O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou nesta
terça-feira (13) a transferência do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures do
presídio da Papuda para a carceragem da Polícia Federal em Brasília. A decisão
de Fachin foi motivada por uma informação sobre uma suposta ameaça à vida de
Loures.
Em
petição encaminhada ao Supremo, a defesa do ex-deputado disse que, na semana
passada, o pai de Loures recebeu uma ligação telefônica de um conhecido, que
alertou a família sobre a possibilidade de Loures estar correndo "risco de
vida" caso não concordasse em assinar acordo de delação premiada.
Dessa
forma, os advogados pediram a concessão de prisão domiciliar e uma escolta de
agentes da PF para garantir a segurança de Loures e de sua família. Ao analisar
o caso, apesar de determinar a transferência, Fachin negou os dois pedidos dos
advogados até que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apure o caso.
“Os
fatos narrados, ainda que não estejam desde logo embasados em elementos
probatórios que lhes deem suporte, são graves o suficiente para que se dê ao menos
notícia ao Ministério Público a quem incumbe, no âmbito de suas atribuições,
deflagrar instrumentos voltados à respectiva apuração”, decidiu o ministro.
Na
mesma decisão, Fachin disse que a PF deverá cuidar a integridade física de
Loures. "Até ulterior deliberação, determino a remoção do custodiado
Rodrigo dos Santos da Rocha Loures para a carceragem da Polícia Federal, a quem
incumbo as cautelas necessárias à preservação da integridade física do
requerente".
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