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sábado, 3 de fevereiro de 2024

PF investiga 'Abin paralela': Assessora de senador do MDB pode ter sido alvo de monitoramento ilegal


A Polícia Federal está conduzindo uma investigação sobre a possível espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em relação a uma assessora do senador Confúcio Moura (MDB-RO) durante o governo de Jair Bolsonaro. Alessandra Maria da Costa Aires, que atua no gabinete do senador, foi supostamente monitorada através de uma ferramenta israelense que rastreava a localização de celulares em todo o país. A investigação revela conexões entre o monitoramento e posicionamentos críticos do senador em relação ao ex-presidente, incluindo votos contrários a políticas do governo e oposição à indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada dos EUA.

A investigação da Polícia Federal sobre a denominada 'Abin paralela' avança, agora centrada no possível monitoramento ilegal de uma assessora do senador Confúcio Moura (MDB-RO). Alessandra Maria da Costa Aires, lotada no gabinete do senador, teria sido alvo de espionagem pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) por meio de uma ferramenta israelense que rastreava a localização de celulares. A conexão entre o monitoramento e as posições críticas do senador em relação ao governo Bolsonaro, incluindo votos desfavoráveis e oposição a nomeações, levanta questões sobre a instrumentalização da Abin para fins políticos. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, já solicitou acesso à lista de parlamentares que foram alvos de monitoramento, enquanto a Abin afirma colaborar com as investigações para esclarecer eventuais irregularidades ocorridas entre 2019 e 2021.

Investigação da Polícia Federal aponta para envolvimento de Jair Bolsonaro em esquema de espionagem ilegal na Abin


Dag Vulpi

A Polícia Federal (PF) teria identificado indícios que apontam para o ex-presidente Jair Bolsonaro recebendo informações do esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conhecido como "Abin paralela", durante a gestão de Alexandre Ramagem. Segundo fontes do portal UOL, elementos da investigação foram apresentados à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A PF alega que dossiês e documentos produzidos pela Abin paralela foram entregues no Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro.

As recentes descobertas da Polícia Federal revelam um possível envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro em um esquema de espionagem ilegal operado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conhecido como "Abin paralela". Sob a gestão de Alexandre Ramagem, a PF teria apresentado elementos de investigação à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Dossiês e documentos produzidos pela Abin paralela, que teriam sido entregues ao Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro, agora estão sob escrutínio da polícia. As suspeitas se somam a inquéritos anteriores que apontaram interferências da família Bolsonaro na PF durante o mandato de Jair Bolsonaro como presidente. A defesa do ex-presidente ainda não se manifestou sobre as acusações, enquanto novas provas são aguardadas a partir de buscas nos endereços de Ramagem e do filho de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro.

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Dag Vulpi

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