A renda per
capita média do brasileiro em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre os R$
2.252 do Distrito Federal - o maior valor em todo o país - e os R$ 509 do
Maranhão, o de menor peso. Em fevereiro de 2014, a renda era de R$ 1.052. As
estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para
as 27 unidades da Federação, são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgadas hoje (26) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As informações
também estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e servirão de
base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme
definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. Pelos dados
divulgados, se destacam pelo lado positivo, além do Distrito Federal, seis
estados com renda per capita acima da média nacional de R$ 1.113.
Pela ordem,
aparecem São Paulo, a segunda maior renda per capita do país (R$
1.482; Rio Grande do Sul (R$ 1.435); Santa Catarina (R$ 1.368); Rio de Janeiro
(R$ 1.285); Paraná (R$ 1.241); e a Bahia (R$ 1.128). Além do Maranhão, com R$
509, também aparecem com rendimento médio per capita bem abaixo da
média nacional, Pernambuco (R$ 598); Pará (R$ 672) e Ceará (R$ 680).
O
que é
A Pnad
Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações
socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500
municípios. Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são resultado da soma
dos rendimentos do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no
mês de referência da entrevista, considerando todos os residentes em um
domicílio.
Ao divulgar o
rendimento domiciliar, o IBGE atende ao que dispõe a lei complementar 143/2013,
que estabelece novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e
do Distrito Federal (FPE) e os compromissos assumidos quanto à definição dos
valores a serem repassados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aos
municípios.
Os valores que
estão sendo informados ao TCU foram obtidos a partir dos rendimentos brutos do
trabalho e de outras fontes, recebidos no mês de referência da entrevista,
tomando o acumulado das primeiras visitas do 1º, 2º, 3º e 4º trimestres da Pnad
Contínua que compõem o ano de 2015. No cálculo, são analisados todos os
rendimentos. Os moradores são considerados no cálculo, inclusive os
classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos
empregados domésticos.
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