O
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou hoje (9) que o depoimento
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja gravado também por uma equipe
indicada pelo petista. Habitualmente é feita uma gravação oficial das oitivas
do processo. Lula será interrogado amanhã (10), em Curitiba, na condição de réu
de uma das ações penais a que responde no âmbito da Operação Lava Jato.
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O
pedido de habeas corpus já havia sido negado em primeira instância
pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Os advogados do
ex-presidente recorreram da decisão, sob o argumento de que "é importante
capturar a completude do ato judicial para observar as expressões faciais e
corporais não somente do acusado, mas também do Ministério Público Federal
[MPF] e do juízo".
O
juiz federal Nivaldo Brunoni entendeu que não há ilegalidade na decisão de
Moro. "Nunca transitou por este tribunal inusitado pedido, tampouco
notícia de que a gravação oficial realizada pela Justiça Federal tenha sido
prejudicial a algum réu", argumentou.
A
audiência de amanhã marcará o primeiro encontro presencial entre Lula e Moro.
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