Quando um país recorre ao FMI, não recebe apenas dinheiro, mas um pacote de regras cruéis que travam seu futuro. O resultado? Dívidas eternas, austeridade que destrói vidas e a submissão aos interesses de quem lucra com a miséria alheia. Está na hora de entender que o FMI não salva: ele aprisiona.
Sempre que um país recorre ao socorro de um empréstimo do FMI, quando concedido, esse “ajuste” vem acompanhado de uma série de condições que mais se parecem com correntes. São regras criadas ainda na época de Bretton Woods, e que, até hoje, seguem engessando países com imposições perniciosas que jamais produzem os efeitos prometidos por quem as impõe.
Muito pelo contrário, seguir a cartilha de quem detém o poder e o dinheiro global só garante que aqueles que recorrem ao FMI pela primeira vez, seguindo suas “dicas”, dificilmente deixarão de comparecer, repetidas vezes, com o pires na mão.
O FMI é a agiotagem em sua pior versão, garantindo que seus “clientes” nunca deixem de tocar sua campainha, gerando dependência eterna em vez de desenvolvimento autônomo.
Precisamos romper essa lógica que mantém nações inteiras reféns de dívidas impagáveis, abrindo espaço para políticas econômicas que coloquem a dignidade e o bem-estar dos povos acima dos interesses de uma minoria que lucra com a crise e a fome.