O
governo federal ainda não calculou o impacto financeiro das últimas mudanças
anunciadas pelo relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur
Maia (PPS-BA), que incluiu na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16 os
agentes penitenciários, agentes socioeducativos e policiais legislativos entre
os servidores com direito à aposentadoria com idade reduzida.
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“Ainda
estamos fazendo os cálculos e divulgaremos [os efeitos] o mais rápido
possível”, disse hoje (3), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo o
ministro, até ontem (2), quando Maia anunciou que atenderia à reivindicação dos
profissionais, o governo calculava que as mudanças já feitas na proposta
original enviada ao Congresso Nacional reduzem em 24% a economia global que o
governo pretendia fazer em relação ao pagamento dos benefícios previdenciários
futuros.
“Os
cálculos feitos até ontem ainda estavam dentro dos parâmetros aceitáveis [pelo
governo], que é [a manutenção] de algo em torno de um efeito fiscal equivalente
a 76% do originalmente proposto. Isso é algo que está dentro do patamar que
prevíamos”, acrescentou o ministro, alegando que, em uma democracia, é normal
que os vários setores interessados defendam seus interesses. “O importante é
que o benefício fiscal seja substancial para que o país volte a crescer e a
criar emprego.”
Meirelles
disse esperar que o plenário da Câmara dos Deputados vote as mudanças das
normas previdenciárias ainda este mês. “Quanto mais cedo, melhor, por uma
questão de expectativa da sociedade”.
O
ministro voltou a declarar que os indicadores econômicos já dão indícios de que
a atividade produtiva voltou a crescer nos últimos meses. Disse, no entanto,
que uma pequena desaceleração deve ocorrer no segundo trimestre em comparação
ao primeiro trimestre deste ano. Por isso, seria precipitado falar em revisão
da expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas
produzidas em um país) para este ano, que é da ordem de 0,5%.
“Uma
série de indicadores, como consumo de energia, transporte de cargas, aumento do
fluxo de veículos pesados e produção de aço, entre outros, que demonstram que a
economia está crescendo e deve ter atingido um crescimento anualizado de 3% no
primeiro semestre”, disse o ministro durante o 9º Fórum Liberdade de Imprensa e
Democracia, realizado hoje, em Brasília. “Esperamos que caia um pouquinho no
segundo trimestre e que, depois, volte a se recuperar e retorne a esse ritmo
atual”.
Meirelles
afirmou que, por sugestão do Brasil, o Banco Mundial está prestes a divulgar os
resultados de uma auditoria nas contas da Previdência Social. A convite do
Brasil, uma equipe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE) também vai auditar, de forma independente, as contas da Previdência.
nao vai mudar nada pra quem se aposenta com salario minimo..........
ResponderExcluire por idade ou seja a maioria...............
o medo e de perde privilegios de poucos.