de hoje (20). Moradores da região relatam tiroteios e viram pelo menos três helicópteros sobrevoando o local de manhã.

A ação ocorre após a queda de um helicóptero da Polícia Militar (PM), durante operação na comunidade no início da noite de ontem (19). Em nota, a PM confirmou a queda da aeronave e a morte dos quatro tripulantes.

Cenipa investiga queda de helicóptero da PM em comunidade do Rio


Da Agência Brasil
A Cidade de Deus, comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro, passou por grande operação policial desde o início da manhã do dia (20). Moradores da região relatam tiroteios e viram pelo menos três helicópteros sobrevoando o local de manhã.

A ação ocorreu após a queda de um helicóptero da Polícia Militar (PM), durante operação na comunidade no início da noite do dia (19). Em nota, a PM confirmou a queda da aeronave e a morte dos quatro tripulantes.

Os militares que morreram são o major Rogério Rogério Melo Costa, 36 anos, o capitão Willian de Freitas Schorchi, 37 anos, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho, 39 anos, e o terceiro-sargento Rogério Félix Rainha, 39 anos. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal e serão velados no Batalhão de Choque, no centro da cidade, na tarde de hoje, com exceção do capitão Schorcht, que será velado em Resende, no sul fluminense.

Integrantes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estiveram ontem à noite na Cidade de Deus para realizar as ações iniciais de apuração das causas do acidente. Representantes do centro de Criminalística da PM e a Delegacia de Homicídios também estiveram no local.

Ainda não há confirmação do motivo da queda e a perícia vai verificar se houve pane ou se a aeronave foi abatida por disparos de traficantes da região. A PM lamentou a morte dos militares e informou que o comando da corporação vai prestar todo o apoio às famílias.

Na página oficial da PM no Facebook, a foto do perfil foi trocada por uma tarja preta e a palavra Luto. Uma mensagem em homenagem aos policiais mortos foi publicada hoje. No comunicado, é mencionada a morte de outro policial, ocorrida também nesse sábado – a do terceiro-sargento Cristiano Bittencourt Coutinho, que participava de outra operação quando foi atingido por um tiro. Ele também será velado no Batalhão de Choque.

terça-feira, 8 de março de 2016

Desaparecimento de avião completa hoje dois anos e ainda é mistério




O desaparecimento do Boeing 777 de Malaysia Airlines, há dois anos, pouco depois de ter decolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim, com 239 pessoas a bordo, ainda é um mistério, indica um relatório publicado hoje. “Até hoje, os destroços do MH370 ainda não foram descobertos, apesar das contínuas buscas no sul do Oceano Índico”, diz um comunicado da equipe internacional de investigação. Pelo segundo ano consecutivo, a equipe de investigadores nada tem para oferecer de novo.

O avião, com o código de voo MH370, partiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, com destino a Pequim, na madrugada de 8 de março de 2014 e desapareceu dos radares da Malásia aproximadamente 40 minutos depois de ter levantado voo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Divulgada identidade de ocupantes de aeronave que caiu no mar em Florianópolis

A identidade dos dois ocupantes da aeronave de pequeno porte que caiu no mar na manhã de hoje (1°), em Florianópolis, foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros do estado. Estavam a bordo o proprietário do monomotor, o empresário Robson Guimarães, e o piloto, Marlon Neves. Os dois permanecem desaparecidos e o Corpo de Bombeiros e a Marinha continuam as buscas no local da queda com 11 bombeiros e três embarcações.

Robson Guimarães é diretor-geral da Bigsal Nutrição Animal, empresa do ramo da agropecuária localizada em Ji-Paraná, em Rondônia. A empresa divulgou uma nota no Facebook confirmando que o avião era de Robson e reforçando que ele e o piloto Marlon Neves ainda não foram encontrados.

A aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Florianópolis Hercílio Luz com destino a Ji-Paraná, às 5h14. Logo após a decolagem, a torre de controle perdeu contato com a aeronave. O Corpo de Bombeiros foi acionado e num sobrevoo de helicóptero localizou destroços da fuselagem da aeronave e uma mancha de óleo no mar.

