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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Cunha considera impossível aprovar CPMF a tempo de gerar superávit em 2016


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (28) não acreditar que uma possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional possa vir a tempo de gerar superávit em 2016, por causa do processo legislativo necessário para sua implementação.

"É impossível estar em vigor em 2016 a ponto de gerar o superávit", disse o deputado, que  considera "difícil" o imposto ser aprovado pelos parlamentares.

Cunha detalhou que, na Câmara, a CPMF precisará ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça, por 90 dias, e depois será discutida em uma comissão especial por mais 90 dias. "Tem o recesso [parlamentar], a votação em dois turnos [no plenário] e depois vai para o Senado, para ter o mesmo rito", disse o deputado.

"Ela terá muita dificuldade de ser implementada no seu tempo pelo processo legislativo", acrescentou Cunha.

O presidente da Câmara disse ainda que o governo precisa "cortar despesas de verdade para tentar conversar com a sociedade sobre o que precisa fazer a mais para tentar manter um superávit".

"Se o governo está lastreado na CPMF para fazer o seu ajuste fiscal e acha que é isso que vai controlar as suas contas públicas, elas não se controlarão", afirmou Eduardo Cunha, após participar da abertura do seminário Rede Legislativa de Rádio e TV Digital no Interior do Brasil, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Almir Neres: vereador de Vila Velha é condenado a cinco anos de prisão por corrupção

Com base em denúncia do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), o vereador de Vila Velha Almir Neres de Souza foi condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão, e ao pagamento de 100 dias-multa pela prática do crime de corrupção passiva. Ele foi sentenciado por ter se apropriado, de 2009 a 2012, do salário de uma ex-servidora da Câmara Municipal de Vila Velha – prática conhecida como “rachid”.

O vereador também foi acusado de receber as diárias para supostas participações da ex-assessora em eventos, encontros e congressos.

Imagens incluídas na denúncia mostram o vereador sacando os vencimentos da ex-servidora em caixas eletrônicos do Banestes, utilizando o cartão magnético dela. O total sacado chegou a R$ 154.283,75. Os valores foram emitidos pelos cofres públicos e seriam, originalmente, destinados à ex-servidora, contratada por Almir Neres para atuar no gabinete dele, de janeiro de 2009 a novembro de 2012.

Veja o Processo

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Desembargador determina que Almir Neres reassuma o cargo de vereador

Vereador é acusado de 'empregar' funcionária fantasma em seu gabinete na Câmara de Vila Velha

Por Nerter Samora

O desembargador William Couto Gonçalves, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), determinou, nessa terça-feira (24), o retorno ao cargo do vereador de Vila Velha Almir Neres de Souza (PSD), acusado do desvio de recursos públicos pa através de funcionários fantasmas. Na decisão, o magistrado considerou que não houve a comprovação de que a manutenção de Almir Neres no cargo poderia comprometer a instrução do processo de improbidade administrativa.

William Gonçalves também acolheu a tese da defesa do vereador, que protestou contra a falta de limite de tempo no pedido de afastamento. “A não fixação de tempo para o afastamento liminar de ocupante de cargo eletivo vai de encontro à ordem jurídica pátria porque o referido cargo é ocupado por dado período e, em razão da possibilidade de demora na instrução processual até que se chegue à sentença final, cuja instrução, em alguns casos, pode tomar todo período do mandato, o afastamento liminar, de provisório, converte-se em perda definitiva da função”, alegou.

Apesar da derrubado da liminar pelo afastamento, o desembargador manteve a indisponibilidade de bens e da retenção de 30% dos salários de Almir Neres: “Ressalta-se que tal medida não representa uma antecipação de tutela para que se inicie o ressarcimento de eventual prejuízo, mas medida acautelatória que não ofende ao princípio da presunção de inocência, já que o valor será depositado em conta judicial. Assim, considerando as peculiaridades do caso, o percentual se mostra razoável”.

O vereador Almir Neres havia sido afastado do cargo no último dia 27 de julho, pelo juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Manoel Cruz Doval. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) após a nomeação de uma empregada doméstica (Francisca Pereira da Silva) como assessora de gabinete, porém, ela nunca teria atuado na função. A promotoria acusa o vereador ter ficado com os salários da funcionária fantasma.

