A presidenta
Dilma Rousseff pediu ontem (21) aos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do
Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, que trabalhem com metas
realistas e factíveis e que façam o que for preciso para retomar o crescimento.
Os novos ministros tomaram posse à tarde no Palácio do Planalto.
“Três
orientações imediatas eu levo aos ministros da área econômica: trabalhar com
metas realistas e factíveis para construir credibilidade, atuar para
estabilizar e reduzir consistentemente a dívida pública e fazer o que for
preciso para retomar o crescimento sem guinadas e sem mudanças bruscas atuando
neste ambiente de estabilidade, previsibilidade e flexibilidade. Desejo muita
sorte aos ministros e tenho plena confiança na sua capacidade. Espero, Nelson e
Valdir, que vocês se saiam bem nas tarefas urgentes e sejam vitoriosos na
construção das bases para um novo ciclo de crescimento sustentável”, afirmou
Dilma.
A presidenta
acrescentou que o governo perseguiu em 2015 uma estratégia de estabilização
fiscal que continuará guiando sua administração “nos próximos anos com metas
realistas e transparentes”.
“Precisamos ir
além da tarefa de cortar gastos e colocar as contas em dia, estabelecendo
prioridade também para retomada do crescimento e a construção do ambiente de
confiança favorável à ampliação dos investimentos. Ainda há tarefas
importantíssimas da fase de arrumação das contas públicas. Há medidas
imprescindíveis a aprovar sem as quais o equilíbrio não será mantido e a
retomada do crescimento será muito dificultada. Temos pela frente a negociação
com o Congresso para a prorrogação DRU [Desvinculação de Receitas da União] e a
recriação da CPMF [Contribuição sobre Movimentação Financeira]”, disse.
A presidenta
também lembrou da necessidade da Reforma da Previdência para assegurar a
sustentabilidade no médio e longo prazo.
Na sexta-feira
(18), Dilma fez a substituição de Joaquim Levy por Barbosa no comando do
Ministério da Fazenda. Barbosa era ministro do Planejamento. Para o lugar de
Barbosa, a presidenta nomeou o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU),
Valdir Simão.
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