Os destroços foram encontrados próximos da Ilha do Campeche e todo o material recolhido será encaminhado para a Base Aérea de Florianópolis.

A investigação sobre as causas do acidente está a cargo do 5° Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico.

Avião de pequeno porte cai no mar em Florianópolis


Um avião de pequeno porte caiu no mar, na madrugada de hoje (1°), pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional Hercílio Luz em Florianópolis (SC). Duas pessoas estavam a bordo do monomotor, que saiu da capital catarinense com destino a Ji-Paraná, em Rondônia. As informações são do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

Os destroços do avião foram localizados pelo Corpo de Bombeiros de Florianópolis e equipes da corporação fazem buscas no local para encontrar os dois ocupantes do monomotor. Os destroços foram localizados após a Ilha de Campeche, a pouco mais de 10 quilômetros da cabeceira do Aeroporto Hercílio Luz, durante sobrevoo do helicóptero dos bombeiros. A identidade das pessoas que estavam a bordo ainda não foi divulgada.

O monomotor decolou do aeroporto de Florianópolis às 5h14. A investigação sobre os fatores que podem ter contribuído para o acidente estão a cargo do 5° Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V).

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Família de Eduardo Campos pede análise aprofundada de relatório sobre acidente


Após a apresentação do relatório sobre o acidente de avião que matou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o advogado da família divulgou nota em que defende uma “aprofundada análise” do documento e lamenta o fato de a Aeronáutica não ter usado um simulador de voo para auxiliar nas investigações da tragédia.

O relatório foi divulgado ontem (19) pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

“A família sente a necessidade de uma aprofundada análise do relatório do Cenipa. Mas, de pronto, lamenta que não tenha sido feito o teste com o simulador de voo”, diz a nota. Para a família de Campos, que era candidato à Presidência da República, o uso de um simulador de voo nas mesmas condições do dia do acidente seria importante para auxiliar a investigação.

De acordo com tenente-coronel Raul de Souza, da equipe de investigação do Cenipa, foram feitas tentativas junto à empresa fabricante do avião para realizar a simulação, mas não houve resposta. “Poderíamos ter acrescentado ou afastado algumas hipóteses [para o acidente]”, reconheceu o oficial.

Para o major aviador Carlos Henrique Baldin, o simulador apenas encurtaria o caminho para a conclusão das investigações, sem resultados diferentes. “A gente conseguiu suplantar a falta de simulador com cálculos manuais, matemáticos. Por conta disso, demoramos um pouco mais para concluir o relatório”, disse o militar em entrevista coletiva realizada após a divulgação do relatório.

Conjunto de falhas

De acordo com a investigação do Cenipa, uma série de fatores pode ter determinado a queda do avião que levava Eduardo Campos. Entre eles, o preparo insuficiente da tripulação. Nem o piloto, Marcos Martins, nem o copiloto, Geraldo Magela da Cunha, tinham feito cursos para pilotar a aeronave modelo Cessna 560 XL. Martins estava preparado para operar uma aeronave de modelo anterior, e o copiloto não tinha treinamento para nenhuma das duas versões.

O trajeto feito por Martins minutos antes do acidente também foi citado no relatório. O piloto informou, por rádio, que tinha tomado os procedimentos para pouso, mas a aeronave não estava na posição recomendada naquele momento do procedimento. Ele deveria ter feito duas curvas no espaço aéreo próximo à pista de pouso – chamadas bloqueio e rebloqueio –, mas seguiu direto em direção à pista, em uma espécie de atalho, segundo o relatório da Aeronáutica.

De acordo com o Cenipa, a falta de treinamento do piloto e o co-piloto naquele modelo de aeronave pode ter dificultado a arremetida do avião quando eles não conseguiram pousar e tentaram levantar voo. A rota inadequada somada à baixa visibilidade decorrente do mau tempo podem ter provocado uma “desorientação” em Martins e Cunha.

