O
PPS divulgou nota hoje (18) em que informa ter deixado a base aliada do
presidente Michel Temer. Em nota, o partido diz que, diante da delação premiada
“de sócios da JBS envolvendo o presidente Michel Temer e da gravidade da
denúncia”, decidiu deixar o governo federal.
O
partido, que detinha duas pastas no governo, informou que o ministro da
Cultura, Roberto Freire, entregou ao presidente Temer seu pedido de afastamento
do cargo. Já o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que também é filiado ao
partido, de acordo com a nota, “irá permanecer na função pela relevância de sua
área de atuação de segurança do Estado brasileiro neste momento de crise e
indefinições”.
Mais
cedo, as bancadas do PPS na Câmara dos Deputados e no Senado Federal divulgaram
nota em que afirmam que, se “for confirmado o teor da delação do empresário
Joesley Batista, o presidente Michel Temer precisa renunciar imediatamente para
a preservação dos interesses do Brasil, com a manutenção da recuperação da
economia, a retomada do crescimento e a geração de empregos.” O PPS tem uma
bancada de nove deputados e um senador.
Outro
partido, o recém-criado Podemos (antigo PTN) divulgou nota dizendo que deixa a
base aliada de Temer. Com 13 deputados, o Podemos integrava o bloco parlamentar
do PP e do PTdoB, também da base aliada.
Em
carta assinada pela presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu (SP),
e pelo líder da legenda na Câmara, deputado Alexandre Baldy (GO), a sigla diz
que assumirá posição de "independência" em relação ao governo.
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