Durante as investigações, a promotoria quebrou o sigilo de doméstica, que teria “descoberto” ser funcionária comissionada da Câmara de Vila Velha quando foi entrar com pedido de aposentadoria na Previdência Social. A apuração revelou a ocorrência de saques na conta corrente da suposta servidora, entre os anos de 2010 e 2012. Segundo o MPE, o esquema teria causado enriquecimento ilícito do vereador no total de R$ 154,28 mil, valor que é pedido o ressarcimento ao erário.

Na decisão pelo afastamento, o juiz Manoel Doval avaliou que a concessão das medidas liminares – incluindo o bloqueio dos bens do vereador – como uma medida plausível diante das provas oferecidas pelo órgão ministerial. “Nos vídeos captados na agência do Banestes, pode-se facilmente detectar que o requerido comparecia pessoalmente ao banco e fazia saques na conta da então servidora, inclusive à época do período eleitoral. Registre-se, ainda, que pesa o fato de que ela é iletrada (facilmente constatado pela sua assinatura por digital no depoimento prestado ao MPE) e mesmo assim foi nomeada para cargo técnico”, considerou o magistrado.

A reportagem de Século Diário tentou localizar o vereador Almir Neres e o seu advogado, mas eles não haviam sido encontrados até o fechamento desta matéria. Segundo informações do sistema processual TJES, a Câmara de Vila Velha já foi comunicada sobre a derrubada da liminar pelo desembargador.



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Vereador Almir Neres pode ter que devolver quase R$ 1 milhão aos cofres públicos

Um prejuízo de mais de R$ 150 mil somente com os salários e encargos pagos em nome de Francisca Pereira da Silva. Um dinheiro que ela revelou nunca ter recebido.

O valor foi levantado pelo Ministério Público Estadual, após quebrar o sigilo bancário da mulher que seria funcionária fantasma do gabinete do vereador Almir Neres, conforme a Rede Vitória revelou com exclusividade, em novembro do ano passado. De acordo com o levantamento do Ministério Público, o total depositado pela Câmara Municipal na conta-salário aberta em nome de Francisca foi de quase R$ 130 mil.

Quase a totalidade do dinheiro foi sacada direto nos caixas eletrônicos. Foram 147 saques, em valores de até R$ 1 mil. É exatamente aí que o Ministério Público encontrou evidências do esquema de desvio de recursos. Imagens obtidas a partir das câmeras de segurança das agencias bancárias gravaram o momento em que os saques foram feitos na conta de Francisca. Nos registros é possível ver um homem realizando as operações. Para o MPES, não há dúvida de que este homem é o próprio vereador Almir Neres.

As imagens, feitas em agosto de 2012, mostram um homem, que seria o vereador, sacando dinheiro da conta de Francisca. Outra câmera flagrou um carro, na porta da agência, decorado com propaganda eleitoral do vereador. Em outro saque, realizado também em agosto, o mesmo homem apareceu nas imagens. De acordo com o Ministério Público, no mesmo dia o vereador esteve em um evento e publicou uma foto no Facebook. A semelhança física e das roupas é impressionante. O mesmo acontece em uma nova sequência de imagens, que mostra um saque realizado na mesma conta, em novembro. Para o MPES, o homem que aparece nas imagens é mesmo o vereador. Por isso, a promotoria o denunciou por improbidade administrativa. O Ministério Público pediu o afastamento do vereador, a perda dos direitos políticos, a indisponibilidade dos bens do parlamentar e a devolução do dinheiro aos cofres públicos. Se condenado, Almir Neres pode ter que devolver quase R$ 1 milhão.

Nesta quinta-feira (27), a Justiça Estadual concedeu liminar, bloqueando os bens do vereador e determinando o afastamento imediato do parlamentar. Almir Neres não quis falar com a imprensa. O presidente da Câmara, Ivan Carlini, disse que vai cumprir a decisão assim que for notificado. Por telefone, o vereador Rogério Cardoso, presidente da CPI aberta na Câmara Municipal para investigar o caso, após a denúncia exclusiva da Rede Vitória, disse que o relatório da investigação vai ser apresentado na primeira semana de agosto, após o recesso parlamentar.


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Justiça determina afastamento do vereador Almir Neres após denúncia da TV Vitória

A Justiça Estadual determinou nesta quinta-feira (27) o afastamento imediato do vereador de Vila Velha Almir Neres. Ele é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos por meio de funcionários fantasmas.