Apesar dos padrões de voz do copiloto, gravados durante o voo, demonstrarem aparente fadiga e sonolência, a equipe do Cenipa evitou atribuir culpa a Cunha. “A gente não tem como mensurar, apesar do teste de avaliação de voz. A gente não pode afirmar que isso [cansaço] tenha comprometido o desempenho [do co-piloto]”, disse o major aviador Baldin.

O Cenipa, apesar de concluir que houve falha humana, evitou responsabilizar apenas o piloto e o co-piloto pela tragédia. “A gente consegue inferir, com todas as informações, que a aeronave estava apta para o voo. Mas não foi 100% falha humana”, disse o tenente-coronel Souza.

Um relatório alternativo será apresentado hoje às 9h30, pela Associação Brasileira de Parentes e Vítimas de Acidentes Aéreos, em São Paulo. A entidade adiantou que o relatório vai expor falha mecânica da aeronave.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Acidente com ônibus do cantor Michel Teló mata três pessoas no Paraná


Um ônibus que transportava integrantes da equipe do cantor Michel Teló se envolveu ontem (10) em um acidente com um carro na BR-376, no Paraná, às 11h.  Três pessoas que estavam no automóvel morreram. Os passageiros do ônibus não se machucaram.

“O ônibus estava subindo a estrada de pista dupla, na faixa da direita e o carro atravessou a pista, atingindo o ônibus de frente”, diz comunicado oficial divulgado pela assessoria de imprensa do cantor.

O motorista do ônibus teve ferimentos leves e foi encaminhado para um hospital próximo ao local do acidente. O cantor Michel Teló não estava no veículo.

Em seu perfil no Facebook, o artista manifestou tristeza pelo episódio. “Infelizmente o carro que vinha em outra direção, na chuva, perdeu o controle, atravessou a pista e bateu de frente com nosso ônibus, que estava na terceira pista da direita. Não tenho palavras pra descrever meu sentimento de tristeza e pesar”, escreveu.

sábado, 7 de novembro de 2015

Acidente de avião russo ocorreu de forma rápida e violenta, confirma caixa-preta


Os testes em uma das caixas-pretas do avião da companhia russa MetroJet que caiu na península egípcia do Sinai confirmaram o caráter “violento e rápido” dos acontecimentos que levaram à queda da aeronave.

A informação foi divulgada hoje (6) em Paris por uma fonte próxima do dossiê que contém os dados das caixas pretas, citada pela agência francesa AFP. A mesma fonte citada pela AFP indicou que os testes feitos nas duas caixas-pretas, cruzados com os dados recolhidos no local do acidente e a experiência dos investigadores, permitem “privilegiar fortemente” a hipótese de que um atentado causou a queda do avião russo.

Segundo os dados fornecidos pela caixa, tecnicamente designada Flight Data Recorder (FDR) e que registra todos os parâmetros técnicos do voo "tudo estava normal, absolutamente normal durante o voo e, de repente, não há mais nada”, indicou a mesma fonte.

“Isto dá a sensação de rapidez, do caráter imediato” dos acontecimentos, informou a fonte, em um momento em que as duas caixas pretas do aparelho, uma que contém os parâmetros do voo e outra que registra as conversas da tripulação, foram analisadas.

O Airbus A321 da companhia Metrojet caiu no sábado no Sinai, após ter descolado da estância balneária egípcia Sharm el-Sheikh com destino à cidade russa de São Petersburgo, deixando 224 mortos.

A descodificação do Flight Data Recorder e do gravador de vozes de cabine (Cockpit Voice Recorder) do aparelho indica que “tudo estava normal”, tanto ao nível dos mecanismos como das conversas, até ao 24.º minuto do voo, referiu a fonte, que pediu anonimato. A partir desse momento, acrescentou a fonte, as duas caixas-pretas do aparelho deixaram de funcionar abruptamente, sendo percetível “uma descompressão explosiva muito repentina”.

