As primeiras
definições para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para 8
de novembro deste ano, serão decididas nesta segunda-feira (1), em convenções
partidárias no estado de Iowa. Por ser a primeira escolha de delegados que vão
ser enviados para as convenções nacionais, em julho, a mídia norte-americana
vem dando grande destaque para o evento.
Para
analistas, Iowa é um estado pequeno, com poucos eleitores e, portanto, não
produzirá impacto forte nos Estados Unidos em termos de presença de delegados
nas convenções nacionais. “O que faz a convenção de Iowa ter uma enorme
exposição na mídia é que o evento será um filtro para os candidatos”, disse o
professor da Escola de Mídia e Jornalismo da Carolina do Norte, Paul O'Oconnor.
“Imagine um
torneio esportivo em que as primeiras rodadas servem para eliminar os
competidores mais fracos: assim vai funcionar a convenção de Iowa e também a
convenção de New Hampshire, que se realizará em 9 de fevereiro”, acrescentou
O'Connor.
Segundo o
professor, essas duas primeiras convenções vão desestimular os financiadores de
campanha a repassar dinheiro e dar apoio aos candidatos com desempenho fraco.
Depois de Iowa e New Hampishire, outros 48 estados escolherão seus delegados
para as convenções nacionais.
Segundo o
professor Ferrek Guillory, também da Escola de Mídia e Jornalismo da
Universidade da Carolina do Norte, as convenções de Iowa alcançaram importância
em 1976, quando os delegados do estado impulsionaram a candidatura de Jimmy
Carter, um governador, até então, relativamente desconhecido do estado da
Geórgia, em sua corrida à presidência dos Estados Unidos. Desde então, a
importância das prévias de Iowa depende das circunstâncias do ano eleitoral.
Pesquisa do
jornal norte-americano Des Moines Register informa que, entre os
republicanos, o candidato mais cotado é Donald Trump, com 28%; seguido por Ted
Cruz (23%), e por Marco Rubio (15%). Também foram avaliados os seguintes
republicanos: Ben Carson (10%), Rand Paul (5%) e Chris Christie (3%). Jeb Bush,
John Kasich e Carly Fiorina ficaram com 2% da preferência dos eleitores.
Pelo lado dos
democratas, Hillary Clinton é a primeira escolha com 45%, seguida de Bernie
Sanders, com 42%, e Martin O'Malley, com 3%. O atual presidente Barack Obama é
inelegível para um terceiro mandato.
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