Não
fosse trágica seria cômica a justificativa do ‘des’presi’vel’dente’ Temer.
Com
a maior desfaçatez ou “cara lavada” como dizia minha saudosa mãe, ele tenta,
como sempre enganar o povo dizendo que o tempo de contribuição “cairá” de 45
para 40 anos. Oras bolas senhor ‘des’presi’vel’dente’, pra sua informação o
tempo mínimo de contribuição é de 25 anos, e não 45 como o senhor tenta nos
fazer crer. Lembro-lhe que a proposta apresentada por esse nanico político e
relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia, citado
nas delações da operação lava jato, ainda não foi aprovada, portanto ‘des’presi’vel’dente’,
não tente nos enganar mais uma vez.
O
presidente Michel Temer confirmou ontem (17) que a proposta de reforma da
Previdência feita pelo governo reduzirá de 49 para 40 anos tempo de
contribuição para aposentadoria com salário integral. “Acabou aquela história de precisar 49 anos para poder se aposentar. [O
tempo máximo de contribuição] caiu para 40 anos”, disse Temer em entrevista
ao telejornal SBT Brasil.
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De
acordo com a nova regra, explicada pelo presidente na entrevista, o trabalhador
poderia se aposentar com 25 anos de contribuição, recebendo 70% do salário. A
partir daí, haveria um aumento progressivo do valor da aposentadoria para cada
ano trabalhado. Nos cinco anos seguintes, 1,5% a mais e, a partir dos 31 anos
de contribuição, o trabalhador teria um aumento de 2% no valor da
aposentadoria.
A
possibilidade de mudança havia sido adiantada pelo presidente da Comissão
Especial da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, Carlos Marun
(PMDB-MS). O deputado, no entanto, não tinha entrado em detalhes sobre o
tamanho da redução no tempo de contribuição.
Idade
mínima para mulheres
Temer
admitiu que o governo poderá propor uma idade mínima para mulheres menor que 65
anos. Ele disse que “não é improvável” haver uma mudança nesse sentido. “Não é
improvável que nós tenhamos um tempo de contribuição menor para as mulheres”,
disse o presidente.
O
presidente se reuniu com a bancada feminina da base aliada no final da tarde de
hoje, junto com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o relator da
comissão da reforma, Arthur Maia (PPS-BA), Marun, e outros membros da equipe
que vem participando das várias reuniões sobre o tema.
A
idade mínima é, como disse o próprio Michel Temer, a “espinha dorsal” do texto
da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que trata da reforma da
Previdência. O governo, para aprovar o texto, vem cedendo, como nos cinco pontos anunciados por Maia no início de
abril, e no tempo de contribuição. As mudanças, nas contas da área econômica do
governo, vai tirar R$ 200 bilhões da capacidade de redução do déficit da
Previdência.
“Pela
área econômica, no projeto original haveria, no período de dez anos, uma
redução no déficit de R$ 800 bilhões. Com essas negociações que foram feitas,
acho que a redução cai para R$ 600 bilhões. A pergunta que se faz é a seguinte:
é melhor reduzir o déficit em R$ 600 bilhões ou não fazer nada? Evidentemente
que é melhor reduzir o déficit em R$ 600 bilhões”, disse Temer.
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