O bloqueio dos
serviços do Whatsapp, determinado ontem (2) pela justiça de Sergipe, foi
criticado pelo diretor executivo do Whatsapp, Jan Koum, em sua conta no
Facebook. “Mais uma vez milhões de brasileiros inocentes estão sendo punidos
porque um tribunal quer que o Whatsapp entregue informações que nós
repetidamente dissemos que não temos”, disse.
Ele explicou
que o aplicativo faz a criptografia das mensagens para manter as informações
dos usuários seguras. “Quando você manda uma mensagem criptografada, ninguém
mais pode ler - nem mesmo nós”, alegou Koun. Além disso, o Whatsapp não guarda
os históricos das conversas nos servidores, alegou.
Jan Koum disse
que a empresa está trabalhando para reativar o serviço o mais rápido possível,
e ratificou que o Whatsapp não tem intenção de comprometer a segurança de
bilhões de usuários pelo mundo todo.
Ele já havia
criticado anteriormente a justiça brasileira quando houve outro bloqueio do Whatsapp, em dezembro do ano passado.
Em nota, o WhatsApp disse que está desapontado com a decisão, que
pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do serviço.
O WhatsApp
está bloqueado em todo o país desde às 14h de ontem, por determinação do juiz
Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto, em Sergipe. A medida vale inicialmente
por 72 horas, mas, se houver uma liminar derrubando a decisão, o serviço pode
ser retomado antes desse prazo.
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Dag Vulpi