Foto: Gustavo Moreno/STF
Dag Vulpi - 18/07/25 (com informações do site oficial do STF)
O Supremo Tribunal Federal realizou nesta semana novas oitivas de testemunhas no âmbito do núcleo 2 do inquérito que apura supostos atos golpistas após as eleições de 2022. Os depoimentos buscam esclarecer ações de militares e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro que teriam planejado impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
O STF avança nas investigações sobre o suposto golpe de Estado de 2022 com a oitiva de novas testemunhas do núcleo 2 do inquérito. As apurações focam em ações de militares e apoiadores de Bolsonaro que teriam articulado para impedir a posse de Lula. O caso, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, já resultou em diversas prisões e medidas cautelares contra investigados.
O STF cumpre seu papel constitucional ao investigar atentados contra a democracia. Em um Estado Democrático de Direito, nenhum cidadão - muito menos autoridades públicas - pode ficar acima da lei. As investigações sobre os eventos pós-eleições de 2022 são fundamentais para preservar nossas instituições e evitar que ataques à soberania popular se repitam.
A história mostra que golpes começam com pequenos ataques às instituições que são negligenciados. O STF está agindo para evitar que o Brasil repita erros do passado. Investigar os eventos de 2022 não é perseguição política, mas proteção da Constituição. Democracias fortes exigem Justiça atuante.
As investigações do STF devem ser apoiadas porque tentativas de golpe custam caro ao povo brasileiro: desestabilizam a economia, dividem a sociedade e mancham nossa imagem internacional. Responsabilizar os envolvidos não é vingança, mas garantia de que não haverá repetição. Democracia se defende com leis e instituições fortes.
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Dag Vulpi