A autoria do desastre foi reivindicada pelo grupo radical Estado Islâmico (EI).
As autoridades norte-americanas e britânicas declararam ser possível que um explosivo tenha causado a queda do avião, enquanto o Egito e a Rússia pediram paciência antes de tirar conclusões até que os resultados da investigação sobre o acidente sejam conhecidos.

Vale diz lamentar rompimento de barragens em Minas Gerais


A mineradora Vale informou hoje (6), por meio de nota, que “lamenta profundamente o grave acidente ocorrido nas barragens de rejeitos nos municípios de Mariana e Ouro Preto, em Minas Gerais, e solidariza-se com os empregados, suas famílias e as comunidades atingidas”. A Vale é acionista da mineradora Samarco, em associação com a empresa BHP.

Localizadas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, as barragens de Fundão e Santarém se romperam na tarde dessa quinta-feira (6), inundando a região com lama, rejeitos sólidos e água usados no processo de mineração. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou hoje que pelo menos 13 pessoas seguem desaparecidas. Duas pessoas morreram.

Segundo a nota da mineradora, desde o acionamento do plano emergencial da Samarco, para garantir a integridade das pessoas, a Vale vem oferece apoio e assistência às equipes da empresa e autoridades locais que estão trabalhando nas barragens.

"Gostaríamos de expressar nossa solidariedade a todos os atingidos por este lamentável acidente nas barragens de rejeitos da Samarco em Minas Gerais. Não mediremos esforços para prestar todo o apoio necessário à Samarco e às autoridades neste triste momento para os empregados, seus familiares e as comunidades vizinhas", disse o presidente da Vale, Murilo Ferreira.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Mariana recebe doações e voluntários para ajudar vítimas de desabamento

Após o rompimento de duas barragens em Bento Rodrigues ontem (5), diversas entidades e voluntários se mobilizam para receber donativos e acolher as vítimas, que passam de 500. De acordo com a prefeitura de Mariana, as prioridades são doações de materiais de uso pessoal como escovas de dente, toalhas de banho, copos, talheres e pratos descartáveis, além de água potável.

Para doações fora do município, a prefeitura de Mariana disponibilizou uma conta bancária no Banco do Brasil através do CNPJ: 18.295.303/001-44, Agência: 2279-9, Conta Corrente: 10.000-5. Moradores da cidade podem levar os donativos durante todo o dia ao Centro de Convenções Alphonsus Guimaraens, na Rua Avenida Getúlio Vargas, s/n, Centro.

Para as famílias da região que estiverem dispostas a acolher desabrigados, é necessário preencher um cadastro de voluntários que está sendo feito na Arena Mariana, na Avenida do Contorno, no centro.

Em Ouro Preto, cidade vizinha a Mariana, doações estão sendo recolhidas na Câmara de Vereadores. A prefeitura da cidade disponibilizou veículos para buscar as doações de moradores de Ouro Preto e encaminhar até Mariana. O telefone para contato é 31 3552-8500.

Rejeito de mineradora não é danoso à saúde, diz Samarco


A Samarco Mineração informou hoje (6) que o rejeito que estava depositado nas represas das barragens que se romperam em Mariana (MG) não são danosos à saúde. “O rejeito é inerte. Ele é composto, em sua maior parte, por sílica (areia) proveniente do beneficiamento do minério de ferro e não apresenta nenhum elemento químico que seja danoso à saúde”, diz a empresa em nota.

O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Sisema) informou que as consequências para o meio ambiente serão identificadas assim que a Defesa Civil liberar o local para averiguações. “As causas e responsabilidades pelo ocorrido serão apuradas pelo governo de Minas, sendo que as medidas cabíveis vão ser tomadas”.

O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, disse, no comunicado, que assim que o rompimento das barragens foi identificado, a Samarco imediatamente acionou seu Plano Emergencial de Barragens, atuando, juntamente com a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e outras instituições competentes. Foram colocadas em prática todas as ações previstas nesse plano, acrescentou Vescovi, em vídeo divulgado pela empresa.
As operações da Samarco na unidade de Germano estão paralisadas. Localizadas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, as barragens de Fundão e Santarém se romperam na tarde dessa quinta-feira (6), inundando a região com lama, rejeitos sólidos e água usados no processo de mineração.

