Treze
pessoas foram presas hoje (26) em uma operação da Polícia Civil contra um grupo
de milicianos que atuava de forma violenta em Sepetiba, zona oeste do Rio de
Janeiro. Cerca de 200 agentes participaram da ação, que tinha 28 mandados de
prisão preventiva e 64 de busca e apreensão. A investigação durou cerca de 18
meses e foi feita por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.
A
milícia chegava a movimentar cerca de R$ 250 mil por mês extorquindo
empresários e comerciantes da região e explorando serviços clandestinos, como
sinal de TV a cabo e venda de botijões de gás a preços majorados, além do
comércio de terrenos ilegais, que a quadrilha transformava em loteamentos e
vendia sem escritura.
O
delegado Luis Jorge Rodrigues, titular da Delegacia de Santa Cruz e um dos
coordenadores da operação, informou que a quadrilha é investigada por diversos
crimes, entre eles assassinatos, roubos e ameaças de morte.
“Eles
fazem de tudo, desde a venda de terrenos clandestinos, extorsões, expulsão de
moradores de casa, homicídios, latrocínios, usam carros roubados. Na verdade
são verdadeiros marginais, que agiam de forma violenta.”
Segundo
a Polícia Civil, entre os 13 presos está um dos líderes da quadrilha,
identificado como Peterson Luiz de Almeida, de 26 anos, conhecido como Pet. O
principal líder do grupo, Rogério Vitorino, o Rogério Negão, conseguiu escapar.
Também foram apreendidas na operação duas armas de fogo, uma granada, roupas
militares e cadernos com a contabilidade da milícia.
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Dag Vulpi