O parlamentar trabalhou normalmente nesta quinta-feira e até participou da sessão da câmara. Mas ele pode ser impedido de participar das próximas votações. Isso porque, a decisão da Justiça Estadual, em uma ação movida pelo Ministério Público, determinou o afastamento imediato do parlamentar.

No relatório apresentado pelo MPES, foram apresentadas evidências da participação do vereador em um esquema de desvio de recursos públicos por meio de funcionários fantasmas, nomeados no gabinete do parlamentar. No documento também há imagens registradas pelas câmeras de segurança de uma agância bancária, que registraram o momento em que foram feitos saques na conta corrente aberta em nome de uma suposta funcionária fantasma. Segundo o Ministério Público, o homem que aparece nas imagens seria o próprio vereador. Em outro flagrante, no momento em que a conta corrente é movimentada, a câmera de segurança registra a presença de um veículo estacionado na porta da agência. O carro está caracterizado com propaganda eleitoral do vereador Almir Neres. O documento mostra que a conta em que ocorreram os saques estava registrada em nome de Francisca Pereira da Silva.

O caso foi denunciado com exclusividade pela Rede Vitória, em novembro do ano passado. Na ocasião, a denúncia era de que a desempregada Francisca Pereira da Silva foi nomeada auxiliar de gabinete na Câmara Municipal de Vila Velha, mas disse que nunca recebeu salários da Casa.

A equipe de reportagem da Rede Vitória também revelou que ela recebeu até diárias para participar de cursos, embora tenha admitido ser analfabeta. O caso provocou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vila Velha. A comissão, formada pelos vereadores João Artem, Rogério Cardoso e Waldir do Restaurante, já prorrogou o prazo para apresentação do relatório duas vezes, e até agora não apresentou os resultados da investigação.

A decisão foi publicada na tarde desta quinta-feira. Na liminar, o juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública do Espírito Santo determina, entre outras coisas, a indisponibilidade dos bens do vereador e o afastamento imediato dele. Almir Neres foi procurado pela Rede Vitória, mas preferiu não se manifestar até ser oficialmente notificado pela justiça.

O presidente da Câmara, Ivan Carlini, ficou surpreso ao ser informado da decisão da justiça e promete cumprir a ordem. "Essa Casa ainda não foi notificada. Mas, com certeza, o que a justiça determinar, eu vou cumprir", comentou.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Almir Neres pode perder mandato por improbidade

Partido quer tomar mandato de vereador.

Almir Neres fez uso da verba de gabinete com alimentação em Domingos Martins.

Almir Neres (PSD) usou verba quando era do PRP.

O presidente do PRP de Vila Velha, Marcus Alves, quer para o partido a vaga do vereador Almir Neres, ex-integrante da legenda que foi para o PSD.
A alegação é que, quando estava no PRP, Neres fez uso da verba de gabinete com alimentação em Domingos Martins e em uma choperia de Vila Velha.

O vereador já disse que o estabelecimento trata-se, na verdade, de um restaurante onde ele e a equipe de gabinete faziam refeições e que não bebe, pois é evangélico.

Ainda assim, Marcus Alves diz que não havia necessidade de o parlamentar utilizar a verba. "Ele mora em Vila Velha. Por que não ia almoçar em casa ao invés de gastar dinheiro público com isso?".

Para o presidente municipal do PRP, a imagem do partido saiu arranhada do episódio. "Pelo comportamento antiético dele como vereador, isso foi quebra de decoro parlamentar e ele fez isso quando era do PRP".

Alves diz que procurará o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCES) para tratar da questão ainda nesta semana. Ele quer ainda que a Polícia Federal investigue o caso da verba de gabinete na Câmara.

De acordo com dados do TCES, Almir Neres gastou R$ 77,30 em um restaurante de Domingos Martins no dia 21 de março de 2009, um sábado.

Naquele ano, ele ainda registrou despesas de R$ 5,4 mil na Choperia Casa da Praia, nome oficial do restaurante Timoneiro, na Praia da Costa.

Como justificativa, Neres, que é vice-presidente da Câmara, disse que tem o direito de se alimentar. "Assim como todo ser humano se alimenta, eu também tenho direito a me alimentar. Como havia uma resolução, eu fiz uso simplesmente daquilo que era legal", afirmou.

Procurado pela reportagem, ontem, o vereador disse que não poderia falar pois estava ao volante. Mais tarde ele foi novamente contatado, mas não retornou às chamadas.

Imagem: Reprodução Colunista: Ivan de Freitas


Fonte: G1-ES

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