Agência
Brasil
O
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse hoje (3)
que não há prazo para a conclusão do julgamento do pedido de cassação da chapa
Dilma-Temer e que a corte é “cautelosa” em ações deste tipo.
Começou
hoje, às 9h e, inicialmente, estão previstas quatro sessões do tribunal para
análise do caso.
“Em geral, o tribunal é muito cauteloso
nessas questões. Veja que nós temos outros processos, mais dois processos de
cassação de governadores, e os relatores que se debruçaram sobre o tema
trouxeram seu voto, que é o caso do Tocantins, e é o caso do Amazonas e, em
seguida houve pedido de vista”, disse o ministro antes de participar de uma
aula inaugural na Faculdade de Direito do Instituto de Direito Público de São
Paulo.
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Segundo
Gilmar Mendes, eventuais pedidos de vista no processo que investiga a chapa
Dilma-Temer serão analisados durante o julgamento. “Isto terá de ser analisado tendo em vista a realidade. Certamente,
todos se apressam. Em geral, não há pedido de vistas a perder de vista, mas nós
estamos falando de um relatório de 1.086 páginas, de um processo de dezenas de
milhares, estamos falando de um processo complexo”, disse o presidente do
TSE.
Segundo
Gilmar Mendes, até agora apenas o relator do processo no TSE, ministro Herman
Benjamin, debruçou-se com profundidade sobre o caso. “Agora que o tribunal passa a fazer uma análise mais cuidadosa de todo o
tema com todas as suas implicações.”
Perguntado
se uma eventual cassação da chapa Dilma-Temer poderia gerar impactos negativos
na economia e na governabilidade do país, Mendes não quis comentar a
possibilidade, mas disse que os juízes irão considerar a repercussão que a
decisão poderá ter. “O tribunal, na
verdade, faz análise de toda a complexidade do tema, tendo em vista toda a sua
repercussão.”
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