O
presidente Michel Temer se reuniu ontem (19) com o ministro da Defesa, Raul
Jungmann, e os comandantes das Forças Armadas para discutir “a conjuntura
atual”. No encontro, que durou cerca de 1 hora e meia, falou-se do Exército,
Marinha e Aeronáutica no contexto constitucional. O encontro com Jungmann
estava marcado para a parte da manhã na agenda de Temer, mas foi remarcada para
às 17h. De manhã, Temer recebeu no Palácio do Jaburu a visita do advogado Antonio
Cláudio Mariz, seu amigo pessoal.
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Em
nota divulgada pelo Centro de Comunicação Social do Exército, o general Villas
Bôas, Comandante do Exércio, disse que “a atuação da Força Terrestre tem por
base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade”.
“Convocados
pelo ministro da Defesa, os três comandantes de Força compareceram a uma
audiência com o presidente da República, em que foi discutida a conjuntura
atual. No encontro foi destacada a unidade de pensamento das Forças e a subordinação
perene aos ditames constitucionais. O general Villas Bôas, Comandante do
Exército, reafirma que a atuação da Força Terrestre tem por base os pilares da
estabilidade, legalidade e legitimidade”, diz a nota.
Além
de Jungmann e os representantes das Forças Armadas, Temer também recebeu
aliados políticos no Palácio do Planalto. A assessoria do presidente, no
entanto, não divulgou informações sobre nenhuma das reuniões.
O clima
de alívio visto no Palácio do Planalto após a divulgação do áudio do
empresário Joesley Batista – onde não ficou confirmada a acusação de que Temer
teria comprado o silêncio o ex- deputado Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio
Funaro – durou só a noite de ontem. O surgimento de novas denúncias na
manhã de hoje deixou o presidente e os assessores em reuniões na maior parte do
dia.
Dessa vez a casa caiu mesmo. Ficou difícil pro Temer. Melhor seria para o presidente formalizar sua renúncia e deixar o cargo
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