“Estamos mobilizando todos os esforços para dar prioridade ao atendimento e à integridade das pessoas que estavam trabalhando no local ou que residem próximo das barragens. Igualmente, não estamos medindo esforços para a contenção de danos ambientais”, afirmou Vescovi.
De acordo com a nota da empresa, neste momento não há confirmação das causas e da completa extensão dos danos. “Investigações e estudos apontarão as reais causas do ocorrido”.

Licenças de operação
O comunicado diz ainda que as barragens da Samarco são compostas por quatro estruturas: barragens de Germano, Fundão, Santarém e Cava de Germano e que todas têm licenças de operação concedidas pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental. “A última fiscalização ocorreu em julho de 2015 e indicou que as barragens encontravam-se em totais condições de segurança”.

A Samarco informou também que faz inspeções próprias, conforme a Lei Federal de Segurança de Barragens, e conta com equipe de operação em turno de 24 horas para manutenção e identificação de qualquer anormalidade.

Pelo menos 13 pessoas seguem desaparecidas após rompimento de barragens em MG

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais informou hoje (6) que pelo menos 13 pessoas seguem desaparecidas, após o rompimento de duas barragens no distrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana.

Ainda de acordo com boletim da corporação, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, está reunido com autoridades do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do estado.

Uma coletiva de imprensa deve ocorrer às 14h30 na Arena Mariana, local onde estão sendo coletados donativos para as vítimas da tragédia.

As barragens do Fundão e de Santarém, pertencentes à empresa, romperam ontem por volta das 16h30 e inundaram a região com lama, rejeitos sólidos e água usados no processo de mineração.

Barragens como essas são feitas para reter os resíduos sólidos e água dos processos de mineração. O rejeito é material que deve ser armazenado para proteção do meio ambiente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Barragem de mineradora se rompe e inunda distrito no interior de Minas


Uma barragem pertencente à mineradora Samarco se rompeu na tarde de hoje (5), no distrito de Bento Rodrigues, zona rural a 23 quilômetros de Mariana, em Minas Gerais, e inundou a região com lama, rejeitos sólidos e água usados no processo de mineração.

Segundo a prefeitura de Mariana, equipes do Corpo de Bombeiros, agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil Municipal se dirigiram para o local.

Conforme a Guarda Municipal, todo o distrito ficou alagado. Não há contato com as equipes de resgate, por isso não é possível precisar o número de feridos e desaparecidos. Segundo a Guarda Municipal, unidades de saúde em Mariana devem receber os feridos.

A Samarco pediu para que os moradores de Bento Rodrigues evacuem o local e sigam, imediatamente, para o Distrito de Camargos, que é mais alto e seguro.

De acordo com a prefeitura, a situação no local é muito grave e há riscos de desmoronamentos. Várias casas foram alagadas.

Em nota, a Samarco informou que houve um rompimento de sua barragem de rejeitos, denominada Fundão. “Não é possível, neste momento, confirmar as causas e extensão do ocorrido, bem como a existência de vítimas”, diz a nota.

“A organização está mobilizando todos os esforços para priorizar o atendimento às pessoas e a mitigação de danos ao meio ambiente. As autoridades foram devidamente informadas e as equipes responsáveis já estão no local prestando assistência ”, acrescenta a nota.

Segundo a prefeitura de Ouro Preto, a barragem se rompeu por volta das 16h20. A prefeitura  disse que a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do município encontra-se à disposição da cidade vizinha para auxiliar no atendimento aos possíveis feridos.

A nota informa ainda que a Defesa Civil de Ouro Preto também montou uma base de apoio, localizada no Centro de Convenções de Mariana, para auxiliar nas buscas.

Barragens como a que se rompeu em Minas são feitas para reter os resíduos sólidos e água dos processos de mineração. O rejeito é material que deve ser armazenado para proteção do meio ambiente.

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