Por
Kelly Oliveira
A
última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC)
neste ano começou na manhã de hoje (5), com expectativa de redução da taxa
básica de juros, a Selic. Hoje será realizada a primeira parte da reunião e
amanhã (6), por volta das 18h20, será divulgada decisão da diretoria do BC.
A
taxa básica de juros, a Selic, poderá chegar ao menor nível da história. Com a
inflação mais baixa, a expectativa de instituições financeiras é que a taxa
básica seja reduzida de 7,5% ao ano para 7% ao ano.
Se
a expectativa se confirmar, será o décimo corte seguido na taxa básica. Em
outubro, o Copom reduziu, por unanimidade, a Selic em 0,75 ponto percentual, de
8,25% ao ano para 7,5% ao ano. Com essa redução, a taxa se igualou ao nível de
maio de 2013.
De
outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada
gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos
meses seguintes. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os
juros básicos da economia.
A
expectativa do mercado financeiro é que a inflação, medida pelo Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), termine este ano em 3,03%, quase no piso
da meta (3%). Essa meta tem como centro 4,5%. Para 2018, a previsão é que a
inflação fique um pouco maior, mas ainda abaixo do centro da meta, em 4,02%.
A
taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais
taxas de juros da economia.
Ao
reajustar a Selic para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que
pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança. Ao reduzir os juros básicos, a tendência do Copom é baratear o
crédito e incentivar a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da
inflação.
tem que fazer igual ao trump
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